Veja por que Marfrig sobe, dividendos no radar da Vale, notícia da Oi e da Sabesp
Publicado às 11h12min
Vale
Segundo o jornal Valor Econômico, o Conselho de Administração da Vale deve discutir retomada do pagamento de dividendos aos acionistas. A notícia foi atribuída a uma fonte não identificada “próxima aos sócios da empresa”.
Ainda de acordo com a publicação, se houver consenso no comitê, o assunto deverá ser discutido pelo conselho na próxima semana. O pagamento de proventos foi suspenso após a tragédia de Brumadinho (MG), em janeiro do ano passado.
Marfrig
Os papéis da Marfrig (MRFG3) subiam +2,48 (R$ 13,68) às 11h05min.
Os analistas do Credit Suisse divulgaram a prévia para os resultados da companhia para o segundo trimestre deste ano.
Eles projetam Ebitda de R$ 3,3 bilhões, crescimento de 194% em relação ao 2T19 e margem Ebitda de 18,5%.
O otimismo dos analistas se deve à desvalorização do real, que, segundo eles, impulsiona o resultado das operações internacionais. O menor preço de rebanho também impacta. Para o Credit Suisse, os papéis da Marfrig tem recomendação “outperform” (desempenho acima da média do mercado) e preço-alvo de R$ 20.
Sabesp
Os papéis da Sabesp (SBSP3) tinham às 11h10min queda de -0,54%. Ontem as ações da companhia subiram +8,06% após sanção presidencial do marco regulatório do saneamento básico.
A Sabesp informou ontem à noite que a Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (ARSESP) autorizou a aplicação do índice de reajuste tarifário de 3,4026% em relação às tarifas vigentes.
Oi
Os papéis preferenciais da Oi (OIBR4) tinham alta de +2,06 às 11h16min. A tele divulgou o resultado referente ao mês de maio.
As empresas do grupo, que estão em recuperação judicial, apresentaram geração de caixa operação líquida negativa de R$ 113 milhões em maio.
O saldo final do caixa financeira das recuperandas teve redução de R$ 105 milhões no mês, chegando a R$ 4,7 bilhões.
Ibovespa
Às 11h05min o Ibovespa tinha queda de -1,10% aos 100.671 pontos. O mercado local segue as baixas nas Bolsas na Europa e nos Estados Unidos.
Nesta quinta as Bolsas na China tiveram a maior queda em mais de cinco meses com os investidores realizando os lucros após os ganhos das últimas semanas.
Também impactou o fato de o PIB da China ter crescido 3,2% no segundo trimestre, superando a expectativa, mas o consumo doméstico permaneceu fraco.