Ibovespa futuro abre em baixa
Atualizado às 9h14min
O Ibovespa futuro (INDV17 – com vencimento para 18 de outubro) abriu em baixa. No horário acima caía 0,50% aos 71.475 pontos.
Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.
Com relação às commodities, o petróleo (WTI) tinha leve queda e o minério de ferro spot em Qingdao, na China, caiu 1%.
A tensão voltou ao sudeste asiático. A Coreia do Norte lançou nesta terça-feira um míssil balístico que sobrevoou o Japão. O premiê japonês Shinzo Abe afirmou que o míssil norte-coreano “é uma ameaça grave” e pediu ao Conselho de Segurança da ONU para que convocasse uma reunião de emergência”. A Coreia do Norte também afirmou que os EUA estão levando a península à “explosão”.
O lançamento do míssil trouxe de novo a aversão ao risco nas Bolsas do mundo inteiro.
No radar dos investidores nesta terça está também uma possível nova denúncia do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente Michel Temer.
Essa denúncia pode ser apresentada durante a viagem de Temer à China. O peemedebista embarca nesta terça para uma reunião dos Brics. Na agenda de Temer estará a apresentação aos chineses do programa de privatizações e de concessões.
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que o Palácio do Planalto está “preparado” para enfrentar uma possível nova denúncia a ser oferecida pela Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer. Segundo Padilha, os indicadores mostram que a economia está se descolando da política e, sob esse ponto de vista, deixa de ser impactada por notícias negativas.
Com a ausência de Temer, o presidente da Câmara Rodrigo Maia, assume o Planalto. Analistas avaliam que isso pode dificultar a votação de temas da agenda econômica, como a TLP (Taxa de Longo Prazo) que ainda precisa ser apreciada no Senado e ser votada até dia 6 de setembro, ou perderá a validade.
Também está na pauta o projeto de lei sobre a revisão da meta fiscal encaminhado pelo governo ao Congresso Nacional e que deverá ser votado pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) em reunião convocada para a tarde desta terça.
Se for votado pela comissão, o projeto poderá ser levado à votação na sessão do Congresso Nacional destinada à apreciação de vetos presidenciais, convocada para a noite de terça.
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