Ibovespa dentro da ‘congestão dos 60’

12 de junho de 2018 Por Redação
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Retângulo mostra a congestão do Ibovespa no gráfico de 60min

 

Atualizado às 14h01min

O índice Bovespa operava em alta de 0,59% no horário acima em 72 mil 727 pontos.

Sob o ponto de vista gráfico, o índice está dentro de uma congestão, também conhecida como lateralização. Nesse caso, é uma lateralização de curto prazo. No gráfico acima, o retângulo mostra isso. Para o lado que romper, seja para cima ou para baixo, o índice voltará a ter uma tendência definida no curto prazo. Segundo analistas gráficos ouvidos pela reportagem, o Ibovespa precisa romper os 74 mil pontos para voltar a subir com consistência. Agora, se perder os 71 mil e 100 pontos, o viés vira para baixa, com os vendedores ganhando força.

A Vale (VALE3) e as siderúrgicas tinham alta nesta terça com os contratos futuros do minério de ferro no positivo.

Os papéis da Eletrobras (ELET3, ELET6) se valorizavam após a Advocacia-Geral da União (AGU) conseguir derrubar na Justiça do Rio de Janeiro a decisão que impediu o leilão de seis distribuidoras da Eletrobras.

As units do Santander (SANB11), reduziram as perdas para -0,10% após desabarem mais de 2% no começo do pregão. Os analistas do Credit Suisse reduziram o preço-alvo para as units do Santander (SANB11) de R$ 44 para R$ 33. A recomendação foi cortada para “neutra”.

A espera dos juros nos EUA

O mercado financeiro aguarda a decisão sobre os juros nos Estados Unidos na quarta-feira à tarde.

Em maio, o Banco Central americano o (Federal Reserve), decidiu manter a taxa de juros do país no patamar entre 1,5% e 1,75%.

A última elevação dos juros ocorreu na reunião de 20 e 21 de março, quando o Fed subiu as taxas em 0,25 ponto percentual.

À época, o Federal Reserve previa outros dois aumentos dos juros este ano, embora um número crescente de autoridades monetárias veja três altas como uma possibilidade.

Um possível aumento nos juros acima do ritmo previsto traz pressão negativa para as Bolsas no curto prazo. Além disso, impacta o câmbio de muitos países, principalmente os emergentes.