Balanço do Itaú, Bolsas americanas e Previdência no radar
Atualizado às 8h02min
Setor de serviços em expansão na China
O PMI (Índice de Gerentes de Compras ) do Caixin mostrou que o setor de serviços da China cresceu no ritmo mais forte em quase 6 anos em janeiro. O indicador subiu pra 54,7 em janeiro. Em dezembro ficou em 53,9. Acima de 50 indica expansão.
Bolsas e petróleo (8h07min)
Japão (Nikkei 225): -2,55%
China (Shanghai Comp.): +0,73%
Londres (FTSE 100): -1,02%
Alemanha (DAX): -0,54%
Petróleo WTI (EUA): +0,18% (US$ 65,33)
Petróleo Brent: -0,51% (US$ 68,23)
Contratos futuros do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China: +2,5% (526,5 iuanes)
Itaú divulga balanço nesta segunda-feira
O Itaú (ITUB4), empresa com maior peso na carteira teórica do índice Bovespa, divulga o resultado do 4T17 nesta segunda após o fechamento do mercado.
Mercado de olho em Wall Street
Os investidores aqui no Brasil estarão de olho na crescente aversão ao risco em Wall Street. Na última sexta-feira os principais índices de ações nos EUA (Dow Jones, S&P e Nasdaq) tiveram forte queda. Como o mercado americano vem quebrando vários recordes de valorização há meses, existe a expectativa por uma correção nos preços dos ativos por lá.
Os índices futuros operavam em baixa logo no começo das negociações.
Temer nega ter jogado a toalha pela reforma da Previdência
O presidente Michel Temer negou ter desistido da reforma da Previdência. Em entrevista ao programa RedeTV News, na noite desta sexta-feira, o presidente negou que tenha “jogado a toalha” em relação ao tema. “Eu nem peguei a toalha ainda, imagine jogá-la. Pelo contrário”, afirmou Temer. Ele ressaltou, porém, que a reforma não pode ser discutida o ano todo e que a intenção do governo é votá-la na Câmara, ao menos em primeiro turno, ainda neste mês.
Ele procurou mostrar otimismo com a contagem de votos, muito semelhante à do relator da reforma na Câmara dos Deputado Arthur Maia (PPS-BA). “Temos hoje, contabilizados, 271 votos. Faltam aí uns 30 e poucos, 40 votos. O governo precisa de 308 votos.
O Congresso Nacional retoma as atividades nesta segunda-feira (5), com a votação da reforma da Previdência no centro dos debates. Na Câmara dos Deputados, a matéria está prevista para ser lida em plenário ainda nesta segunda-feira.
O relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Maia afirmou ao site G1 neste fim de semana que mudanças devem ser feitas no texto da proposta para ampliar o limite de acúmulo de benefícios. Também deve ser incluída uma regra de transição para servidores públicos que ingressaram no serviço antes de 2003.
Copom pode reduzir juros básicos pela 11ª vez seguida nesta semana
Pouco mais de um mês depois de reduzir os juros básicos para o menor nível da história, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decide na primeira reunião de 2018 esta semana os rumos da Taxa Selic. A expectativa de instituições financeiras é que os juros caiam de 7% para 6,75% ao ano.
Se a expectativa se confirmar, será o 11º corte seguido na taxa básica. Em dezembro, o Copom reduziu, por unanimidade, a Selic em 0,5 ponto percentual, de 7,5% para 7% ao ano, o menor nível da história.
Anteriormente, o recorde inferior da taxa Selic havia sido registrado de outubro de 2012 a abril de 2013, quando a taxa ficou em 7,25% ao ano. Em seguida, a taxa foi reajustada gradualmente até alcançar 14,25% ao ano em julho de 2015, patamar mantido nos meses seguintes. Somente em outubro de 2016, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia.
Meirelles diz que país está longe de cortar benefícios previdenciários
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse hoje (4), que o Brasil ainda está longe de ser obrigado a reduzir valores ou cortar benefícios previdenciários, como aposentadorias e pensões, mas que mudanças na legislação são necessárias para evitar que a Previdência quebre, como já ocorreu em outros países.
“Como sabemos, existem países que já tiveram dificuldades para pagar os benefícios e tiveram que sair cortando o valor das aposentadorias. Estamos longe disso e vamos tomar as medidas necessárias [para evitar que isso seja necessário]”, disse o ministro ao deixar o Palácio do Jaburu, em Brasília, onde se reuniu com o presidente Michel Temer e com o relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Maia (PPS-BA).
Com Finance News e Agência Brasil