Ibovespa futuro, dólar e notícias de empresas com ações negociadas na Bolsa

3 de outubro de 2024 Por Redação

 

Publicado às 9h29

Atualizado às 9h45

 

Ibovespa futuro

O Ibovespa futuro (INDV24 – contrato com vencimento para 16 de outubro/24) abriu em queda nesta quinta-feira, 3. Às 9h45 caía 1,08% aos 132.725 pontos. Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.

Dólar

Às 9h43 dólar comercial subia 0,67% a R$ 5,481 na venda.

Petróleo

Às 9h25 o preço do barril de petróleo Brent subia +1,7% (US$ 75,2). O brent é referência para a Petrobras.

Não houve operação na bolsa de Dalian, na China, devido ao feriado nacional.

Futuros de ações em Nova York

Às 9h25 em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em queda de 0,22% e o S&P 500 futuro com desvalorização de 0,15%. Nasdaq futuro caía 0,18%.

Notícias corporativas

BlackRock compra ações da Usiminas (USIM5)

A gestora americana BlackRock, uma das maiores do mundo, elevou participação na Usiminas (USIM5). A informação consta em um comunicado da siderúrgica nesta quinta-feira, 3.

A BlackRock, em nome de alguns de seus clientes, na qualidade de administrador de investimentos, adquiriu ações preferenciais e ordinárias emitidas pela Usiminas, sendo que, em 30 de setembro de 2024, suas participações, de forma agregada, passaram a ser de 27.914.830 ações preferenciais classe A representando aproximadamente 5,096% do total de ações preferenciais classe A de emissão da companhia; 16.292.852 instrumentos financeiros derivativos referenciados em ações preferenciais com liquidação financeira, representando aproximadamente 2,974% do total de ações preferenciais classe A emitidas pela Usiminas; e 1.268.725 ações ordinárias representando aproximadamente 0,179% do total de ações ordinárias emitidas pela companhia.

“O objetivo das participações societárias acima mencionadas é estritamente de investimento, não objetivando alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa da companhia”, afirmou a BlackRock.

Gerdau (GGBR4) estima que investimentos em Capex Estratégico somem R$ 9,2 bi

A Gerdau (GGBR4) e a Metalúrgica Gerdau (GOAU4) divulgaram uma atualização das projeções nesta quinta-feira, 3. 

A companhia estima que os investimentos em Capex Estratégico somem R$ 9,2 bilhões. Desse valor, R$ 3,4 bilhões já foram investidos e R$ 5,8 bilhões estão projetados de forma revisada para os próximos anos, majoritariamente até 2027.

A estimativa é que os investimentos em Capex Estratégico, dos investimentos ainda não concluídos, após a maturação, tenham o potencial de gerar um retorno de Ebitda anual no valor de R$ 2,8 bilhões.

As atualizações das projeções acima refletem nova visão desconsiderando projetos já concluídos; a inclusão de projetos de downstream na América do Norte e a readequação de investimentos florestais em função das hibernações de Barão de Cocais e Sete Lagoas (Rota Bio).

Moody’s eleva Gerdau (GGBR4) 

A agência de classificação de risco Moody’s elevou o rating de longo prazo em moeda estrangeira da Gerdau (GGBR4) de “Baa3” para “Baa2”.

A Moody’s elevou também para “Baa2”, antes “Baa3”, as notas seniores sem garantia emitidas pela Gerdau S.A. e pelas suas empresas controladas.

A perspectiva do rating passa a ser classificada como “estável”.

Moody’s eleva perspectiva da Petrobras para positiva 

A agência de classificação de risco Moody’s elevou nesta quarta-feira, 2, a perspectiva dos ratings da Petrobras (PETR3, PETR4) de neutra para positiva e reafirmou a nota de crédito em “Ba1”, refletindo as sólidas métricas de crédito da empresa, o histórico positivo de melhoria operacional e financeira e a expectativa da agência sobre a disciplina operacional e financeira da petroleira.

A melhora da perspectiva reflete a elevação da classificação do Governo do Brasil de “Ba2” para “Ba1”, com manutenção da perspectiva positiva.

S&P revisa para positiva perspectiva da Prio (PRIO3)

A agência de classificação de risco S&P revisou para positiva a perspectiva da Prio (PRIO3), após a petroleira anunciar recentemente a aquisição da Sinochem Petroleum Netherlands Cooperatief, o que, segundo a agência, aumentará a produção da petroleira em 2025 em cerca de 32% e as reservas em cerca de 20%.

“Combinado com nossa expectativa de maior produção dos ativos atuais da empresa em 2025, esperamos que a Prio produza cerca de 160.000 barris de petróleo por dia em 2025 — significativamente maior do que seus cerca de 90.000 por dia em 2024”, escrevem os analistas da S&P.

A agência afirmou as classificações de crédito de emissor de longo prazo ‘BB-‘ e ‘brAA+’ em escala global e nacional e a classificação de emissor de curto prazo ‘brA-1+’ em escala nacional para a empresa.

A perspectiva positiva indica que a S&P poderia aumentar as classificações nos próximos 12 meses se a empresa aumentar a produção, mantendo a alavancagem controlada.

Eletrobras (ELET3) inicia tratativas com novo controlador da Emae (EMAE4) para potencial alienação de sua participação 

A Eletrobras (ELET3) iniciou tratativas com o novo controlador da Empresa Metropolitana de Água e Energia – Emae (EMAE4) para potencial alienação de sua participação na coligada.

A Eletrobras possui uma participação de cerca de 39% do capital social total da Emae.

O Governo de São Paulo assinou nesta quarta-feira o contrato de compra e venda das ações da Emae. Com isso, o controle acionário passa ao Fundo Phoenix FIP, que arrematou a companhia por R$ 1,04 bilhão no leilão realizado pela Secretaria de Parcerias em Investimentos em abril deste ano, na B3.

Baillie Gifford eleva participação na Natura &Co (NTCO3) 

A Baillie Gifford Overseas Limited elevou participação na Natura &Co (NTCO3). A informação consta em um comunicado da companhia enviado ao mercado na noite desta quarta-feira, 2.

A Baillie Gifford informou o aumento da participação acionária na Natura &Co detida pelos veículos sob sua gestão discricionária. Sua participação em 2 de outubro de 2024 atingiu 69.932.590 ações ordinárias, equivalentes a 5,04% do total de ações de emissão da Natura &Co. A Baillie Gifford informou, ainda, que sua participação acionária tem por objetivo o investimento na companhia, sem intenção de alterar sua composição de controle ou estrutura administrativa.

Multiplan (MULT3) anuncia a 10ª expansão do ParkShopping, em Brasília 

A Multiplan (MULT3) anunciou o lançamento da 10ª expansão do ParkShopping, localizado em Brasília, com 8.615 m² de área bruta locável (ABL) e mais de 60 novas lojas.

A expansão, com investimento previsto de R$162,6 milhões, tem previsão de início das obras em janeiro do ano que vem e inauguração estimada para o segundo semestre de 2026.

O projeto deverá contribuir com o fluxo do shopping, que, em 2023, foi de 11,9 milhões de visitantes, além de complementar seu mix trazendo experiências, conveniência, conforto e novas opções de moda e gastronomia para a região.

Iguatemi (IGTI11) anuncia o lançamento da expansão do Iguatemi Brasília

A Iguatemi (IGTI11) anunciou o lançamento comercial da expansão do Iguatemi Brasília.

A expansão de 15,5 mil m² de Área Bruta Locável trará os elementos mais recentes de design, arquitetura e sustentabilidade alinhados à estratégia ESG da Iguatemi, afirmou a companhia.

O novo espaço será dividido em dois pavimentos que se conectam integralmente com o shopping existente, criando uma área de Open Mall.

O projeto adiciona mais de 90 novas lojas, que foram planejadas para receber novas marcas internacionais em uma nova ala. Além disso, será criada uma área reservada para restaurantes, outras operações de entretenimento, lazer e um espaço dedicado a eventos.

Segundo a Iguatemi, a expansão será a primeira fase de um projeto maior que contará com a construção de uma torre de office boutique, totalmente conectada ao shopping. A torre terá de 5,3 mil m² de área privativa.

A obra está prevista para começar no primeiro trimestre de 2025, com uma duração estimada de 18 meses. Ao término, o Iguatemi Brasília contará com 50,1 mil m² de ABL. Considerando a participação de 64% da Iguatemi no empreendimento, projetamos um investimento total de R$ 236 milhões na expansão, resultando para o empreendimento em um NOI (resultado operacional) estabilizado de R$ 39 milhões.

Conselho da Tenda (TEND3) aprova celebração de contratos derivativos referenciados em até 4,5 milhões ações de sua própria emissão

O conselho de administração da Tenda (TEND3) aprovou a celebração, pela companhia, de contratos derivativos referenciados em até 4,5 milhões ações de sua própria emissão, com prazo máximo de liquidação até 03 de abril de 2026.

A operação constitui uma rolagem em virtude do vencimento do contrato atual assinado entre a Tenda e a XP Investimentos, o qual foi aprovado pelo conselho de administração, em reunião realizada em 14 de abril de 2023, sendo que, para esta renovação, a nova contraparte contratual será o Itaú Unibanco.

“Enquanto não houver recursos disponíveis (reservas de lucros e de capital, com exclusão da reserva legal, da reserva de lucros a realizar, da reserva especial de dividendo não distribuído e da reserva de incentivos fiscais, ou o resultado já realizado do exercício social em andamento, segregadas as destinações às reservas mencionadas anteriormente), nos termos do art. 8º, §1º, da RCVM 77/22, a autorização concedida limitar-se-á a contratos derivativos com liquidação exclusivamente financeira”, afirmou a Tenda.

Ainda de acordo com a construtora, havendo, no futuro, referidos recursos disponíveis verificados nas demonstrações financeiras da companhia mais recentes à época, a autorização concedida passa a valer, igualmente, para contratos derivativos de liquidação física.

Acionistas da Syn (SYNE3) aprovam em assembleia redução do capital social

Acionistas da Syn (SYNE3) reunidos em assembleia geral extraordinária na véspera aprovaram a redução do capital social da companhia no valor de R$ 560 milhões, correspondente a R$ 3,6686562684937500 por ação, sem o cancelamento de ações, por considerá-lo excessivo. O capital social da Syn passará de R$ 1.463.313.371,47 para R$ 903.313.371,47.

A companhia informou, ainda, que a eficácia da redução de capital está sujeita ao decurso do prazo de 60 dias para oposição de credores, bem como ao pagamento da segunda parcela do preço de tal transação pela XP Malls Fundo de Investimento Imobiliário (FII).

Uma vez que a redução de capital se torne eficaz e tendo ocorrido a condição de pagamento acima mencionada, os recursos decorrentes da redução de capital serão pagos em única parcela, até o dia 31 de dezembro de 2024, de forma individualizada a cada acionista e na proporção de suas respectivas participações no capital social da Syn.

A companhia providenciará a divulgação de um novo aviso aos acionistas com os detalhes, como o montante em dinheiro a ser recebido pelos acionistas, datas de corte e pagamento.

Governo de SP conclui processo de privatização da Emae (EMAE4)

O Governo de São Paulo assinou na quarta-feira, 2, o contrato de compra e venda das ações da Empresa Metropolitana de Águas e Energia – Emae (EMAE4).

Com isso, o controle acionário passa ao Fundo Phoenix FIP, que arrematou a companhia por R$ 1,04 bilhão no leilão realizado pela Secretaria de Parcerias em Investimentos (SPI) em abril deste ano, na B3, bolsa de valores brasileira.

O lance vencedor por ação foi de R$ 70,65, valor 33,68% acima do preço mínimo de R$ 52,85 estipulado no edital. A gestão paulista optou pela modalidade de venda em lote único, com oferta de 14,7 milhões de ações da Emae, sendo 14,4 milhões de titularidade do governo paulista e outras 350 mil do Metrô.

A energia elétrica produzida pela Emae tem capacidade para abastecer 835 mil residências no estado. A transferência do controle foi aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Com o controle da Emae, a Phoenix FIP passa a ser responsável pela geração de energia elétrica em quatro usinas hidrelétricas nas cidades de São Paulo, Cubatão, Salto e Pirapora do Bom Jesus, oito barragens e duas usinas elevatórias de tratamento de efluentes. Mantém também atividades de controle de cheias e travessias por balsas na Represa Billings para transporte de pessoas e veículos em Bororé, João Basso e Taquacetuba, que conectam a capital e a cidade de São Bernardo do Campo. Com cerca de 5 mil viagens mensais, o serviço transporta gratuitamente 48 mil passageiros e 53 mil veículos por mês.

Azul (AZUL4) em conversas ‘amigáveis’ com TAP sobre dívida da companhia portuguesa

A Azul (AZUL4) se manifestou sobre a notícia veiculada pelo jornal O Globo, em 30/09/2024, sob o título “Azul cobra TAP por solução para dívida de R$ 1,2 bilhão”.

Na matéria consta, entre outras informações, que a a Azul tenta chegar a um acordo com a portuguesa TAP Portugal para o pagamento de uma dívida de cerca de € 200 milhões, pouco mais de R$ 1,2 bilhão pela cotação atual.

Ainda segundo a reportagem, o Globo teve acesso a um documento que solicita que a TAP formalize em sete dias uma “proposta concreta” para resolver a disputa.

No comunicado enviado ao mercado na noite desta quarta-feira, 2, a Azul esclareceu que em 2016, efetuou um empréstimo de 90 milhões de euros para a TAP Portugal, com vencimento em março de 2026.

A companhia aérea informou que essa operação está reconhecida como aplicações financeiras de longo prazo nas demonstrações financeiras da Azul. No balanço da TAP Portugal essa operação foi reconhecida como dívida, a qual foi confirmada em assembleia da TAP e pela Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC), órgão regulador português.

“Uma vez que a TAP Portugal não cumpriu integralmente com todas as cláusulas previstas no referido empréstimo, e tendo em vista as notícias recentes sobre uma eventual privatização da TAP, a Azul contratou um escritório de advocacia em Portugal para auxiliá-la nas conversas com a TAP, que incluem a possibilidade de antecipar o vencimento da dívida”, afirmou a companhia, destacando que as conversas estão acontecendo de “maneira amigável”, e até o presente momento, não há informações relevantes e de conhecimento da administração sobre o assunto que deveriam ser comunicadas ao mercado.

Companhias que têm data com nesta quinta, 3:

CSN Mineração (CMIN3)

A data com para ter direito aos proventos anunciados pela CSN Mineração em 1° de outubro, é nesta quinta-feira, 3. A partir de sexta, 4, as ações passarão a ser negociadas ex-proventos.

Foi aprovada a distribuição de dividendos intercalares no montante de R$ 2 bilhões e 375 milhões, correspondendo ao valor de R$ 0,43689118448 por ação; a distribuição de dividendos intermediários no montante de R$ 160 milhões, correspondendo ao valor de R$ 0,02943266927 por ação; e o pagamento de juros sobre o capital próprio, no montante de R$ 465 milhões, correspondendo ao valor de R$ 0,08553869507 por ação (o valor líquido a ser pago será de R$ 0,07270789081 por ação). Os pagamentos desses proventos serão realizados até 31 de dezembro de 2024, devendo a data ser definida pela administração.

RD (RADL3)

A data com para ter direito aos dividendos e JCP da RD anunciados em 30 de setembro, é nesta quinta, 3. A partir de sexta, 4, as ações passarão a ser negociadas ex-proventos. O valor dos JCP soma R$ 114.100.000,00 equivalente a R$ 0,066525486 por ação. O pagamento dos JCP será até o dia 30/05/2025 em data a ser oportunamente fixada pela administração. Os dividendos intercalares são no montante total de R$ 106 milhões. O valor por ação é de R$ 0,061802818. O pagamento desse dividendo será até o dia 06/12/2024.

Boa Safra (SOJA3) 

A data com para ter direito aos JCP da Boa Safra, anunciados em 30 de setembro, é nesta quinta, 3. A partir de sexta, 4, as ações passarão a ser negociadas ex-proventos. O valor total é de R$ 20 milhões de reais, correspondendo ao valor bruto de R$ 0,14 por ação ordinária. O valor líquido é de R$ 0,12 por ação ordinária. O pagamento será realizado em 17 de outubro de 2024.

 

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