Sanepar pede compensação após substituição do IGP-M pelo IPCA no reajuste tarifário

25 de janeiro de 2021 • Por Redação

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Publicado às 18h06min

A Sanepar (SAPR11) pediu compensação após substituição do IGP-M pelo IPCA no Reajuste Tarifário.

A informação consta em comunicado enviado ao mercado no fim da tarde desta segunda, 25.

“Comunica, ainda, que encaminhou para a Agepar, nesta data, pedido de compensação dos valores oriundos da substituição do IGP-M pelo IPCA no Índice de Reajuste Tarifário-IRT do ano de 2020”, informou no comunicado onde divulgou ainda que está elaborando suas contribuições à consulta pública sobre a 2ª revisão tarifária.

No final de dezembro do ano passado o conselho diretor da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Paraná (Agepar) aplicou índice de reajuste tarifário anual de 5,11236% a partir de 5 de fevereiro de 2021.

Houve a alteração do indexador: em vez do IGP-M, índice que saltou 23,14% em 2020, foi usado o IPCA, que subiu 4,52%.

De acordo com o comunicado da Agepar à época, eventuais perdas de receita decorrentes da não-aplicação do índice de reajuste serão analisadas no processo de revisão tarifária periódica.

Revisões

A polêmica revisão tarifária pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Paraná levou vários bancos a rebaixar a companhia e qualificar o caso de intervenção. Os preços das units SAPR11 tiveram queda acentuada.

O Bradesco BBI reduziu a recomendação para a unit de “neutra” para “underperform” (estimativa de desempenho abaixo da média do mercado), com preço-alvo de R$ 22.

No começo do mês o banco suíço Credit Suisse reduziu a recomendação para as units da Sanepar de “neutra” para “underperform”, além de diminuir o preço-alvo de doze meses de R$ 29,30 para R$ 27,10.

Já a agência de classificação de risco Fitch alertou que a continuidade da política tarifária que penalize geração de caixa deverá pressionar ratings (leia a matéria completa aqui).