Atualizada às 17h20
O Ibovespa fechou em alta de 0,44% aos 71 mil 329 pontos. O índice encerrou o pregão na máxima do dia e renovou o maior patamar desde 2011.
Embraer (EMBR3) liderou os ganhos do Ibov com alta de 4,1%. Cemig (CMIG4) subiu 2,2%.
Sabesp (SBSP3) se valorizou 2% após anunciar negociação com a prefeitura de Guarulhos para receber uma dívida bilionária do município.
Eletrobras (ELET3) liderou as perdas com queda de 2,6%.
Em âmbito global, a tensão voltou ao sudeste asiático, o que preocupou os mercados.
A Coreia do Norte lançou nesta terça-feira um míssil balístico que sobrevoou o Japão. O premiê japonês Shinzo Abe afirmou que o míssil norte-coreano “é uma ameaça grave” e pediu ao Conselho de Segurança da ONU para que convocasse uma reunião de emergência”. A Coreia do Norte também afirmou que os EUA estão levando a península à “explosão”.
Aqui no Brasil, na política, o presidente do Congresso Nacional, senador Eunício Oliveira, deu início à votação de vetos presidenciais em sessão conjunta da Câmara e do Senado na tarde desta terça-feira. Os parlamentares vão analisar vetos do presidente Michel Temer a 16 projetos de lei e começaram pelos que poderão ser votados sem a necessidade de uso do painel eletrônico.
Diante da dificuldade de atingir quórum entre os deputados, o presidente Eunício Oliveira comunicou que só liberará o plenário da Câmara após a votação de todos os vetos. A intenção é limpar a pauta do Congresso para que os parlamentares possam votar o projeto de lei que trata da mudança na meta fiscal assim que ele for liberado pela Comissão Mista de Orçamento (CMO).
No entanto, o próprio presidente do Congresso admite que a votação da meta na CMO não deverá ocorrer ainda hoje. “Vamos ter a sessão do Congresso, não há tempo para discutir e votar a meta hoje, mas eu vou conversar com o presidente da CMO, senador Dário Berger (PMDB-SC), para ver o trâmite que eles vão dar e para que eu possa convocar ou não outra sessão do Congresso para, aí sim, votar a chamada meta fiscal”, disse.
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), entretanto, está confiante de que será possível aproveitar a sessão conjunta para votar a mudança na meta ainda hoje. Ele ressaltou que o projeto precisa ser aprovado o quanto antes para “destravar o funcionamento da máquina pública”.
As novas metas fiscais passaram de R$ 139 bilhões de déficit em 2017 e 129 bilhões de déficit em 2018, para R$ 159 bilhões em cada ano.
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