Ibovespa fecha em alta com Petrobras subindo mais de 4%
Atualizada às 17h10
O Ibovespa fechou em alta nesta quarta-feira e recuperou os 63 mil pontos.
Petrobras (PETR4) subiu mais de 5% e ajudou o índice. A estatal registrou lucro no último trimestre do ano passado (detalhes abaixo).
Destaque ainda para BM&FBovespa (BVMF3) que ficou entre os maiores ganhos do Ibovespa. O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou a combinação de atividades da Bolsa com a Cetip (CTIP3). As ações da Cetip se valorizaram 1,2%.
Vale (VALE5) teve alta de 1,4%.
Cemig (CMIG4) diminuiu as perdas no fim do pregão após desabar até 4% no intraday. O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, decidiu revogar uma liminar concedida por ele mesmo que mantinha a Cemig na titularidade da concessão da Usina Hidrelétrica de Jaguara. A decisão é uma vitória para a União.
MAIORES ALTAS DO IBOVESPA
MAIORES QUEDAS DO IBOVESPA
Cade aprova fusão entre Bovespa e Cetip
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) aprovou, nesta quarta-feira, a combinação de atividades entre a BM&FBovespa (BVMF3) e a Cetip (CTIP3).
A consumação da operação depende de todas as condições suspensivas, conforme fato relevante disponível em bmfbovespa.com.br/ri.
Segundo a Bovespa, a “integração das atividades reforçará de modo significativo o modelo de negócio da nova empresa, tornando-a mais completa para enfrentar um ambiente de mercado dinâmico e internacionalmente mais competitivo”.
Petrobras e seu balanço
O lucro líquido da Petrobras (PETR4, PETR3) no 4T16 foi R$ 2.510 milhões. No ano, o prejuízo foi de R$ 14,8 bi.
O lucro operacional foi R$ 11.811 milhões, comparado ao prejuízo de R$ 10.032 milhões no 3T-2016 devido, principalmente, à redução do impairment, redução de 25% nas despesas financeiras líquidas, aumento de 12% nas exportações, recuo de 6% nas despesas com vendas, gerais e administrativas e ganho de capital bruto de R$ 2.947 milhões com a venda da participação no bloco exploratório BM-S-8 (Carcará).
O EBITDA ajustado foi de R$ 24.788 milhões no 4T-2016, 11% superior ao 3T16 e de R$ 88.693 milhões em 2016, 16% superior ao ano de 2015. Segundo a petroleira, isso se deve em função das maiores margens de diesel e gasolina e dos menores gastos com importações e participações governamentais.
A margem EBITDA ajustado foi de 35% no 4T-2016.
Em 2016, o fluxo de caixa livre foi de R$ 41.572 milhões, 2,6 vezes superior ao registrado no exercício de 2015, refletindo a redução de investimentos em 32% e a maior disciplina na utilização de capital. Foi o sétimo trimestre consecutivo de fluxo de caixa livre positivo, atingindo R$ 11.953 milhões no 4T-2016, inferior em 27% ao registrado no 3T-2016.
De acordo com o balanço, houve a diminuição do endividamento bruto, em 22%, passando de R$ 493.023 milhões, em 31.12.2015, para R$ 385.784 milhões, uma redução de R$ 107. 239 milhões. A estatal afirma que isso se deve ao pré-pagamento e amortização de dívidas, utilizando recursos de desinvestimentos e de geração operacional e à apreciação do real em 16,5%.
O endividamento líquido reduziu em 20%, passando de R$ 392.136 milhões para R$ 314.120 milhões. Em dólares, o decréscimo foi de 4% no endividamento líquido (US$ 4.044 milhões), que passou de US$ 100.425 milhões em 31.12.2015, para US$ 96.381 milhões em 31.12.2016.
Lucro da Kroton
A Kroton (KROT3) teve lucro líquido ajustado totalizou R$ 487,6 milhões no 4T16, um crescimento de 19,3% em relação ao montante de R$ R$ 408,8 milhões apresentado no mesmo período de 2015.
No ano, o lucro líquido ajustado registrou R$ 2,0 bilhões, com margem de 38,3%, melhora de 4,4 p.p. quando comparado com o do ano anterior.
O EBITDA ajustado de R$ 528,7 milhões no 4T16, apresentando um crescimento de 2,0% sobre o do 4T15.
Já a margem EBITDA ajustada ficou praticamente estável ao atingir 38,8%. Se expurgados os efeitos de Uniasselvi no 4T15, o EBITDA ajustado foi 5,2% superior.
Em 2016, o EBITDA ajustado atingiu R$ 2.300,3 milhões com uma margem de 43,9%.
Acesse o release de resultados aqui.
Cetip sobre JCP
A Cetip( CTIP3) afirmou que não houve alteração nos valores do pagamento de Juros sobre Capital Próprio bruto (R$ 0,1144154859) e líquido (R$ 0,0972531631) por ação, aprovados em Reunião Extraordinária do Conselho de Administração realizada em 15 de março de 2017.
O pagamento será realizado em 31 de março de 2017 e tomará como base a posição acionária do final do pregão da BM&FBOVESPA em 21 de março de 2017. As ações da companhia passarão a ser negociadas na condição ex-direitos a partir desta quarta-feira, 22 de março.
S&P reafirma rating da Locamérica
A Locamérica (LCAM3) teve o ratings ‘brA+’ reafirmado pela agência S&P após anúncio de aquisição da Auto Ricci. A perspectiva permanece estável.
A empresa de locação de frotas anunciou recentemente a combinação de negócios com a também empresa de locação de frotas Auto Ricci.
A S&P afirma que a perspectiva estável reflete “a expectativa de métricas de crédito resilientes, mesmo considerando o processo de crescimento mais agressivo da empresa e um ambiente competitivo ainda acirrado”.
Lançamento de satélite adiado
A Telebras (TELB4) informou que por causa de uma greve na Guiana Francesa, de onde será lançado seu satélite SGDC, a empresa Arianespace decidiu adiar o lançamento. A nova data de lançamento ainda não foi confirmada.
Paulo Cesar Peixoto de volta à GPC
A GPC Participações (GPCP3) informou que Paulo Cesar Peixoto de Castro Palhares foi reconduzido aos cargos de Presidente dos Conselhos de Administração da Companhia e de sua controlada GPC Química.
O executivo também assumiu novamente a posição e de membro do Conselho de Administração da controlada Apolo Tubos e Equipamentos.
O retorno ocorre conforme decisão proferida em 17 de março de 2017 pelo Juízo da 7ª Vara Empresarial da Comarca Central do Estado do Rio de Janeiro.
A decisão foi fundamentada na sentença proferida em 8 de março de pelo Juiz Sérgio Moro, titular da 13ª Vara Federal da Comarca de Curitiba, que absolveu Paulo Cesar Peixoto de Castro Palhares e o Sr. Carlos Eduardo de Sá Baptista (Diretor Presidente e membro do Conselho de Administração da Apolo Tubulars) de todas as acusações em uma denúncia oferecida pelo Ministério Público.
IPCA- 15 desacelera
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) teve variação de 0,15% em março, bem menos do que os 0,54% de fevereiro. Desde março de 2009, quando o índice situou-se em 0,11%, não há registro de resultado mais baixo para os meses de março.