CVM abre processo para analisar relatório do UBS que afundou ações do IRB
Publicado às 14h01min
Atenção: esse texto abaixo amplia as informações divulgadas em uma nota pela manhã
Foi aberta pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) um processo para analisar reclamações e denúncias feitas por investidores após um relatório do Banco UBS BB sobre o IRB (IRBR3).
Após o relatório os papéis da resseguradora tiveram forte baixa.
De acordo com o jornal Valor Econômico, depois de questionamentos de investidores, a Comissão de Valores Mobiliários decidiu abrir um processo para analisar o relatório.
Segundo o jornal, a CVM recebeu cerca de 40 reclamações sobre o assunto entre o dias 6 e 9 de outubro.
O relatório
No dia 5 de outubro o UBS recomendou a venda das ações do IRB com o preço-alvo em R$ 4,60. A recomendação anterior era de compra, com preço-alvo de R$ 48. No dia 6 de outubro as ações IRBR3 desabaram -17,11%. No dia 7, afundaram -10,18%.
No relatório da instituição financeira, Mariana Taddeo e Kaio Prato afirmaram que na cotação atual (no dia 5 a ação fechou cotada em R$ 8,65) a análise sugeria que o mercado precifica o Retorno Sobre o Patrimônio Líquido (ROE) em 20% no longo prazo e índices de sinistralidade em 62%, o eles acreditavam ser “muito alto”.
Também citaram que a reconstrução da empresa deve levar algum tempo, já que o IRB tenta superar problemas de governança corporativa.
O processo
Quando a CVM abre um processo após denúncias é para averiguar se houve irregularidade. Se houver, a autarquia inicia um processo administrativo sancionador. Se não forem confirmadas as denúncias, o processo é arquivado.
A cotação
O relatório veio a público após uma forte alta de 63% dos papéis do IRB em apenas 10 pregões.
Nesta quinta, 15, as ações tinham às 14h queda de -3,35% cotadas em R$ 6,92. No ano as ações têm queda de -80%.
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