Notícia da Americanas, Petrobras, Embraer, Qualicorp, Yduqs, GPA e da Eternit

Atualizado às 22h32

Americanas (AMER3) contrata Alvarez & Marsal 

A Americanas (AMER3) informou na noite desta segunda-feira, 23, a contratação da consultoria global de serviços Alvarez & Marsal (A&M) para atuar como PMO (Project Management Office) (PMO) em relação ao processo de recuperação judicial. 

“A A&M atuará em coordenação com o Rothschild & Co, interlocutor da companhia na renegociação da dívida financeira”, afirmou a varejista.  

A Americanas declarou ainda que seu objetivo é “assegurar que a equipe executiva tenha todo apoio e ferramentas de referência no mercado para atingir os objetivos estratégicos do negócio”. 

Vibra (VBBR3) encerra parceria com Americanas de lojas em postos de combustíveis

A Vibra (VBBR3) informou na noite desta segunda-feira, 23, que seu conselho de administração notificou a Americanas (AMER3) sobre o imediato encerramento da parceria na joint venture “Vem Conveniência”.

A parceria era destinada à exploração do negócio de lojas de pequeno varejo, dentro e fora de postos de combustíveis, através de lojas Local e BR Mania. A Vibra detém 50% do capital social da empresa Vem Conveniência, sendo os outros 50% detidos pela Americanas. 

“À luz dos recentes acontecimentos envolvendo a Americanas, que podem constituir alterações em premissas basilares que conduziram à celebração da parceria, com potenciais impactos à Vem Conveniência, a companhia informa que, nesta data, por determinação do seu Conselho de Administração, notificou a Americanas para imediato encerramento da parceria, tendo iniciado os trâmites e procedimentos necessários para seu desfazimento”, afirmou a Vibra, antiga BR Distribuidora, em um fato relevante. 

A Vibra ressaltou a importância da conveniência em seus negócios e reafirmou seu compromisso com seus franqueados e sua rede de revenda de continuar trabalhando para trazer as melhores soluções para esse negócio. 

Segundo a companhia, a operação das lojas BR Mania seguirá seu curso normal. 

“A companhia entende que esse procedimento é o que melhor atende aos objetivos do negócio nesse momento, bem como buscará manter a reserva de todos os seus direitos e prerrogativas assegurados em lei ou nos documentos da parceria, que possam advir de atos praticados pelo sócio Americanas inclusive no curso da constituição da parceria”, destacou a Vibra. 

Petrobras recebe R$ 313 milhões de ‘earnout’ 

A Petrobras (PETR3, PETR4) informou nesta segunda-feira, 23, que recebeu à vista da TotalEnergies EP Brasil Ltda (TotalEnergies), o montante de R$ 313 milhões referente ao complemento da compensação firme (earnout) do exercício de 2022, do bloco de Atapu. 

O montante já inclui o valor do “gross-up” dos impostos incidentes referente à participação de 22,5% da TotalEnergies em Atapu. 

Nos termos da portaria nº 08 de 19/04/2021 do Ministério de Minas e Energia (MME) e do edital da 2ª rodada de licitações do Excedente da Cessão Onerosa no regime de Partilha de Produção, realizada em 17/12/2021, foram estabelecidos valores de earnouts para os blocos de Sépia e Atapu, que serão devidos entre 2022 e 2032, e exigíveis a partir do último dia útil do mês de janeiro do ano subsequente ao que o preço do petróleo tipo Brent atingir média anual superior a US$ 40/bbl, limitado a US$ 70/bbl, explicou a Petrobras. 

A petroleira estatal espera receber a totalidade do pagamento relativo ao earnout do exercício de 2022, de responsabilidade dos parceiros dos blocos de Sépia e Atapu, até o dia 31 de janeiro de 2023. 

GPA (PCAR3) anuncia emissão de debêntures 

O conselho de administração do GPA (PCAR3) aprovou a realização da 19ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em até duas séries, para colocação privada, no montante de, inicialmente, R$ 750 milhões, observada a opção de lote adicional, por meio da qual companhia poderá aumentar a quantidade de debêntures originalmente emitidas, em comum acordo com os coordenadores da oferta em até 25%, ou seja, até R$ 187,5 milhões e a possibilidade de distribuição parcial da oferta, desde que observado o montante mínimo de R$ 500 milhões. 

O GPA explicou que os recursos a serem captados serão destinados ao pagamento de gastos, custos e despesas ainda não incorridos pela companhia, diretamente atinentes ao pagamento de aluguéis de determinados imóveis; e reembolso de gastos, custos e despesas de natureza imobiliária já incorridas nos 24 meses anteriores à data de encerramento da oferta, diretamente atinentes ao pagamento de aluguéis de determinados imóveis descritos na escritura de emissão. 

“Em vista da referida destinação de recursos, cabe ressaltar que a emissão não impactará o nível atual de endividamento líquido da companhia, sendo que a emissão tem também como objetivo alongar o prazo de maturidade do endividamento da companhia, assim como a redução do seu custo financeiro ponderado atual, na esteira do comprometimento da companhia com o plano de redução de sua alavancagem financeira ao longo de 2023”, explicou o GPA em um fato relevante. 

Paradice compra ações da Yduqs (YDUQ3)

A gestora Paradice Investment comprou ações da Yduqs (YDUQ3). 

A Paradice Investment Management LLC, na qualidade de administrador de investimentos, informou que no dia 20 de janeiro de 2023 suas participações de forma agregada, passaram a totalizar 15.944.332 ações ordinárias, representando aproximadamente 5,16% do total de ações ordinárias de emissão da educacional.

“O objetivo das participações acima mencionadas tem finalidade única de investimento em nome dos fundos de investimento e carteiras sob sua gestão, não havendo intenção de alterar a composição do controle ou a estrutura administrativa da companhia”, destacou a Paradice.

Eternit (ETER3): Sama segue com a operação amparada na lei do estado de Goiás 

O Supremo Tribunal Federal (STF) cassou uma decisão de primeira instância, em curso na Vara Federal de Uruaçu-GO, e determinou a suspensão do processo até o julgamento de mérito da Ação Direta de Inconstitucionalidade. 

A Eternit destacou que, dessa forma, a Sama Minerações Associadas (Sama) segue com a sua operação amparada na lei do estado de Goiás n. 20.514/19, regulamentada pelo decreto 9.518. 

Ano passado, uma decisão judicial determinou que a Sama Mineração, empresa do grupo Eternit, suspendesse imediatamente a exploração de amianto crisotila no norte de Goiás. 

Em 2019 o Governo de Goiás sancionou uma lei autorizando a extração do amianto para exportação.

BlackRock vende ações da Embraer 

A gestora americana BlackRock, uma das maiores do mundo, vendeu ações da Embraer (EMBR3).

A BlackRock, em nome de alguns de seus clientes, na qualidade de administrador de investimentos, informou que alienou ações ordinárias emitidas pela Embraer, sendo que, em 18 de janeiro de 2023, suas participações, de forma agregada, passaram a ser de 32.919.286 ações ordinárias e 568.187 American Depositary Receipts (“ADRs”), representativos de 2.272.748 ações ordinárias, totalizando 35.192.034 ações ordinárias, representando aproximadamente 4,752% do total de ações ordinárias de emissão da companhia e 4.143.109 instrumentos financeiros derivativos referenciados em ações ordinárias com liquidação financeira, representando aproximadamente 0,559% do total de ações ordinárias emitidas pela companhia.

BlackRock vende ações da Qualicorp (QUAL3)

A gestora BlackRock, uma das maiores do mundo, vendeu ações ordinárias de emissão da Qualicorp (QUAL3). 

Em 19 de janeiro de 2023 as participações da BlackRock, de forma agregada, passaram a ser 26.154.151 ações ordinárias, representando aproximadamente 9,21% de seu total de ações emitidas, e 8.997.705 instrumentos financeiros derivativos referenciados em ações ordinárias com liquidação financeira, representando aproximadamente 3,17% do total de ações emitidos pela Qualicorp. 

A BlackRock informou que o objetivo das participações societárias mencionadas é estritamente de investimento.

SLC Agrícola (SLCE3) se manifesta sobre notícia na imprensa

A SLC Agrícola (SLCE3) se manifestou na noite desta segunda-feira, 23, sobre a matéria veiculada no jornal Valor Econômico, em 23/01/2023, em formato on-line, com o título “Gestora exclui SLC de aportes por relatos de violação ambiental”.

Em um longo comunicado a companhia explicou os pontos levantados na matéria.

A SLC Agrícola esclareceu que as transformações de áreas ocorridas até agosto de 2021 foram realizadas com as respectivas licenças ambientais dos órgãos ambientais pertinentes, “sem ter realizado nenhuma violação socioambiental neste processo”. Leia a íntegra do comunicado aqui.

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