Gafisa demite diretores, prejuízo da Romi e outros destaques

7 de fevereiro de 2017 Por Redação

Atualizada às 9h10

 

A Bolsa de Tóquio e a de Xangai, na China, fecharam em alta nesta quarta-feira. Já na Europa, os principais índices operam com sinais mistos.

 

Bolsas

Japão (Nikkei 225): 0,51%
China (Xangai Comp.): 0,44%
Londres (FTSE 100): -0,11%
Alemanha (DAX) : 0,12%
Petróleo WTI (EUA): -0,71%
Petróleo Brent: -0,36%

 

 

IPCA tem o percentual mais baixo para o mês desde 1994

Em janeiro o IPCA subiu 0,38%, superando os 0,30% de dezembro em 0,08 ponto percentual. Este foi o IPCA mais baixo para os meses de janeiro desde 1994, quando foi criado o Plano Real.

Mais detalhes aqui.

 

CORPORATIVO

 

Embraer

Segundo o Valor Econômico, o governo canadense anunciou um pacote de ajuda financeira no valor de US$ 283 milhões à fabricante de aeronaves Bombardier.

O aporte ocorre no momento que o Brasil se prepara para apresentar nesta semana queixa contra o Canadá na Organização Mundial do Comércio por concessão de subsídios à Bombardier.

A empresa canadense é a principal concorrente no mercado internacional da brasileira Embraer (EMBR3).

 

Romi

A Indústrias Romi divulgou seus resultados nesta terça-feira. A empresa registrou prejuízo líquido de R$ 20,2 milhões no quarto trimestre de 2016, revertendo lucro líquido de R$ 23,1 milhões de igual no mesmo período do ano anterior.

A empresa informou que teve prejuízo operacional (Ebit) de R$ 20,9 milhões no 4T/16. Em igual período de 2015 a Romi registrou lucro operacional de R$ 31,6 milhões.

Acesse o relatório completo aqui.

 

Gafisa

O Conselho de Administração da Gafisa (GFSA3) aprovou a dispensa sem justa causa de Luiz Carlos Siciliano e Octavio Marques Flores aos cargos de Diretores Executivos Operacionais, para os quais foram eleitos em reunião do Conselho de Administração realizada em 5 de maio de 2014.

 

Movida
A Bovespa tem o primeiro IPO (oferta pública inicial, na sigla em inglês) deste ano. A Movida (MOVI3) fez a oferta na Bovespa, a primeira desde o IPO da Alliar, em outubro passado. A oferta primária de ações da locadora de veículos foi precificada a 7,50 reais por papel, que começam a ser negociados hoje na Bovespa.
De acordo com a Comissão de Valores Mobiliários, a oferta primária movimentou R$ 535 milhões, enquanto que a oferta secundária (papéis vendidos por acionistas da companhia) movimentou R$ 109 milhões.

 

Viver

A Viver Incorporadora (VIVR3) informou que seu Conselho de Administração aprovou com a Paladin Prime Residential Investors (Brazil) contrato de financiamento na modalidade “debtor-in-possession financing” (financiamento DIP), no valor total de até R$ 20 milhões, sendo que a primeira liberação de recursos, no valor de R$ 4 milhões, ocorreu nesta terça-feira.

Segundo a Viver, o financiamento tem como objetivo ajudar na manutenção das atividades da companhia e a superar a momentânea crise econômico-financeira que vem enfrentando e que produziu um estrangulamento em seu capital de giro.

Em Fato Relevante, a empresa afirmou que o “montante mutuado, muito embora fundamental para o atual fluxo de caixa, não agrava de forma significativa o endividamento global do Grupo Viver”.

A celebração do Financiamento DIP se insere no âmbito do processo de recuperação judicial que a companhia vem passando, tendo sido previamente informada ao Juízo da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Comarca da Capital do Estado de São Paulo.

 

Brasilagro

A Brasilagro (AGRO3) celebrou contrato de compra e venda e parceria agrícola em uma propriedade no município de São Raimundo das Mangabeiras no estado do Maranhão.

Segundo a empresa, o contrato consiste na aquisição de 17,6 mil hectares, dos quais 10 mil hectares são agricultáveis, já estão desenvolvidos e serão destinados ao cultivo de grãos.

Os 7,6 mil hectares remanescentes são áreas de preservação permanente e reserva legal. O valor da aquisição é de R$100 milhões.

Já a Parceria Agrícola consiste em uma área de 15 mil hectares agricultáveis e desenvolvidos, que já estão cultivados, em sua maioria, com cana-de-açúcar. A Parceria Agrícola tem duração de 15 anos, com opção de prorrogação pelo mesmo período.