Ibovespa fecha em alta e se aproxima dos 68 mil pontos

15 de fevereiro de 2017 Por Redação

Atualizada às 18h08

 

O Ibovespa fechou em alta nesta quarta-feira, bem perto dos 68 mil. Na máxima do dia rompeu os 68 mil pontos. O setor bancário, que tem forte peso no índice, subiu e ajudou o Ibovespa. Itaú (ITUB4) teve alta de mais de 4% e está em sua máxima histórica.

Destaque para Cemig (CMIG4) que liderou os ganhos com quase 7% de alta.

A Gol (GOLL4) subiu mais de 6% com o anúncio de que vai arrendar aeronaves (detalhes abaixo)

Já Petrobras (PETR4) fechou perto da estabilidade. O preço do barril de petróleo nos EUA e em Londres encerrou em leve baixa. Os estoques do petróleo nos Estados Unidos ficaram bem acima do esperado, conforme dados divulgados nesta quarta-feira.

Vale (VALE5) continua o movimento de correção e teve queda de 0,99%.

O dólar caiu 1% cotado a R$ 3,06. Este é o menor nível desde junho de 2015.

 

MAIORES ALTAS DO IBOVESPA

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MAIORES BAIXAS DO IBOVESPA

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CORPORATIVO

 

Bovespa obtém liminar suspendendo julgamento no Carf sobre ágio

A BM&FBOVESPA (BVMF3) informou que foi concedida liminar determinando ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF) a suspensão do julgamento do auto de infração da Receita Federal do Brasil que questiona a amortização do ágio gerado quando da incorporação de ações da Bovespa Holding S.A. pela BM&FBOVESPA em maio de 2008.

A BMF&Bovespa foi multada em R$ 1,1 bilhão e o Carf está julgando um recurso contra a multa.

 

Gol arrenda aeronaves

A GOL (GOLL4) anunciou a venda de cinco aeronaves Boeing 737 com a AWAS.

As cinco aeronaves têm um valor total de US$ 550 milhões de dólares e serão entregues entre junho e novembro de 2018.

As aeronaves vendidas vão ser arrendadas pela GOL. O contrato de arrendamento será por 12 anos.

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Petrobras esclarece sobre atrasos na entrega de plataformas

A Petrobras (PETR4) informou que recentemente, em discussões com os órgãos públicos sobre a política de conteúdo local, foram apresentados cenários de variações na receita relacionadas aos atrasos nas entregas das plataformas construídas no país.

“A companhia adotou medidas, visando mitigar o impacto decorrente desses atrasos, como, por exemplo, a substituição das plataformas em construção por unidades afretadas, reduzindo a perda potencial de receitas futuras”, afirmou a petroleira em comunicado a Comissão de Valores Mobiliários.

O Blog Ancelmo.com afirmou que a Petrobras estima que os prejuízos com os atrasos das plataformas construídas no Brasil devem alcançar R$ 68 bilhões.

 

Ultrapar

A Ultrapar Participações (UGPA3) informou que tomou conhecimento pela mídia da ação civil pública do Ministério Público do Rio de Janeiro que pede o cancelamento do registro da Ipiranga (empresa controlada pela Ultrapar).

A Ipiranga, por sua vez, informou que “aguarda citação da demanda para que possa tomar as medidas cabíveis à sua defesa e ao pleno funcionamento de suas atividades na região afetada”.

O Ministério Público pediu também a cassação do registro da Shell e BR Distribuidora.

 

BR Properties reverte prejuízo

A BR Properties (BRPR3) registrou em 2016 lucro líquido de R$ 28,8 milhões. Em 2015 a companhia teve prejuízo de R$ 769 milhões.

A BR Properties registrou em 2016 receita líquida de R$465,7 milhões, correspondendo a uma redução de 4% em relação a 2015. Segundo a empresa, essa redução é explicada pelo aumento da vacância ao longo dos últimos 12 meses e pela redução do valor de aluguel de determinados contratos.

 

Lucro líquido do BTG recua

O lucro líquido combinado de R$652,4 milhões no trimestre encerrado em 31 de dezembro de 2016. Esse valor é 47% menor do que no mesmo período de 2015.

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Joesley diz que fica

O jornal Folha de S. Paulo traz uma entrevista com o empresário Joesley Batista, presidente da holding J&F (dona da JBS – JBSS3). Joesley afirma que não deixará o comando do grupo e que irá provar que não ocorreram irregularidades na relação da J&F com a Caixa Econômica Federal.

 

IPO de controlada da MRV

A controlada da MRV (MRVE3), a Log Commercial Properties e Participações, quer fazer uma Oferta Pública Inicial de ações.

Em Fato Relevante, a Log informou que seus acionistas aprovaram em assembleia geral o pedido de conversão de registro de companhia aberta de categoria “B” para categoria “A”.

Também foi aprovada a submissão de pedido de listagem de ações de sua emissão no segmento do Novo Mercado da BM&FBOVESPA.

Os acionistas aprovaram ainda o pedido de registro perante a Comissão  de Valores Mobiliários (CVM) de uma oferta pública inicial de distribuição primária ações ordinárias de emissão da Log

No documento, a empresa ressaltou que “foi celebrado um novo Estatuto Social, em linha com os padrões de governança corporativa adotados pelo Regulamento de Listagem do Novo Mercado da BM&FBOVESPA, cuja eficácia está condicionada à publicação do Anuncio de Início da Oferta”.

A Oferta terá início somente após a concessão do devido registro pela CVM.