Ibovespa fecha em queda de -0,94%. Dólar sobe
Atualizado às 18h32min
Ibovespa fecha em queda
O Ibovespa fechou em queda nesta terça, 22, de -0,94% aos 95.103 pontos, seguindo o mau humor no mercado externo.
Em âmbito internacional o dia foi de aversão ao risco com o Fundo Monetário Internacional revisando para baixo as perspectivas de crescimento da economia.
Também pesaram notícias de que as autoridades dos EUA recusaram uma oferta da China para realizar uma reunião preparatória sobre negociações comerciais devido à falta de progresso em áreas como transferências tecnológicas.
Os principais índices de Wall Street fecharam em forte queda.
Gráfico do Ibovespa
Segundo analistas gráficos consultados pela reportagem do Finance News, o índice Bovespa testou mais uma vez o suporte na faixa entre 94.870 e 94.650 pontos. Testou e respeitou esse suporte, o que mostra a força dele até o momento.
O índice tem como resistência imediata a região de 96.060 pontos.
Dólar sobe
A moeda americana fechou em alta de +1,23%, vendida a R$ 3,8050. Na máxima do dia, foi a R$ 3,8093. Na mínima, chegou a R$ 3,7455.
Braskem lidera ganhos
Os papéis da Braskem (BRKM5) lideraram os ganhos no Ibovespa. Segundo a coluna Broad, do jornal Estado de S. Paulo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, tem em sua agenda desta terça, 22, em Davos, uma reunião que pode destravar a tentativa de unir os negócios das petroquímicas LyondellBasell e a Braskem (BRM5).
De acordo com o jornal, Guedes recebe o presidente do conselho da holandesa. Sócia da companhia brasileira, a Odebrecht pretende juntar a operação das duas para ser parte de um grupo maior.
Em junho do ano passado, a Odebrecht, acionista controladora da Braskem (BRKM5), informou que iniciou tratativas com a LyondellBasell, companhia aberta com sede em Roterdã, para uma potencial transação envolvendo a transferência da totalidade da participação detida pela Odebrecht no capital da Braskem.
JBS vira para queda
Os papéis da JBS (JBSS3), que estavam entre as maiores altas do Ibovespa, viraram para queda após o jornal Folha de S. Paulo afirmar que a JBS é um dos frigoríficos que foram descredenciados pela Arábia Saudita para exportar carne de frango ao país.
No começo do pregão os papéis da JBS e da BRF (BRFS3) subiram com força. De acordo com a agência de notícias Reuters, o Ministério de Comércio chinês aceitou uma proposta apresentada por empresas exportadoras de frango. O objetivo é encerrar uma disputa antidumping.
BRF em queda com Arábia Saudita
As ações da BRF derreteram 5% após a notícia de que a Arábia Saudita, maior importadora de carne de frango brasileira, desabilitou cinco frigoríficos da lista dos exportadores. Além da JBS, a BRF, segundo a Folha de S. Paulo, também teria sido atingida pela medida.
Magazine Luiza e B2W em queda
A varejista norte-americana Amazon.com começou nesta terça-feira as vendas diretas de 11 categorias de produtos a partir do seu novo centro de distribuição em Cajamar, em São Paulo.
Por isso os papéis da Magazine Luiza (MGLU3) caíram -2,96% e os da B2W (BTOW3) fecharam em baixa de -1,15%.
Maiores altas do Ibovespa
Maiores quedas do Ibovespa