Ibovespa futuro abre em leve queda nesta quarta-feira

19 de junho de 2019 Por Redação

Atualizado às 9h27min

O Ibovespa futuro (INDQ19 – contrato com vencimento para 14 de agosto) abriu em leve queda. No horário acima caía -0,36% aos 100.170 pontos.

Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.

Minério de ferro em forte alta na China

Os contratos futuros mais líquidos do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian, na China, tiveram forte alta de +5,08%, cotados a 807 iuanes.

Futuros americanos

Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava perto da estabilidade em +0,05% e o S&P 500 futuro em +0,01% às 9h25min.

Moro no Senado

O ministro da Justiça, Sergio Moro, fala na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado sobre as mensagens trocadas com Procuradores da Lava Jato. A sessão promete ser um cabo de guerra entre governistas e adversários do governo de Jair Bolsonaro.

Novas mensagens

O site Intercept publicou na noite desta terça-feira, 18, novas mensagens atribuídas a Sérgio Moro e a procuradores da Lava Jato.

A troca de mensagens teria ocorrido em abril de 2017, um dia depois de o Jornal Nacional ter veiculado uma reportagem a respeito de suspeitas contra o ex-presidente FHC.

Na época, em delação, o empresário Emilio Odebrecht contou ter pago caixa dois às campanhas de FHC nos anos 1990.

Segundo o Intercept, Moro teria manifestado contrariedade com a decisão de investigar o caso em São Paulo mesmo já estando provavelmente prescrito porque isso melindraria “alguém cujo apoio é importante”.

O caso foi parar na Lava Jato de São Paulo e nunca passou pela avaliação nem do procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato no Paraná.

BC decide sobre Selic

Nesse mesmo dia o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decide sobre a taxa básica de juros, a Selic.

Vários analistas de mercado aumentaram as apostas em corte da Selic já para a reunião desta quarta após dados fracos de atividade econômica.

No entanto, a maioria das instituições financeiras consultadas pelo BC preveem que a Selic deve permanecer no atual patamar, nesta reunião e na próxima, em agosto, com a expectativa é de que os juros básicos sejam reduzidos mais para o fim do ano.

O anúncio será às 18h de quarta.

BC americano decide juros

Também na quarta-feira, 19, o Federal Reserve (Banco Central americano) decide sobre a taxa de juros. O anúncio é às 15h. Logo em seguida ocorre a entrevista coletiva do presidente do BC americano, Jerome Powell. Nessa entrevista é que o mercado concentra as atenções para verificar se haverá alguma sinalização sobre o rumo da taxa básica de juros americana.

Novo ministro fala em “construir pontes” no Congresso

O futuro ministro da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, disse que pretende buscar proximidade com o Congresso Nacional e ressaltou sua trajetória como assessor parlamentar do Exército.

“O que eu aprendi trabalhando três anos e meio como assessor parlamentar, é que é mais fácil ser um construtor de pontes do que uma pessoa que evita o relacionamento. As ideias são diferentes, mas nós temos que ter a capacidade de, por meio do diálogo, da conversa, buscar soluções conjuntas para os problemas do Brasil”, disse em vídeo divulgado hoje (18) pelo Palácio do Planalto.

Derrota do governo: Senado derruba decreto sobre armas

Com 47 votos favoráveis e 28 contrários, o Plenário aprovou na noite desta terça-feira, 18, o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 233/2019, que susta o Decreto presidencial 9.785, de 2019, que flexibiliza regras para a posse e o porte de armas. A matéria vai à Câmara dos Deputados.

O regulamento do Executivo altera o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826, de 2003). Assinado em maio pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, o decreto concede porte a 20 categorias profissionais e aumenta de 50 para 5 mil o número de munições que o proprietário de arma de fogo pode comprar anualmente. Medidas que facilitam o acesso a armas e munição faziam parte das promessas de campanha de Bolsonaro.

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