Petrobras faz balanço de operações de gestão de dívida

12 de junho de 2018 Por Redação

A Petrobras anunciou nesta terça, 12, que realizou, em 07/06/2018, o pré-pagamento de uma linha de crédito com o The Bank of Nova Scotia, no valor de US$ 750 milhões, cujo vencimento ocorreria em 2022.

Simultaneamente, contratou um novo financiamento com o mesmo banco, de igual valor, mas com custos financeiros mais competitivos, com vencimento em 2023.

“A operação faz parte da estratégia de gerenciamento de dívida da companhia através da qual, desde 2016, foram realizadas inúmeras operações no mercado de capitais e com diversas instituições financeiras: Banco do Brasil, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Nordeste, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú, Safra, Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), Bank of America, BNP Paribas, Citibank, Credit Agricole CIB, HSBC Bank, Intesa Sanpaolo, JP Morgan Chase Bank, Morgan Stanley Bank, Santander, Standard Chartered Bank, The Bank of Nova Scotia, Bank of China, China Development Bank (CDB), Industrial and Comercial Bank of China (ICBC), Mizuho Bank, MUFG Bank, Export Development Canada (EDC), Export-Import Bank of China, Eksport Kredit Fonden (EKF), Japan Bank for International Cooperation (JBIC), Kreditanstalt für Wiederaufbau (KFW), Servizi Assicurativi del Commercio Estero (SACE) e UK Export Finance (UKEF)”, afirmou a estatal.

Segundo a Petrobras, essas transações movimentaram um valor total da ordem de US$ 61,7 bilhões em pré-pagamentos, US$ 48,6 bilhões em captações com taxas mais atrativas e US$ 11,7 bilhões em operações de extensão de prazo dos financiamentos, conforme tabela abaixo.

Tabela: Operações de gerenciamento de dívidas (em US$ milhões)

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“Tais operações, além de terem contribuído para a melhoria do perfil da dívida da companhia e o alongamento de seu prazo médio, que passou de 7,14 anos, em dezembro de 2015, para 9,34 anos, em junho de 2018, propiciaram uma economia de aproximadamente US$ 1,6 bilhão, se comparados às taxas de retorno ao investidor (“yields”) dos títulos de dívida da Petrobras (“bonds”) negociados no mercado internacional, para prazos equivalentes”, afirmou a petroleira.

A Petrobras ressaltou que continuará avaliando novas oportunidades visando à melhora do perfil de amortização e do custo da dívida, em linha com a sua estratégia de gerenciamento de passivos, levando em consideração a meta de desalavancagem prevista em seu Plano de Negócios e Gestão 2018-2022.