Decisão sobre Selic, ameaça de Trump e outros destaques
Bolsas e petróleo (8h02min)
Japão (Nikkei 225): +2,15% (pregão encerrado)
China (Shanghai Comp.): +0,31% (pregão encerrado)
Londres (FTSE 100): +1,09%
Alemanha (DAX): +1,23%
Petróleo WTI: +2,11% (US$ 52,74)
Petróleo Brent: +2,01% (US$ 61,41)
Minério na China
Os contratos futuros mais líquidos do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China, caíram -0,42% (474 iuanes/tonelada)
Futuros americanos
Em Wall Street, o Dow Jones futuro tinha alta de +0,90% e o S&P 500 futuro +0,88% às 8h02min.
Copom realiza última reunião do ano
A última reunião do ano para definir a taxa básica de juros, a Selic, é realizada nesta quarta, 12.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) divulga às 18h o resultado. A expectativa de instituições financeiras ouvidas pelo BC é de manutenção da Selic em 6,5% ao ano, o menor patamar histórico.
De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa foi mantida em 7,25% ao ano e passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% em julho de 2015. Nas reuniões seguintes, a taxa foi mantida nesse patamar.
Em outubro de 2016, foi iniciado um longo ciclo de cortes na Selic, quando a taxa caiu 0,25 ponto percentual para 14% ao ano. Esse processo durou até março deste ano, quando a Selic chegou ao seu mínimo histórico. Nas reuniões de maio, junho, agosto, setembro e outubro de 2018, o Copom optou por manter a Selic em 6,5% ao ano.
Alívio? Diretora da Huawei em liberdade
A Justiça do Canadá concedeu liberdade sob fiança à diretora financeira da gigante chinesa Huawei, Meng Wanzhou. Ela estava presa a pedido dos Estados Unidos. O caso elevou a tensão entre os EUA e a China justamento no momento em que os dois países tentam um acordo comercial para pôr fim a guerra tarifária.
Ameaça de Trump no radar
A Casa Branca está no radar dos investidores nesta quarta. O presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou paralisar o governo americano. O motivo é que os democratas se recusam a aprovar bilhões de dólares em financiamento para o controverso muro na fronteira com o México. Esse foi um dos motivos que levaram Wall Street a reduzir os ganhos na terça.
Gráfico do Ibovespa
O Ibovespa tocou no pregão de terça,11, em uma resistência de curto prazo e não conseguiu rompê-la. Foi o que afirmaram analistas gráficos ouvidos pelo Finance News. Essa resistência fica em 87.500 pontos, por onde passa a média móvel de 21 períodos. Para que volte a subir com consistência, o índice tem que romper essa região, afirmaram.
O Ibovespa tem um suporte de curto prazo em 85.800 pontos e depois em 85.595 pontos.
Notícias
Concluída negociações para a criação da Alpargatas India
Vale assina acordo para aquisição da New Steel
Notícia da Locamérica, Sanepar, BR Distribuidora e da IMC
Fazenda sugere à transição subir impostos para reequilibrar contas
Análise gráfica
Análise do Ibovespa, mini dólar, Petrobrás, Vale, Banco Inter, Cyrela e outros papéis
Na agenda desta quarta, 12
-8h – Eurozona – produção industrial
-11h30 – EUA – inflação ao consumidor (IPC)
-12h30min – Brasil – fluxo cambial estrangeiro
-13h30min – EUA – estoques de petróleo
-18h – Brasil – Copom define juros
O que vem por aí: quinta, 13
-9h – Brasil – vendas no varejo
-10h45min – Eurozona – BCE decide sobre os juros