Produção da Petrobras tem queda e outros destaques
Produção da Petrobras tem queda
Petrobras informou nesta terça-feira, 15, que sua produção total de petróleo e gás natural, em julho, foi de 2,74 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), sendo 2,63 milhões boed produzidos no Brasil e 114 mil boed no exterior.
A produção média de petróleo no país foi de 2,12 milhões de barris por dia (bpd), volume 3,3% inferior ao de junho. Esse resultado se deve, principalmente, à parada programada da plataforma P-58, que opera nos campos de Jubarte, Baleia Anã, Baleia Azul e Baleia Franca, na Bacia de Campos.
Já a produção de gás natural no Brasil, excluído o volume liquefeito, foi de 80 milhões de m³/d, 0,4% abaixo do mês anterior.
Em julho, a produção de petróleo e gás natural operada pela Petrobras (parcela própria e dos parceiros) na camada pré-sal foi de 1,61 milhão bpd, volume 4,3% inferior em relação ao mês anterior. Esse resultado se deve, principalmente, à parada programada da P-58.
A produção de petróleo nos campos do exterior foi de 65 mil bpd em julho, em linha com o mês anterior. A produção de gás natural foi de 8,4 milhões de m³/d, 2,9% acima do volume produzido em junho. Esse aumento foi consequência, principalmente, da maior demanda de gás boliviano.
Transdata pede falência da OSX CN
A Transdata Transportes formulou pedido de falência da OSX CN, subsidiária da OSX Brasil (OSXB3). A OSX, empresa em recuperação judicial, afirmou que OSX CN vem apresentando propostas para a Transdata, por meio de negociações extrajudiciais. “A companhia informa que está avaliando as medidas a serem tomadas com respeito ao pedido de falência”, destacou a empresa naval.
Rating da Copel
A Companhia Paranaense de Energia – Copel (CPLE3, CPLE5, CPLE6) informou que a Fitch Ratings atribuiu o Rating Nacional de Longo Prazo de ‘AA-(bra)’ para Copel e suas subsidiárias integrais (Copel Distribuição, Copel Geração e Transmissão e Copel Telecomunicações), com perspectiva estável. Segundo o press release da agência, os ratings da Copel e de suas subsidiárias se apoiam na forte geração de fluxo de caixa operacional e na adequada flexibilidade financeira do grupo, que tem comprovado acesso ao mercado de capitais.
A análise reflete, ainda, a atuação do grupo como empresa integrada de energia, com importantes ativos de geração, transmissão e distribuição. Ainda, segunda a agência, o rating da companhia, que nos últimos 6 anos foi de ‘AA+’, foi revisado em decorrência do perfil de crédito consolidado da Copel e do aumento gradual da alavancagem financeira do grupo.
Brasiliana estuda cancelar registro de companhia aberta da AES Elpa
A Brasiliana Participações e AES ELPA (AELP3) informaram que a administração da Brasiliana Participações estuda a possibilidade e conveniência de submeter à CVM pedido de cancelamento de registro de companhia aberta da AES Elpa, em função do número reduzido de ações em circulação, da baixa liquidez das ações no mercado secundário e da ausência de operações após a recente reorganização societária que envolveu as companhias e a Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo.
“O estudo está em andamento e, portanto, ainda não há decisão definitiva sobre a efetivação ou não desse pedido”, informaram as empresas em fato relevante nesta terça-feira”.
CSN não vai apresentar resultado do 2T17 no prazo previsto
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSNA3) informou em fato relevante nesta terça-feira, 15, que não disponibilizará as Informações Trimestrais referentes ao segundo trimestre de 2017 no prazo previsto.
O motivo é que a companhia ainda está trabalhando com seus auditores externos para concluir a revisão das Demonstrações Financeiras referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2015, bem como para o fechamento das Demonstrações Financeiras referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016, o que impacta os saldos de abertura das demonstrações financeiras de 2017.
“A companhia está envidando os melhores esforços para divulgar suas demonstrações financeiras e informações trimestrais o mais breve possível. Tão logo haja uma definição sobre a data da conclusão dos trabalhos, o mercado será prontamente informado”, destacou a CSN.
Vendas no varejo deixam de cair pela primeira vez em dois anos
A receita de vendas do comércio varejista brasileiro não apresentou variação em julho na comparação com o mesmo período do ano passado, descontada a inflação aplicada aos setores do varejo ampliado, segundo o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA).
O resultado quebra uma série negativa de 23 meses consecutivos – o varejo vinha apresentando retração desde agosto de 2015 nesta base de comparação. Em junho, o índice havia registrado queda de 0,1%.
Na agenda
Quarta, 16
– 6h – PIB da Eurozona
– IGP-10 agosto
– 15h – ata da reunião do Fomc (Comitê que decide juros nos EUA)
Quinta, 17
– 6h – balança comercial Brasil
– 9h – Pnad Contínua
Sexta, 18
– IGP-M – 2° prévia de agosto
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