Ibovespa em queda, notícia da Ultrapar, Sabesp e outros destaques
Atualizado às 11h42min
O Ibovespa operava em queda no horário acima de -1,21% aos 82 mil 633 pontos.
Sob o ponto de vista gráfico, o índice testou logo no começo do pregão um importante suporte na faixa de preço de 82 mil pontos.
O dólar continua o rali de alta e atingiu os R$ 3,77 na máxima da sessão nesta sexta. É o sexto pregão seguido de alta.
Internacional
Negociação entre EUA e Pequim no radar
As negociações comerciais entre os EUA e a China em Washington estão no radar do mercado. Uma autoridade da China negou nesta sexta-feira que tenha feito uma oferta de US$ 200 bilhões para reduzir seu superávit comercial com os Estados Unidos.
Há dúvidas sobre o sucesso dessas conversações, já que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na quinta-feira que Pequim se tornou muito “mimada” e que ele reduziu suas expectativas para as negociações.
Corporativo
Ultrapar elevada
O HSBC elevou a Ultrapar (UGPA3) para ‘compra’. O preço-alvo estimado pelos analistas do banco é de R$ 65.
ADRs da Sabesp reduzidas por Goldman
O Goldman Sachs reduziu a recomendação para os American Depositary Receipts da Sabesp para ‘neutra’.
Cessão onerosa da Petrobras
O governo pediu à Advocacia-Geral da União para fazer uma conciliação e resolver pendências em torno da revisão do contrato da cessão onerosa no pré-sal.
A decisão do Planalto ocorre após a falta de um entendimento com a Petrobras (PETR3, PETR4) sobre o tema.
A Petrobras afirma que pagou a União, no acordo de cessão onerosa em 2010, muito mais do que o previsto à época e quer ser ressarcida. Já o governo quer leiloar o excedente que foi garantido à Petrobras, o que pode render aos cofres União até R$ 100 bilhões.
Já a Petrobras informou que o processo de revisão do contrato de cessão onerosa continua sendo negociado entre a companhia e representantes da União Federal (Ministério de Minas e Energia, Ministério da Fazenda e Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão). “A Comissão Interministerial do Governo, constituída por meio da Portaria Interministerial nº 15/2018, evoluiu na definição de critérios a serem usados para cálculo do valor final do contrato e as negociações seguirão entre a comissão interna da Petrobras e representantes do governo federal quando encerradas consultas da União a outros órgãos jurídicos”, destacou a petroleira.
A estatal afirmou que as condições finais da revisão estarão sujeitas à aprovação pelas instâncias competentes da Petrobras e do governo federal.
Hypera negocia acordo de leniência, segundo jornal
O jornal Valor Econômico noticiou que a Procuradoria-Geral da República e os negociadores da Hypera (HYPE3) estão montando um acordo de leniência, e o órgão do Ministério Público já apresentou à farmacêutica o valor da multa pretendida, de R$ 2 bilhões.
Segundo o Valor, inicialmente, a Hypera estaria disposta a pagar menos da metade disso, R$ 850 milhões.
Leilão reverso da Triunfo
A TPI – Triunfo Participações e Investimentos (TPIS3) informou que depositou em juízo, nesta quinta, 17, os valores individuais devidos a cada credor contemplado no Leilão Reverso realizado em 20 de março de 2018, totalizando o montante de R$112 milhões.
“Tal fato se dá em razão da decisão proferida pelo desembargador Cesar Ciampolini, do Tribunal de Justiça de São Paulo, sobre o agravo interno formulado pelo Banco Santander (Brasil), publicada em 10 de maio de 2018”, afirmou a Triunfo.
A companhia explicou ainda que a decisão cessa os efeitos da decisão proferida em 19 de março de 2018 e permite o pagamento do total acima descrito, mas deixa em aberto a possibilidade de devolução dos valores caso haja provimento de qualquer dos recursos que pleiteiam a não homologação do Plano de Recuperação Extrajudicial.
Rating da BRF
A agência de classificação de riscos Fitch Ratings manteve o rating da BRF (BRFS3) em escala corporativa global BBB-, cuja classificação é considerada grau de investimento, alterando a perspectiva de estável para negativa. De acordo com a agência, “a manutenção reflete as marcas fortes da BRF no segmento de processados (Sadia e Perdigão) no Brasil, a forte presença no Oriente Médio e a expectativa de que a Companhia gere fluxo de caixa livre positivo em 2018 devido a um forte desempenho operacional e uma melhor gestão do capital de giro”.