A avaliação de 5 bancos para o resultado da Via (VIIA3)

10 de maio de 2022 Por Redação

 

Publicado às 14h07

 

A Via (VIIA3) divulgou os resultados do 1T22 na noite do dia 9 de maio. A seguir veja a avaliação de cinco instituições financeiras para o balanço trimestral da varejista.

Bradesco BBI

Para os analistas do Bradesco BBI, os resultados foram mistos. A avaliação é que, embora a margem Ebitda tenha surpreendido positivamente, o lucro líquido ficou apenas um pouco acima do ponto de equilíbrio e o crescimento do GMV (volume bruto de vendas) em base anual foi considerado baixo.

Itaú BBA

Para o Itaú BBA, a Via teve resultados melhores do que o esperado no primeiro trimestre de 2022, com destaque para o crescimento na lucratividade, apesar dos fatores contrários macroeconômicos e das vendas fracas em especial em lojas físicas.

O banco manteve a recomendação “neutra” para as ações da Via, com preço-alvo de R$ 4,7.

Credit Suisse

O time de analistas do Credit Suisse avalia que os resultados do 1T22 mostram sinais de crescimento, com melhora na dinâmica de receitas, mas não muda o cenário desafiador da varejista no curto prazo.

O banco suíço manteve a recomendação “neutra” para a ação VIIA3 com preço-alvo em R$ 4.

XP

A corretora XP, que tem recomendação “neutra” para Via com preço-alvo em R$ 7, viu os resultados como robustos, com a rentabilidade sendo o principal destaque no período, mas a dinâmica de curto prazo da companhia se mantém desafiadora.

A XP destacou que o Ebitda ajustado veio 13% acima do esperado, enquanto a margem Ebitda melhorou 1,4 ponto percentual em um ano.

BTG

O time de analistas do BTG avalia que a Via apresentou um conjunto “fraco” de resultados no primeiro trimestre, com um crescimento de 3% a/a no GMV (volume bruto de vendas) total, melhorando gradualmente em relação ao trimestre anterior. O GMV online cresceu 4% a/a, 10% acima da projeção do banco. 

O BTG informa em relatório que, apesar das melhorias de margem, continua cauteloso com o e-commerce brasileiro no curto prazo. 

“Além do debate (global) em torno da espiral inflacionária e do aumento das taxas de juros, com impacto no custo de capital próprio (que deve continuar nos próximos meses), três preocupações principais pesaram sobre as ações de tecnologia no Brasil recentemente, e devem persistir ao longo nos próximos meses: desaceleração no e-commerce local, principalmente para empresas expostas a eletrônicos e com operação 1P, concorrência de players nacionais e internacionais (mais descontos e subsídios e CAC crescente) e preocupações com níveis de margem sustentáveis para players de e-commerce, dadas as perspectivas competitivas à frente”, escrevem os analistas.  

Para o banco, uma potencial reclassificação de VIIA3 dependerá não apenas da monetização dos créditos fiscais, mas também de uma recuperação sustentável do tráfego de pessoas nas lojas, do desempenho de seu negócio de e-commerce e a monetização do GMV ao longo dos próximos trimestres, o que deve ser fundamental para a alavancagem financeira e operacional da empresa nos próximos trimestres.

A classificação é “neutra” para o papel.

 

Importante:

O Finance News não faz recomendação de compra ou venda de ativos. O texto acima tem por objetivo informar. O preço-alvo é uma projeção baseada em uma metodologia e varia dependendo da instituição financeira. Procure profissionais especializados e certificados para tomar qualquer decisão sobre investimentos.

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