Em dia de Copom e prisão de Cunha Ibovespa fecha em leve queda

19 de outubro de 2016 Por Redação

O Ibovespa fechou em leve baixa de 0,4% aos 63.308 pontos. Na máxima do dia chegou a bater nos 64.089 pontos.

Os investidores estão de olho no resultado da decisão do Copom, que vai ser divulgado no começo da noite. A expectativa é de corte na taxa Selic.

Também no radar, a prisão de Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara.

Ainda no âmbito político, também está a volta do presidente Michel Temer ao Brasil. O peemedibista adiantou em 12h a volta ao Brasil. Na oposição, políticos avaliam que Eduardo Cunha tem muito a contar, caso faça delação premiada, e isso assustaria do Planalto.

 

Maiores altas

BMFBOVESPA ON NM   18.24     (+2.30%)

KROTON ON NM              16.90     (+1.93%)

LOCALIZA ON NM            41.52     (+1.27%)

GERDAU PN N1              10.13        (+1.10%)

PETROBRAS ON                              18.95       (+0.85%)

 

Maiores baixas

COSAN ON NM                42.08      (−3.88%)

SID NACIONAL ON           10.30     (−2.92%)

RUMO LOG ON NM        6.68        (−2.62%)

FIBRIA ON NM                23.22       (−1.74%)

SMILES ON NM                57.00      (−1.72%)

 

Petróleo

No fim da manhã um dado surpreendeu os analistas. Os estoques de Petróleo nos Estados Unidos caíram 5,2 milhões de barris na semana encerrada no último dia 14 de julho. Imediatamente após a divulgação o preço do barril de petróleo em Londres e nos Estados Unidos reagiram. Por volta de 17h (hora de Brasília) o WTI (EUA) e o Brent subiam mais de 2%.

 

Cunha preso

Na tarde desta quarta-feira, dia 19 de outubro, a Polícia Federal cumpriu o mandado de prisão preventiva contra o ex-deputado federal Eduardo Cunha.

A prisão foi decretada na ação penal em que o ex-presidente da Câmara dos Deputados responde por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas em fatos relacionados à aquisição de um campo exploratório de petróleo em Benin, na África, pela Petrobras, no ano de 2011.

De acordo com o MPF, diversos fatos evidenciaram a disposição de Eduardo Cunha de atrapalhar as investigações, utilizando-se inclusive de terceiras pessoas.

A força-tarefa do MPF em Curitiba também promoveu ação de improbidade administrativa em face de Eduardo Cunha e dos demais envolvidos no caso, tendo sido decretada, pelo juízo da 6.ª Vara Federal de Curitiba, a indisponibilidade de bens de Eduardo Cunha no valor de R$ 220.677.515,24.