Ibovespa fecha em alta de +1,53% e renova máxima histórica

23 de janeiro de 2019 Por Redação

Atualizado às 18h29min

O Ibovespa fechou em alta de +1,53% aos 96.558 pontos, renovando a máxima histórica de fechamento.

O mercado gostou da entrevista do presidente Jair Bolsonaro à Bloomberg. O presidente prometeu uma reforma da Previdência mais profunda.

O mercado também avaliou como positiva a reunião de Paulo Guedes com executivos em Davos. Guedes afirmou que para atrair investimentos produtivos para o país, o caminho é reduzir o peso dos impostos sobre o setor produtivo.

Mas para isso será necessário adotar medidas compensatórias. Entre elas, passar a taxar a distribuição de dividendos e os juros sobre capital próprio.

Em âmbito externo, a aversão ao risco diminuiu após o assessor econômico da Casa Branca, Larry Kudlow, negar a notícia do cancelamento de um encontro comercial preliminar entre autoridades chinesas e americanas.

Dólar

O dólar recuou -1,13%, a R$ 3,7619. Na mínima do dia, o dólar foi a R$ 3,7609.

Corporativo

Kroton em alta

Os papéis da Kroton (KROT3) saltaram 7,33%. A companhia estimou, em apresentação ao mercado, nesta quarta-feira que o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) deve crescer entre 1% e 5% este ano. Já o lucro líquido deverá ficar estável.

As estimativas não consideram a unidade de ensino básico Somos. Quando incluída a Somos, “todos os indicadores serão ainda melhores”, destacou a educacional.

CSN sobe com recomendação

As ações da CSN subiram 5,41%. O BTG Pactual recomendou a compra das ações da CSN (CSNA3). Para analistas do Banco, o preço-alvo é de R$ 13 para 12 meses.

BRF sobe

Os papéis da BRF (BRFS3) subiram +2,11%. A companhia esclareceu nesta quarta que passou a ter oito dentre as vinte e cinco plantas habilitadas para exportação de carne de frango para a Arábia Saudita.

Das plantas que a BRF exportava regularmente, uma delas, Lajeado, não consta da nova lista.

No caso de Jataí, também excluída da nova lista, ela não exportava para a Arábia Saudita.

“As oito plantas habilitadas possuem capacidade suficiente de atendimento da demanda daquele mercado”, explicou.

Sendo assim, o impacto efetivo dessa medida para a BRF se restringe às exportações da planta de Lajeado, que vinha operando com um volume de aproximadamente 6,5 mil toneladas/mês de exportação para a Arábia Saudita.

A BRF informou que já iniciou os ajustes necessários em sua cadeia produtiva e estima que, em no máximo 3 meses, retomará o mesmo patamar de embarques para a Arábia Saudita verificado antes desse comunicado.

“Assim, a perda de receita líquida não é material, visto que a estimativa de empresa é que poderá atingir no máximo 0,1% da receita líquida auferida nos últimos 12 meses encerrados em setembro de 2018, ou R$45 milhões nesse período de três meses”, afirmou a companhia.

As ações BRFS3 caíram com força no pregão de ontem após a divulgação da decisão da Arábia Saudita.

Sabesp sobe

As ações da Sabesp (SBSP3) também fecharam em alta de +1,89%.

Ao Valor Econômico, o secretário de Fazenda e Planejamento do Estado, Henrique Meirelles, afirmou que São Paulo usará a Sabesp para cumprir o orçamento deste ano. Segundo Meirelles, a capitalização da empresa só será feita se o governo não conseguir privatizá-la.

Petrobras em alta com cessão onerosa

As ações da Petrobras (PETR3, PETR4) se valorizavam 1%. O Ministério de Minas e Energia colocou entre as ações prioritárias para o setor de petróleo e gás natural a realização em 2019 do leilão dos excedentes da cessão onerosa.

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