China reduz meta de crescimento
Em um relatório apresentado na abertura do Congresso Nacional do Povo (Assembleia Popular Nacional), mais alto organismo governamental do parlamento chinês, foi divulgado que a estimativa de crescimento do gigante asiático é de 6% a 6,5% para 2019.
O dado foi apresentado nesta terça, 5 (horário local) pelo primeiro-ministro, Li Keqiang.
Dessa forma, o governo da China reduz a meta de crescimento econômico.
Para 2018, o país havia estabelecido uma meta de expansão do PIB (Produto Interno Bruto) de 6,5% mas acabou registrando um crescimento oficial de 6,6%, o pior em 28 anos.
Para combater a desaceleração do crescimento, o governo em Pequim promete diminuir os impostos, reduzir as taxas e a burocracia.
A China planeja emitir títulos de propósitos especiais para o governo local em 2,19 trilhões de iuanes em 2019 para estimular o investimento em infra-estrutura, um aumento acentuado em relação à cota do ano passado de 1,35 trilhões de iuanes.
Há meses a China vem dando sinais de desaceleração da economia em meio à guerra tarifária com os Estados Unidos. O receio de analistas é que essa desaceleração prejudique a economia global.
A China é hoje a segunda maior economia do mundo, só perdendo para os Estados Unidos.
A China tem uma grande importância econômica para o Brasil. O país asiático é um grande importador de minério de ferro, soja, petróleo, carne de frango, cobre e outros produtos brasileiros.
Guerra comercial na fase final?
O jornal The Wall Street Journal afirmou no fim de semana que Pequim e Washington estão perto de um acordo comercial para acabar com a guerra comercial.
De acordo com a reportagem, citando fontes anônimas, as negociações entre as duas partes avançaram bastante. Segundo o jornal, um acordo pode ser anunciado até 27 de março.