Ibovespa futuro, dólar, sucessão na Sequoia, notícia da Randoncorp e outros destaques

29 de outubro de 2024 Por Redação

 

Publicado às 9h23

Atualizado às 9h51

 

Ibovespa futuro

O Ibovespa futuro (INDZ24 – contrato com vencimento para 18 de dezembro/24) abriu em queda nesta terça-feira, 29. Às 9h51 caía 0,02% aos 133.310 pontos. Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.

Dólar

Às 9h50 o dólar comercial tinha alta de 0,29% R$ 5,725 na venda.

Petróleo e minério

Às 9h15 o preço do barril de petróleo Brent tinha alta de 1,2% (US$ 71,8). O brent é referência para a Petrobras.

Mais cedo, o contrato futuro para janeiro de 2025 do minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, na China, tinha, queda de 0,7% a 778 iuanes (US$ 109,01). A cotação pode impactar os papéis da brasileira Vale (VALE3) e CSN Mineração (CMIN3). Lembramos que o preço do contrato acima ainda tem oscilação nas próximas horas. Esse dado foi obtido no link: http://www.dce.com.cn/DCE/Products/Industrial/Iron%20Ore/index.html

Notícias corporativas

Ambipar (AMBP3) e a Dow ampliam aliança para impulsionar a transformação do mercado de reciclagem de materiais plásticos no Brasil 

A Ambipar (AMBP3) e a Dow, líder em ciência dos materiais, anunciaram nesta terça-feira, 29, a assinatura de um Memorando de Entendimento (MoU) para explorar oportunidades de negócios inovadoras que potencializam o valor dos resíduos plásticos pós-consumo, transformando-os em novos produtos na região da América Latina. 

“Esta parceria visa criar uma plataforma eficaz para a reciclagem de plásticos e impulsionar o sistema de gestão de resíduos no Brasil”, afirmou a Ambipar em um fato relevante.

A parceria busca estabelecer uma plataforma eficiente de reciclagem, combinando a capacidade de captação de resíduos plásticos da Ambipar com ciências dos materiais e desenvolvimento de aplicações da Dow. 

As empresas pretendem fornecer soluções circulares para fabricantes de embalagens, marcas e consumidores, fortalecendo a economia circular no Brasil e na região. 

A partir do MoU as empresas pretendem unir sua inteligência de negócio com o objetivo de capturar materiais plásticos de fontes pós-consumo, como resíduos sólidos municipais, e transformá-los em produtos que incorporem material plástico para atender à crescente demanda por soluções circulares. 

Até 2030, a Dow e a Ambipar aspiram liderar a reciclagem de polietileno no Brasil, aumentando as operações de 2 mil toneladas para 60 mil toneladas por ano. 

A parceria facilitará a expansão dos negócios, reforçando a integração entre a cadeia de valor para impulsionar a economia circular do plástico. A avaliação preliminar envolve uma abordagem em fases, nos próximos cinco anos, para construir novas instalações de Reciclagem Mecânica empregando a tecnologia mais eficiente e transformando 80 mil toneladas de resíduos plásticos em aproximadamente 60 mil toneladas de resina pós-consumo (PCR) por ano. 

O memorando inclui planos para desenvolver um modelo financeiro detalhado para reciclagem mecânica de ponta a ponta, considerando todos os aspectos, desde os custos e logística dos resíduos até a incorporação do conteúdo reciclado em materiais plásticos. 

Isso apoiará a avaliação da capacidade de desenvolvimento do produto reciclado, garantindo o uso da tecnologia mais eficaz para atender à crescente demanda do mercado, afirmou a Ambipar. 

Sequoia (SEQL3) anuncia Alexandre Rodrigues como CEO interino 

O conselho de administração da Sequoia (SEQL3) e em conjunto com Armando Marchesan Neto, fundador e atual diretor presidente da companhia, deliberou que dará início a um processo estruturado de transição do cargo de diretor presidente com duração prevista até o dia 1° de fevereiro de 2025. 

Nesse processo de transição, a companhia anuncia a contratação de Alexandre Rodrigues, que assume, na presente data, a posição de CEO interino, em preparação para assumir a posição de Diretor Presidente (CEO), cujo mandato se iniciará em 1° de fevereiro de 2025. 

Em 1° de fevereiro de 2025 Armando Marchesan Neto, que liderou a companhia nos últimos quase 13 anos, deixará o cargo de diretor presidente e passará a ocupar uma posição no conselho de administração. 

Armando permanecerá nos comitês e em instâncias estratégicas do conselho da companhia, além de liderar o comitê de S&OP (Sales and Operations).  

Alexandre Rodrigues tem vasta experiência executiva em operações Industriais, Logística e Serviços, construída ao longo de 25 anos em cargos de liderança na Ambev, Votorantim e, mais recentemente, como COO na Ouro Verde/Unidas. 

BlackRock reduz participação na Randoncorp (RAPT4)

A gestora BlackRock, uma das maiores do mundo, reduziu participação na Randoncorp (RAPT4). A informação consta em um comunicado da companhia enviado ao mercado nesta terça-feira, 29.

A BlackRock, em nome de alguns de seus clientes, na qualidade de administrador de investimentos, alienou ações preferenciais emitidas pela Randonorp, sendo que, em 24 de outubro de 2024, suas participações, de forma agregada, passaram a ser de 10.570.562 ações preferenciais representando aproximadamente 4,967% do total de ações preferenciais de emissão da companhia e 7.580.938 instrumentos financeiros derivativos referenciados em ações preferenciais com liquidação financeira, representando aproximadamente 3,562% do total de ações preferenciais emitidas pela companhia.

“O objetivo das participações societárias acima mencionadas é estritamente de investimento, não objetivando alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa da companhia”, afirmou a BlackRock.

Santander Brasil (SANB11) reporta lucro líquido gerencial de R$ 3,6 bi no 3T24

O Santander Brasil (SANB11) divulgou nesta terça-feira, 29, que teve no terceiro trimestre de 2024 (3T24) lucro líquido gerencial de R$ 3,66 bilhões, alta de 34,3% na comparação com o 3T23. O lucro societário foi de R$ 3,54 bilhões.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROAE) subiu 3,9 pontos porcentuais em um ano, para 17%.

A margem financeira bruta atingiu R$ 15,2 bilhões, crescimento de 15,8% na base anual.

A margem com clientes somou R$ 14,9 bilhões, alta de 8% na base anual de comparação.

Petrobras reporta queda na produção do 3T24

A Petrobras (PETR3, PETR4) divulgou seu relatório de produção e vendas do terceiro trimestre de 2024 (3T24).

A produção total própria de óleo, LGN e gás natural no 3T24 alcançou 2,68 milhões barris por dia (Mboed), em uma queda de 6,5% em relação ao terceiro trimestre de 2023.

Quando considerada apenas a produção de óleo e LGN, a queda foi de 8,2% na base anual.

A produção em campos terrestres e de águas rasas teve redução de 5,9%, alcançando 32 Mbpd.

A produção no pré-sal teve baixa de 2,7%.

Fitch afirma rating da Allos (ALOS3)

A agência de classificação de risco Fitch afirmou o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(bra)’ da Allos (ALOS3) e de sua quinta emissão de debêntures sem garantias. Ao mesmo tempo, a agência afirmou o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(bra)’ da BR Malls Participações S.A. (BR Malls), subsidiária integral da Allos, e de suas 10ª e 11ª emissões de debêntures.

A perspectiva dos ratings corporativos é “estável”.

A Fitch afirma em seu relatório que “o rating da Allos reflete sua forte posição de negócios como a maior operadora de shopping centers no Brasil”.

O rating também considera a robusta carteira de propriedades da companhia – sustentada por uma vasta e diversificada base de ativos, elevadas taxas de ocupação e uma base de locatários pulverizada.

O rating se apoia na forte e resiliente geração de caixa operacional e em fluxos de caixa livre (FCFs) antes de dividendos positivos, já testados ao longo de ciclos econômicos instáveis e considerando a natureza intensiva em capital da indústria, destaca a Fitch.

A classificação reflete, ainda, a forte liquidez, a estrutura de capital conservadora e a relevante flexibilidade financeira da Allos, proveniente de sua forte base de ativos desonerados, que suportam seu amplo acesso ao crédito, afirma a agência.

Oi (OIBR3): homologado aumento de capital

A Oi (OIBR3) informou na noite de segunda-feira, 28, que seu conselho de administração homologou o aumento de capital no montante total de R$ 1.389.120.574,64, mediante a emissão de 264.091.364 novas ações ordinárias.

A companhia explicou que a homologação do aumento de capital, mediante a efetiva emissão das novas ações, está condicionada à concessão, pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), de anuência prévia para o aumento de capital e a alteração na estrutura societária da companhia, com aquisição de participação relevante pelos Credores Opção de Reestruturação I, pedidos ainda em tramitação na Anatal.

A Oi afirmou que 261.689.125 novas ações serão subscritas pelos credores mediante a capitalização de parte do saldo remanescente dos créditos concursais detidos por credores quirografários que tenham elegido a Opção de Reestruturação I, e 2.402.239 novas ações serão subscritas pelos acionistas mediante o exercício do direito de preferência.

Em decorrência da homologação do aumento de capital, o capital social passará a ser de R$ 33.928.057.944,64, representado por 330.121.738 ações, dividido em 328.544.466 ações ordinárias e 1.577.272 ações preferenciais.

“O aumento de capital endereça um dos principais objetivos do plano na medida em que auxilia a promover o fortalecimento da estrutura de capital da companhia, contribuindo para a equalização de seu passivo e superação da atual crise econômico financeira do Grupo Oi”, destaca a tele.

O aumento de capital homologado pelo conselho foi autorizado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em 28 de agosto.

Corte inglesa homologa acordo da Light (LIGT3) com credores internacionais

A Justiça do Reino Unido homologou o acordo da Light (LIGT3) com credores internacionais. Em um fato relevante enviado ao mercado na noite de segunda-feira, 28, a Light (LIGT3), companhia em recuperação judicial, divulgou que foi realizada audiência no âmbito do scheme of arrangement, em trâmite perante a High Court of Justice da Inglaterra e do País de Gales, Reino Unido, na qual a Corte Inglesa proferiu decisão sancionando (homologando) o Scheme of Arrangement, que permanece sujeito ao cumprimento das demais providências previstas na legislação aplicável.

“A decisão da Corte Inglesa representa mais uma etapa relevante para a implementação da reestruturação dos Créditos Notas Objeto da Reestruturação (conforme definidos no PRJ da Companhia) nas demais jurisdições aplicáveis”, afirmou a Light.

Tenda (TEND3) aprova celebração de contratos derivativos referenciados 

O conselho de administração da construtora Tenda (TEND3) aprovou a celebração de contratos derivativos referenciados em até 3.032.100 (três milhões, trinta e duas mil e cem) ações de sua própria emissão, com prazo máximo de liquidação até 29 de abril de 2026.

A operação constitui uma rolagem em virtude do vencimento do contrato atual assinado entre a companhia e o Banco Santander Brasil (SANB11), o qual foi aprovado pelo conselho de administração, em reunião realizada em 4 de maio de 2023, sendo que, para esta renovação, a contraparte permanecerá a mesma.

“Enquanto não houver recursos disponíveis (reservas de lucros e de capital, com exclusão da reserva legal, da reserva de lucros a realizar, da reserva especial de dividendo não distribuído e da reserva de incentivos fiscais, ou o resultado já realizado do exercício social em andamento, segregadas as destinações às reservas mencionadas anteriormente), nos termos do art. 8º, §1º, da RCVM 77/22, a autorização concedida limitar-se-á a contratos derivativos com liquidação exclusivamente financeira”, afirmou a Tenda, destacando que, havendo, no futuro, referidos recursos disponíveis verificados nas demonstrações financeiras mais recentes à época, a autorização concedida passa a valer, igualmente, para contratos derivativos de liquidação física.

Intelbras (INTB3) reporta lucro de R$ 129,3 milhões, alta na base anual

A Intelbras (INTB3) divulgou que no terceiro trimestre de 2024 (3T24) teve lucro líquido de R$ 129,3 milhões, alta de 16,6% quando comparado ao 3T23.

O Ebitda somou R$ 150,5 milhões no 3T24, crescimento de 17,4% quando comparado ao 3T23, e representa uma margem Ebitda de 12,1%.

A receita operacional líquida foi de R$ 1,24 bilhão, alta de 33,2% frente ao terceiro trimestre do ano anterior. É a maior receita trimestral reportada pela companhia em sua história.

B3 (B3SA3) divulga o resultado 3T24 em 13/11

A B3 (B3SA3) informou nesta segunda-feira, 28, o cronograma de divulgação dos resultados do terceiro trimestre de 2024 (3T24).

A divulgação de resultados do 3T24 será em 13 de novembro, quarta-feira, após o fechamento do mercado.

 

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