Peter Estermann volta ao comando da Via Varejo
A Via Varejo (VVAR3) trouxe de volta ao cargo de diretor presidente Peter Paul Lorenço Estermann.
A informação consta em fato relevante enviado ao mercado após o pregão desta sexta, 21.
Em abril deste ano, a Via Varejo anunciou que Peter Estermann havia renunciado ao cargo de presidente da companhia e em seu lugar havia sido eleito Flávio Dias Fonseca da Silva.
Via Varejo afirma no fato relevante que está em acelerado processo de finalização das medidas que permitiram a integração de todas as operações comerciais off line e on line visando o mais completo atendimento dos seus clientes e dos demais consumidores, bem como a profunda ampliação da cadeia de fornecedores e atividades de marketplace. “Nesse cenário e com vistas a implementar e rapidamente concluir um processo de turnaround na companhia, a Via Varejo reconduziu como seu Diretor Presidente, o Sr. Peter Paul Lorenço Estermann”, destacou.
Segundo a empresa, Peter terá como uma de suas principais prioridades, além de acelerar a conclusão das mudanças em curso, buscar a rápida e consistente retomada da rentabilidade da companhia a ser alcançada nos primeiros meses de 2019, em benefício de todos os seus stakeholders.
Ainda de acordo com o fato relevante, Peter permanecerá membro do conselho de administração da companhia e também diretor presidente da Companhia Brasileira de Distribuição (CBD), controlador da Via Varejo.
Na CBD, o Sr. Peter continuará a contar com equipe de executivos multidisciplinar, responsáveis por cada um dos diferentes segmentos e bandeiras do multivarejo, bem como o Sr. Belmiro Gomes, Diretor-Presidente das bandeiras Assaí e Compre Bem e o Sr. Christophe Hidalgo, Diretor de Finanças e executivo responsável pelo segmento de negócios de Malls.
Quando a Flávio Dias Fonseca da Silva, a Via Varejo se limitou a afirmar: “a companhia registrou seu agradecimento ao Sr. Flávio Dias Fonseca da Silva”.
A Via Varejo teve no 3T18 prejuízo líquido de R$ 79 milhões. No mesmo período do ano passado a empresa teve lucro de R$ 46 milhões.
Analistas do mercado já esperavam que a dificuldade de implementar um novo sistema de vendas, uma inovação que a colocaria na frente das concorrentes, poderia impactar as margens e resultados do terceiro trimestre do ano.
GPA quer concluir saída da Via Varejo em 2019
O conselho de administração da Companhia Brasileira de Distribuição (GPA) autorizou a venda de parcela da participação acionária detida na Via Varejo, através de um contrato de TRS (total return swap) “a ser firmado com instituição financeira brasileira de primeira linha”, explicou a empresa em fato relevante enviado ao mercado nesta sexta.
A alienação será de 50 milhões) de ações ordinárias, correspondente a 3,86% do capital da Via Varejo, a ser realizada no dia 27 de dezembro de 2018, no ambiente de negociação da B3.
“O TRS concretiza a primeira etapa do processo e estratégia de desinvestimento na Via Varejo.
“A Via Varejo tem adotado medidas e implementado reestruturações que tiveram e tem por objetivo alinhá-la às técnicas mais modernas de administração de recursos e políticas visando a atender as demandas de todos os seus clientes e possíveis consumidores, colocando-a dentre as empresas mais avançadas no seu segmento de negócios”, afirmou o GPA.
Segundo o fato relevante, o conselho de administração também instruiu à administração da companhia para ativamente perseguir a alienação do remanescente da participação acionária detida na Via Varejo para um investidor estratégico.
“Se as condições assim indicarem, o mesmo objetivo poderá ser alcançado através de operações disponíveis no mercado de capitais. A meta é implementar a alienação até dezembro 2019”, afirmou o GPA.
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