Mercados nesta quarta, minério, petróleo, notícia da Vale, Eletrobras, CCR, Romi e outros destaques

19 de abril de 2023 Por Redação

Publicado às 7h51

Bolsas, petróleo e bitcoin (7h50)

Alemanha (DAX): -0,21%

Londres (FTSE 100): -0,39%

China (Xangai Comp.): -0,68% (pregão encerrado)

Japão (Nikkei 225): -0,18% (pregão encerrado)

Hong Kong (Hang Seng): -1,37% (pregão encerrado)

Petróleo Brent: -1,82% (US$ 83,1). O brent é referência para a Petrobras.

Petróleo WTI: -1,72% (US$ 79,4)

Bitcoin futuro: -3,02% (US$ 29.410)

Minério de ferro em Dalian (7h50 – hora de Brasília)

O contrato futuro mais líquido do minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, na China, tinha, no horário acima, queda de 0,9% a 778 iuanes (US$ 112,8). A cotação pode impactar os papéis da brasileira Vale (VALE3), CSN (CSNA3) e CSN Mineração (CMIN3). Esse dado foi obtido no link: http://www.dce.com.cn/DCE/Products/Industrial/Iron%20Ore/index.html

Lembramos que o preço do contrato acima ainda tem oscilação nas próximas horas.

Futuros de ações em Nova York 

Às 7h49 em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em queda de 0,45% e o S&P 500 futuro com desvalorização de 0,57%. Nasdaq futuro caía 0,85%.

Notícias corporativas:

Vale (VALE3): produção de minério sobe 5,8% no 1T23 na comparação anual

A mineradora Vale divulgou após o fechamento do mercado na terça-feira, 18, o relatório de produção e vendas no primeiro trimestre de 2023 (1T23).

A produção de minério de ferro aumentou 5,8% na comparação com o 1T22 e alcançou 66,7 milhões de toneladas.

A alta, segundo a companhia, foi devido a um desempenho mais forte no S11D e melhores condições climáticas em Minas Gerais.

Já o volume de vendas de finos e pelotas de minério de ferro somou 45,8 milhões de toneladas no 1T23, queda de 10,6% em relação ao 1T22.

“O gap de produção-vendas foi resultado de restrições de carregamento no Terminal Ponta da Madeira devido ao impacto do período chuvoso na formação das pilhas nos estoques e manutenção não programada em equipamentos do porto, e rebalanceamento do supply chain após fortes vendas no 4T22”, explicou a companhia, destacando que espera compensar esse impacto no 2º semestre, mantendo seu plano anual de vendas inalterado.

A produção de pelotas aumentou no 1T23 20% na comparação com o 1T22, impulsionada pela maior disponibilidade de pellet feed e menores atividades de manutenção.

As vendas de finos e pelotas de minério de ferro reduziram 7% na base anual devido a restrições de embarque no Sistema Norte durante o período chuvoso e ao rebalanceamento do supply chain, após fortes vendas no 4T.

A Vale informou que espera compensar esse impacto no 2º semestre, mantendo seu plano anual de vendas inalterado.

A produção de cobre aumentou 18% na base anual, amplamente atribuída ao melhor desempenho operacional em Sossego e ao ramp-up de Salobo III.

As vendas de cobre aumentaram 21% a/a, em linha com a maior produção.

A produção de níquel diminuiu 10% a/a, devido principalmente à transição contínua da mina de Voisey’s Bay para operações subterrâneas e à manutenção programada ligeiramente maior na refinaria Matsusaka em comparação com o 1T22.

Eletrobras (ELET3) recebe R$ 949,7 milhões da ENBPar

A Eletrobras (ELET3) informou na véspera que a Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar) quitou o saldo devedor da participação brasileira em Itaipu Binacional.

O saldo referente a este contrato era de R$ 1.254.050.318,75 em 31 de março de 2023, restando ainda, 231 parcelas mensais atualizadas a juros remuneratórios de 4,76% ao ano, além de variação cambial.

Para quitação da referida dívida, a Eletrobras recebeu da ENBPar o valor de R$ 949.677.645,68.

Fitch rebaixa rating da Alliança (AALR3)

A agência de classificação de risco Fitch Ratings, uma das maiores do mundo, rebaixou o rating nacional de longo prazo do Centro de Imagem Diagnósticos – Alliança (AALR3), anteriormente denominada Alliar, para ‘A(bra)’, de ‘A+(bra)’, e colocou o rating em observação “negativa”.

Segundo a Fitch, o rebaixamento reflete a significativa deterioração da geração de caixa operacional e dos indicadores de crédito da Alliança, considerados bastante fracos para a atual classificação.

Até o momento, a companhia continua altamente exposta a riscos de refinanciamento, destacou a Fitch.

“No entanto, a Fitch entende que o novo controlador está fortemente comprometido com o reequilíbrio da estrutura de capital da Alliança, e que, tão logo se encerre a oferta pública de aquisição de ações (OPA), implementará medidas, dentre as quais uma injeção de capital que permita a redução substancial da alavancagem da empresa a curto prazo, a fim de que este indicador atinja patamares mais alinhados ao rating atual”, destacou a agência.

Romi (ROMI3) reporta alta no lucro líquido no 1T23 na base anual

A Indústrias Romi (ROMI3) divulgou o resultado do primeiro trimestre de 2023 (1T23) na véspera.

A companhia reportou lucro líquido de R$ 36,1 milhões no 1T23. Esse valor corresponde à alta de 18,4% em relação ao 1T22.

Com ajustes, o resultado no 1T23 atingiu R$ 30,1 milhões, queda de 1,5% em relação ao 1T22.

O Ebitda ajustado somou R$ 45,3 milhões no 1T23, alta de 13,3% em relação ao 1T22.

A receita líquida chegou a R$ 259,2 milhões no período, queda de 9,2% na comparação com o 1T22.

BB (BBAS3) emite sustainability bond

O Banco do Brasil (BBAS3) informou que, por meio de sua Agência de Grand Cayman, precificou a captação internacional sustentável de dívida sênior, do tipo sustainability bond, no montante de US$ 750 milhões, com vencimento em 18 de abril de 2030 e cupom de 6,250% ao ano.

A liquidação financeira da operação ocorreu em 18 de abril de 2023.

Este é o primeiro sustainability bond emitido pelo Banco do Brasil e o segundo título no escopo do Framework de Finanças Sustentáveis.

O primeiro título com esse escopo emitido pelo Banco foi o social bond, em janeiro de 2022.

CCR (CCRO3) descontinua projeto Nasp

A CCR informou após o fechamento do mercado na terça-feira, 18, que decidiu pela descontinuidade do Projeto Nasp (Novo Aeroporto de São Paulo), na região metropolitana da capital paulista.

Em fevereiro de 2016, a Companhia de Participações em Concessões (CPC), controlada da CCR, celebrou contrato na condição de compromissária compradora para aquisição de um terreno  situado nos municípios de Cajamar e Caieiras pelo valor total de R$ 387, 4 milhões.

O objetivo seria construir na área o terceiro aeroporto da região metropolitana de São Paulo.

O contrato previa que, no prazo de 7 anos, a CPC deveria confirmar a implantação do novo aeroporto, sob pena de devolução parcial do terreno, prazo que se encerrou em fevereiro de 2023.

“Em face da não aprovação de regulamentação que permitisse a efetiva implantação do aeroporto comercial privado no período, bem como diante do contexto de mercado e contratual, decidiu-se pela descontinuidade do Projeto Nasp”, afirmou a CCR em um fato relevante nesta terça-feira.

De acordo com o comunicado, a Sociedade de Participações em Concessões Privadas, subsidiária integral da CCR e atual detentora do terreno, após tratativas com a Space Empreendimentos Imobiliários e o grupo Melhoramentos e em cumprimento à obrigação contratual, notificou, a Space para devolução de 29,76% da área total do terreno, conforme previsão contratual original.

A CCR reforçou que a descontinuidade do Projeto do Nasp “faz parte de sua estratégia contínua de crescimento qualificado e alocação racional de capital e segue atenta às oportunidades de valorização da parte remanescente do terreno”.

Multi (MLAS3) realiza aporte de R$ 20 milhões na plataforma ZiYou

A Multi (MLAS3), antiga Multilaser Industrial, realizou por meio do seu fundo exclusivo de corporate venture capital, aporte de R$ 20 milhões na plataforma ZiYou.

A startup ZiYou, criada por Márcio Kumruian, co-fundador e ex-CEO da Netshoes, agora passou a contar com Alexandre Ostrowiecki, CEO da Multi, como membro do seu conselho de administração. A ZiYou tem o propósito de impulsionar o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas por meio da atividade física.

Seu modelo de negócio de Equipment as a Service oferece venda e locação de equipamentos, como esteiras, bikes spinning, elípticos, remos, estações de musculação e outros, de forma totalmente on-line, sem burocracia e conectados a uma tecnologia proprietária.

Log-In (LOGN3) anuncia serviço com rota expressa entre Manaus e o Porto de Santos

A Log-In Logística Intermodal (LOGN3) anunciou na noite de terça, 18, o novo Serviço Expresso Amazonas, que tem como objetivo atender as demandas logísticas da região Norte, sobretudo, do Polo Industrial de Manaus.

Segundo a companhia, o Serviço Expresso Amazonas contará com uma rota direta entre Manaus (AM) e o Porto de Santos (SP), sem escalas, reduzindo para, aproximadamente, nove dias o tempo de viagem (transit time) das cargas transportadas entre esses portos, a partir da oferta de uma rota expressa.

No sentido Norte, o Serviço escalará os portos de Santos, Navegantes, Salvador, Suape e Pecém.

O novo serviço entrará em operação no 2º trimestre deste ano e contará, a princípio, com dois  navios adicionais à frota da Log-In, afretados para emprego na cabotagem.

Inicialmente, o serviço irá operar com saídas quinzenais e embarques regulares, garantindo mais flexibilidade nas datas das escalas e maior capacidade ofertada para o transporte de cargas principalmente “de” e “para” Manaus, que correspondem a inúmeros tipos de produtos, como alimentos, bebidas, eletrônicos, linhas brancas, entre outros.

Minerva (BEEF3): assembleia aprova dividendo complementar

Acionistas da Minerva (BEEF3) reunidos assembleia geral ordinária na terça-feira, 18 de abril, aprovaram a distribuição de dividendos complementares e adicionais relativos ao resultado da companhia no exercício social findo em 31 de dezembro de 2022.

O valor total é de R$ 208.602.741,74 equivalente a R$ 0,3566284306 por ação ordinária.

Terão direito ao dividendo declarado as pessoas inscritas como acionistas da companhia na data-base de 18 de abril de 2023 (esta terça-feira), respeitadas as negociações realizadas até essa data, inclusive.

As ações serão negociadas “ex-dividendos” a partir de 19 de abril de 2023, inclusive.

O pagamento dos dividendos no Brasil será realizado no dia 2 de maio de 2023.

Não haverá atualização monetária ou incidência de juros entre a data da declaração dos dividendos e a data do efetivo pagamento.

 

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