FGTS no radar e outras notícias destaques desta segunda

22 de julho de 2019 • Por Redação

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Bolsas e petróleo (7h45min)

Os preços do petróleo sobem nesta segunda-feira devido ao aumento das tensões no Oriente Médio com a apreensão pelo Irã de um petroleiro de bandeira britânica no Estreito de Ormuz.

China (Shanghai Comp.): -1,15% (pregão encerrado)

Japão (Nikkei 225): -0,23% (pregão encerrado)

Alemanha (DAX): +0,22%

Londres (FTSE 100): +0,39%

Petróleo WTI: +1,65% (US$ 56,55)

Petróleo Brent: +2,03% (US$ 63,74)

Minério de ferro na China

Os contratos futuros mais líquidos do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian, na China, tiveram queda de -1,61% cotados a 885 iuanes/tonelada.

Futuros americanos

Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em leve alta de +0,23% e o S&P 500 futuro em +0,29% às 7h49min.

Mistério em corte bilionário

O presidente Jair Bolsonaro afirmou que deve ser anunciado nesta semana um corte de R$ 2,5 bilhões no Orçamento. Segundo o presidente, o valor virá da redução do gasto de apenas um ministério, que ainda não foi definido.

O anúncio será durante a divulgação pelo Ministério da Economia do relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas do governo.

Bolsonaro afirma que não vai propor fim da multa de 40% do FGTS

O presidente Jair Bolsonaro disse neste domingo que não vai propor o fim da multa de 40% sobre o salto do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de empregados demitidos sem justa causa. “Em nenhum momento vocês vão me ouvir falando de acabar com multa de 40% FGTS”, disse a jornalistas, em entrevista em frente ao Palácio do Alvorada.

Ele ponderou, no entanto, que a multa virou regra, uma vez que é difícil ocorrer, segundo ele, demissões sem justa causa. “Dificilmente, você dá demissão por justa causa. Mesmo dando, o cara entra com ação contra você. Dificilmente se ganha ação nesse sentido. Os patrões pagam [a multa]”, disse.

“Assim como quem estava empregado ficou mais difícil ser demitido, quem empregava começou a não empregar mais pensando em possível demissão”, justificou. Apesar disso, afirmou: “Não vou propor [o fim dos] 40%”.

Na sexta a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto divulgou nota à imprensa negando qualquer estudo sobre o fim do pagamento da multa.

Saque do FGTS

O presidente disse ainda que nesta segunda fará uma reunião com ministros para tratar do saque do FGTS. “A palavra final eu vou ouvir essa semana da equipe econômica”, diz. O governo estuda liberar o saque de parte do saldo das contas ativas e inativas do FGTS. A medida injetaria recursos capazes de estimular a economia.

Segundo o presidente, “pequenos acertos” estão sendo feitos. “Não queremos desidratar a questão do Minha Casa, Minha Vida, que é importante para quem precisa de uma casa. Não queremos ser irresponsáveis”. O programa do governo federal, que oferece condições atrativas para o financiamento de moradias para famílias de baixa renda, usa recursos do fundo.