Parente aceita indicação para presidência do Conselho da BRF

19 de abril de 2018 Por Redação
Rio de Janeiro - O presidente da Petrobrás, Pedro Parente, participa da abertura do seminário As perspectivas e impactos da nova política de conteúdo local e a importância da regulamentação do Wainer, realizdo pelo Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) em sua sede (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Presidente da Petrobrás, Pedro Parente (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

 

Texto atualizado para acréscimo da nota da BRF nesta quinta, 19 de abril

 

Pedro Parente, atual presidente da Petrobras e também do Conselho de Administração da B3, decidiu aceitar que sua eleição ao Conselho de Administração da BRF (BRFS3), na qualidade de Presidente, seja submetida à Assembleia Geral de Acionistas da BRF no dia 26 de abril.

A informação consta em fato relevante enviado ao mercado pela B3 na noite desta quarta, 18.

De acordo com o comunicado da B3, Pedro Parente esclareceu que, no caso de ser eleito, apresentará pedido de renúncia ao Conselho de Administração da B3.

A indicação de Parente para BRF foi feita pelo empresário Abilio Diniz, acionista da BRF.

Nesta quinta, 19, a gigante do setor de alimentos afirmou em nota que recebeu, na data de ontem, entre 22h44min e 22h48min, correspondências encaminhadas pelos acionistas Abilio dos Santos Diniz, Tarpon Investimentos S.A. e Fundação Petrobrás de Seguridade Social – Petros, indicando e apoiando Pedro Pullen Parente como candidato a membro do Conselho de Administração da Companhia e também ao cargo de Presidente do referido Conselho. As correspondências confirmam, ainda, a aceitação deste à sua indicação.

Ontem a Petrobras (PETR3, PETR4) emitiu um comunicado ao mercado esclarecendo que “não haverá qualquer mudança no exercício de sua função de Presidente” da Petrobras.

“O Sr. Pedro Parente é também presidente do Conselho de Administração da B3 e, conforme entendimento havido durante o convite para assumir a presidência da Petrobras, pode participar do conselho de uma empresa fora do Sistema Petrobras, desde que não exista conflito estrutural de interesses, de acordo com o Estatuto Social da companhia”, destacou a estatal.