Braskem divulga produção do 2T22. Confira os números:
Publicado às 9h56
A Braskem (BRKM5) divulgou na manhã desta quinta, 21, aos seus acionistas e ao mercado o relatório de produção e vendas do 2º trimestre de 2022.
No Brasil a taxa média de utilização das centrais petroquímicas apresentou queda em relação ao 1T22 (-12 p.p.) e ao 2T21 (-2 p.p.) em função da parada programada de manutenção na central petroquímica do Rio Grande do Sul, com duração de 47 dias; da parada programada de manutenção na planta de PVC Alagoas com duração de 37 dias, impactando na taxa de utilização da central petroquímica da Bahia; e da indisponibilidade de matéria-prima nas centrais petroquímicas do Rio de Janeiro e ABC, São Paulo, devido ao menor fornecimento e paradas programadas de manutenção de fornecedor nacional, respectivamente.
Já a taxa média de utilização de eteno verde foi superior frente ao 1T22 (+10 p.p.), em função da retomada pós parada programada de manutenção, ocorrida em janeiro de 2022.
Com relação ao 2T21, a taxa de utilização apresentou queda (-8 p.p.), devido a problemas com o fornecimento de etanol e paradas programadas e não programadas nas unidade de polímeros do Rio Grande do Sul.
Nos Estados Unidos houve queda em relação ao 1T22 (-7 p.p.) e ao 2T21 (-17 p.p.) em função da realização de paradas programadas de manutenção e curtas paradas não programadas nas plantas de PP no período.
Na Europa, a taxa de utilização reduziu em relação ao 1T22 (-10 p.p.) e ao 2T21 (-17 p.p.), em função da menor disponibilidade de matéria-prima devido aos problemas operacionais de fornecedor local e da menor demanda no período.
No México, a taxa média de utilização das plantas de PE teve queda em relação ao 1T22 (-13 p.p.) em função da redução no fornecimento de etano pela PEMEX, que foi de 22,1 mil barris por dia na média do trimestre, devido a problemas operacionais e paradas de manutenção nos ativos da Pemex; e de uma parada não programada no complexo petroquímico ocasionado por instabilidade da rede elétrica.
Em relação ao 2T21, o aumento de 9 p.p. é explicado, principalmente, pela melhor taxa de operação do Fast Track durante o 2T22.
Adicionalmente, no mês de junho a solução Fast Track registrou recorde de fornecimento, operando no mês com uma média de 24,1 mil barris por dia, equivalente a 96% de taxa de utilização.
No 2T22, as operações do Fast Track complementaram o fornecimento de matéria-prima com 21,9 mil barris por dia de etano importado dos Estados Unidos, representando 88% de taxa de utilização.
Vendas
Segundo a Braskem, o volume de vendas de resinas no mercado brasileiro se mantiveram em linha com o 1T22, sustentada pela manutenção da demanda local.
Em relação ao 2T21, o aumento (+11%) é explicado pelo aumento do market share, que havia sido menor no 2T21, principalmente devido a parada geral de manutenção programada na central petroquímica do ABC, São Paulo e ao aumento dos volumes de importação no mesmo período do ano anterior.
As exportações foram maiores no 2T22 em comparação ao 1T22 (+7%) em função do aumento no volume de PE exportado, dada a menor disponibilidade de PE nos Estados Unidos para exportação e de melhores condições logísticas para exportação. Em relação ao 2T21, as exportações aumentaram 29% devido as melhores condições logísticas para exportação.
Veja o gráfico abaixo:
Volume de vendas dos principais químicos
No mercado brasileiro, as vendas foram inferiores em relação ao 1T22 (-11%), em função da redução de vendas (i) de benzeno e de gasolina, devido a menor disponibilidade de produtos para venda dada a menor taxa de utilização das centrais petroquímicas no período; e (ii) de paraxileno, explicada pela parada programada de cliente. Ante ao 2T21, as vendas aumentaram (+2%) devido ao maior volume de vendas principalmente de cumeno, devido a ampliação de market share e redução do volume importado para atender demanda de cliente do mercado interno. As exportações foram inferiores em relação ao 1T22 (-5%), principalmente devido a menor disponibilidade de produto para a exportação no período.
Com relação ao 2T21, as exportações reduziram (-39%) em função principalmente do menor volume exportado de butadieno e benzeno, devido a menor disponibilidade de produtos para exportação, apesar das exportações de gasolina terem aumentado devido as melhores margens no mercado externo no período.
EUA e Europa
Nos Estados Unidos, as vendas foram maiores em relação ao 1T22 (+15%) e ao 2T21 (+4%), em função do consumo de estoque para venda, dada a demanda estável no período. Na Europa, o volume de vendas de PP reduziu em relação ao 1T22 (-15%) e ao 2T21 (-19%), em função da menor demanda no período.
México
No México, o volume de vendas de PE teve redução (-13%) na comparação com o 1T22, em função da menor disponibilidade de produto para venda, que foi parcialmente compensada pelo consumo de estoque durante o 2T22.
Em relação ao 2T21, o aumento (+23%) é explicado pela maior disponibilidade de produto para venda comparado com o mesmo período do ano anterior.
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