Ibovespa futuro opera em leve queda nesta sexta-feira

14 de junho de 2019 Por Redação

Atualizado às 9h18min

O Ibovespa futuro (INDQ19 – contrato com vencimento para 14 de agosto) operava em leve queda -0,27% aos 99.830 pontos. 

Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.

Em âmbito internacional, os mercados repercutem mais um capítulo da guerra comercial. A China decidiu renovar e elevar tarifas antidumping contra tubos e canos de aço dos Estados Unidos e da União Europeia.
No Brasil, os investidores digerem dados da economia.

O IBC-Br, considerado uma prévia do Produto Interno Bruto, mostrou queda atividade econômica brasileira em abril.

Segundo informações do Banco Central nesta sexta-feira, 14, o chamado Índice de Atividade Econômica contraiu -0,47% em abril, na comparação com março de 2019. Esse resultado foi calculado após ajuste sazonal.

Na comparação com abril de 2018, houve um recuo de 0,62%.

Produção industrial chinesa desacelera

A Agência Nacional de Estatísticas da China mostrou que a produção industrial do país cresceu 5% em maio sobre o ano anterior. A expectativa era de alta de 5,5%. O crescimento ficou abaixo dos 5,4% de abril.

Petróleo e minério de ferro

O petróleo Brent tinha leve alta de +0,16% (US$ 61,41).

Os contratos futuros mais líquidos do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian, na China, tiveram alta de +2,22%, cotados a 783,50 iuanes.

Futuros americanos

Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em queda de -0,13% e o S&P 500 futuro em -0,24% às 9h12min.

Demissão no Planalto

O presidente Jair Bolsonaro demitiu na véspera o ministro Santos Cruz, da Secretaria de Governo. É a primeira baixa de um militar na ativa integrante do governo.

O sucessor é o general Luiz Eduardo Ramos Baptista Pereira, comandante militar do Sudeste.

Nesta sexta-feira, 14, Bolsonaro viaja a Santa Maria, no Rio Grande do Sul, para um evento militar. Será um bom termômetro para saber o impacto da mudança.

Greve no radar

O mercado monitora a extensão da greve convocada pelas centrais sindicais contra a Reforma da Previdência.

Até o momento os protestos ocorrem em 20 estados e consistem em fechar vias de importantes capitais. Não há mobilização em massa. Escolas e Universidade estão fechadas. Mas os transportes públicos estão funcionando na maioria das capitais.

Governo adia data do leilão de cessão onerosa para 6 de novembro

A data de realização do leilão do excedente da cessão onerosa do pré-sal foi adiada para o dia 6 de novembro, informou nesta quinta, 13, a Agência Nacional do Petróleo (ANP). O certame estava marcado para o dia 28 de outubro. A agência publicou, nesta quinta-feira (13), o pré-edital com as minutas dos contratos da rodada de licitações que será efetuada no regime partilha da produção, por ser uma área localizada no pré-sal da bacia de Santos.

Firmado pela Petrobras e a União em 2010, o contrato de cessão onerosa garantia à estatal explorar 5 bilhões de barris de petróleo em áreas do pré-sal pelo prazo de 40 anos. Em troca, a empresa antecipou o pagamento de R$ 74,8 bilhões ao governo. Os excedentes são os volumes descobertos de petróleo, que ultrapassam os 5 bilhões de barris. Desde 2013, o governo vem negociando um aditivo do contrato, depois que a Petrobras pediu ajustes por conta da desvalorização do preço do barril de petróleo no mercado internacional.

Após acordo com a Petrobras, o governo estipulou em R$ 106,6 bilhões o valor a ser pago pelo bônus de assinatura do leilão do excedente da cessão onerosa e em US$ 9,058 bilhões, o valor a ser descontado para a Petrobras, a título de negociação do aditivo do contrato fechado com a União.

Serão leiloadas as áreas de Atapu, Búzios, Itapu e Sépia, na Bacia de Santos, com área total de 1.385 km².

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