O presidente da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal, Carlos Eduardo Sobral, criticou a forma como foi feita a comunicação da Operação Carne Fraca ao público.
Sobral disse que houve um “equívoco de comunicação” por parte da Polícia Federal ao afirmar que a Operação ‘Carne Fraca’ foi a maior da história da polícia. Ele afirmou que o termo se refere ao número de mandados expedidos e cumpridos, mas não tem relação com os “valores investigados, importância e relevância social”. Ele frisou que nesse aspecto pode ter ocorrido um erro.
Já o presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais, Luís Bourdens, foi mais longe e criticou o delegado Maurício Moscardi Grillo, que coordenou a operação.
Bourdens disse que Moscardi não “tem a menor condição de ser apresentado como coordenador de qualquer operação. Seu tempo na PF por si só já justifica sua inexperiência para tratar de assuntos delicados como o eventual abalo econômico advindo de uma grande operação como a Carne Fraca”.
Ele afirmou que a postura dos agentes federais na Operação Carne Fraca foi “irrepreensível”.
Boudens explicou que os agentes não participam nem da divulgação nem da comunicação após o fim das operações.
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