Rápidas: Vale, Taesa, BB, Eletrobras, Oi, Enauta, Irani, Natura, MRV, Wiz, Embraer

Publicado às 10h50

Atualizado às 11h51

Ibovespa

O Ibovespa abriu em queda, reduziu um pouco as perdas após às 10h30 com a divulgação de dados de inflação nos Estados Unidos e após às 11h voltou a cair com força.  

Às 11h50 tinha baixa de 2,96% aos 110.318 pontos. 

Em âmbito doméstico o mercado digere dezenas de resultados corporativos, mantém atenção à formação do novo governo, à inflação mais alta do que o projetado, e às negociações sobre o orçamento de 2023. O presidente eleito, Lula, defendeu mais gastos sociais em um discurso nesta manhã, o que elevou ainda mais a aversão aos ativos de risco no Brasil.

Em âmbito externo, a grande notícia até agora é a inflação nos Estados Unidos. 

A inflação ao consumidor subiu 7,7% em outubro na base anual. O consenso dos analistas projetava 8%.

Nos EUA, a sessão é de forte alta para os principais índices de ações.

Vale (VALE3)

Os papéis da mineradora Vale subiam 1,8% às 11h51. 

Taesa (TAEE11)

As units da Taesa viraram para queda. Analistas e investidores digerem o resultado da companhia. A Taesa anunciou também o pagamento de dividendo e JCP.

Eletrobras (ELET3)

As ações da Eletrobras tinham queda de 6% às 11h50. A companhia teve no terceiro trimestre de 2022 (3T22), um prejuízo líquido de R$ 88 mil.

Dessa forma reverteu o lucro líquido de R$ 965 milhões obtido no terceiro trimestre de 2021 (3T21). Segundo a companhia, o resultado do 3T22 foi impactado, negativamente, pela deflação ocorrida no período, que resultou em uma redução de R$ 1,941 bilhão nas receitas de transmissão, que são reajustadas por IPCA e IGPM, entre outros fatores. 

Banco do Brasil (BBAS3)

De olho no futuro do banco no novo governo, o mercado repercute o resultado do Banco do Brasil, que registrou lucro líquido ajustado de R$ 8,36 bilhões no 3T22, aumento de 7,1% na comparação trimestral e de 62,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. 

O Banco do Brasil aprovou o pagamento de dividendo e JCP.  

Às 11h50 as ações BBAS3 tinham queda de 2,5%.

Oi (OIBR3)

As ações ordinárias da Oi (OIBR3) tinham baixa de 8,7% às 11h49. A companhia reportou prejuízo líquido consolidado atribuído a acionistas controladores de R$ 3,06 bilhões. 

No mesmo período do ano passado a Oi teve prejuízo de R$ 4,81 bilhões.

Petrorecôncavo (RECV3)

A PetroReconcavo assinou conjuntamente com suas subsidiárias SPE Miranga e Potiguar E&P, em 9 de novembro de 2022, contrato para a venda de gás natural para a Unigel Participações, por meio de sua subsidiária Proquigel Quimica. 

Enauta (ENAT3)

A Enauta iniciou a campanha de perfuração de três poços em Atlanta. 

Irani (RANI3)

A Irani pagará no próximo dia 25 de novembro de 2022 dividendos intercalares, aprovados pelo conselho de administração no último dia 4 de novembro. 

O valor por ação é de R$ 0,096031476. Tem direito acionistas com ações no dia 9 de novembro, quarta-feira.

As ações são negociadas ex-proventos a partir de hoje, 10 de novembro.

Natura&Co (NTCO3)

A Natura&Co reportou prejuízo líquido de R$ 559,8 milhões no terceiro trimestre deste ano. Dessa forma reverte o lucro de R$ 272,9 milhões do 3T21. As ações caíam -5% às 10h45.

MRV (MRVE3)

A MRV (MRVE3) teve lucro líquido de R$ 7 milhões no 3T22, redução de 96,2% na comparação com o 3T21. Os papéis da companhia tinham baixa de 6% às 11h46.

Wiz (WIZS3) 

A Wiz (WIZS3) informou que junto com o Banco Votorantim (BV) celebrou contrato onde se compromete a adquirir 100% das ações de emissão da Promotiva, uma das principais gestoras de correspondentes do Banco do Brasil. A aquisição se dará pelo preço total estimado entre R$ 75  milhões e R$ 85 milhões, a depender da performance da Promotiva. 

A Promotiva, mediante a celebração de um novo contrato com o BB, continuará atuando como uma das gestoras de correspondentes do BB no país, por 5 anos, para distribuição de crédito pessoa física, conta corrente e cartão. 

Embraer (EMBR3) 

O jato E190-E2, da Embraer, recebeu o certificado de tipo da Administração de Aviação Civil da China (Civil Aviation Administration of China – CAAC, na sigla em inglês), marcando uma nova fase para o programa E2 na China. 

A a fabricante brasileira espera que a certificação do jato ocorra em breve. 

“A certificação do E190-E2 pela autoridade da China é uma ótima notícia para a Embraer e para os nossos potenciais clientes chineses”, disse Arjan Meijer, presidente e CEO da Embraer Aviação Comercial.

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