Ibovespa rompe resistência de curto prazo

5 de abril de 2019 Por Redação

Gráfico diário do Ibovespa às 14h53min: barras mostram as resistências ao preço

 

Atualizado às 14h50min

Gráfico do Ibovespa

Segundo analistas gráficos ouvidos pelo site Finance News, o índice Bovespa rompeu nesta sexta uma resistência de curto prazo na região de 96.700 pontos. Segundo eles, se continuar subindo pode buscar os 98 mil pontos, onde encontra a próxima resistência de curto prazo.

A resistência principal, afirmam, é no topo histórico em 100 mil pontos.

As notícias que agitam o pregão

O Ibovespa subia às 14h50min +0,92% aos 97.159 pontos.

Em âmbito externo os investidores repercutem a fala do presidente dos EUA, Donald Trump. O republicano voltou a defender que o Banco Central americano (Federal Reserve) cortasse os juros.

Em âmbito doméstico, o mercado digere a manifestação do presidente Jair Bolsonaro. Ele disse que a reforma da Previdência será desidratada em algum ou outro ponto. Para o presidente, o tempo de contribuição e a idade mínima são os principais pontos a serem aprovados e o regime de capitalização ficará para depois.

Em encontro com jornalistas no Palácio do Planalto na manhã desta sexta, Bolsonaro afirmou: “o mais importante são o teto e o tempo de contribuição. Capitalização pode ficar para um segundo turno. Uma coisa ou outra vai desidratar.

Os investidores e traders também continuam repercutindo nesta sexta-feira o resultado das primeiras conversas de Jair Bolsonaro com líderes partidários. Em um primeiro momento o Mercado considerou positiva a articulação da reforma da Previdência. O que todos querem saber agora é se, na prática, as conversas vão se converter em votos à favor da reforma.

A articulação política pela reforma previdenciária com os presidentes das siglas continuará na semana que vem com mais cinco legendas, entre elas, PSL, SD, PR e Podemos.

Emprego supera expectativas nos EUA

Os EUA criaram 196 mil novos empregos no mês passado. O dado sugere uma retomada da economia depois de números ruins em fevereiro.

O crescimento reportado pelo Departamento de Trabalho nesta sexta foi quase dez vezes mais do que os 20 mil adicionados em fevereiro e superou até a estimativa média de 175 mil dos economistas. A taxa de desemprego, calculada separadamente, ficou estável em 3,8%.

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