Ibovespa cai e perde os 64 mil pontos em dia de forte baixa de bancos, siderúrgicas e Petrobras
Atualizado às 18h08
O Ibovespa abriu o pregão em alta e chegou a cruzar os 65 mil pontos. Mas depois da abertura do mercado americano, já no fim da manhã, começou a perder força e durante a tarde aumentou a queda, perdendo os 64 mil pontos.
Apesar de reduzir as perdas no fim do pregão, o Ibovespa fechou em baixa de 2,18% aos 63.506 pontos.
Destaque de baixa para bancos e siderúrgicas e Petrobras.
MAIORES BAIXAS (18h08)
MAIORES ALTAS (18h08)
O dólar teve forte alta de 1,6%.
Os investidores repercutiram a temporada de resultados trimestrais e também as eleições americanas, com o republicano Donald Trump vencendo por 1% a democrata Hillary Clinton em uma pesquisa divulgada nesta terça-feira. Isso deixa o mercado mais volátil, já que um possível governo do magnata é considerado ‘imprevisível’.
Apesar do feriado no Brasil, os investidores também estão de olho na reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve, que termina nesta quarta-feira. Às 16h será emitida uma declaração do Comitê.
Segundo dados do Fed Rate Monitor do portal Investing.com, apenas 10% dos analistas acreditam em uma alta dos juros. Mesmo assim, o Fed poderá indicar com mais clareza sobre a possibilidade de aumentar juros em dezembro.
A temporada de resultados trimestrais continua. A seguir, veja as empresas que divulgaram seus balanços.
Lucro da Smiles aumenta 36,3%
Smiles (SMLE3) anunciou os resultados do 3T16. A empresa teve Lucro Líquido de R$ 144,7 milhões, com margem líquida de 36,3%. Já o EBITDA do 3T16 cresceu 34,0% em relação ao 3T15 e chegou a R$ 165,8 milhões. A Margem EBITDA atingiu 41,6%, 6,2 pontos percentuais melhor que no 3T15.
Veja o relatório completo aqui.
Lucro da TIM avança
A TIM teve lucro de 200 milhões de reais, avanço de 14% sobre o terceiro trimestre de 2015, quando lucrou 175 milhões.O EBITDA normalizado cresceu 0,5% A/A, com sólida contribuição da eficiência dos custos. Margem EBITDA normalizada atingiu 33,4% avançando 1,9 p.p.
Confira o relatório completo aqui.
Lucro da MDias cresce R$ 269 milhões
A MDias Branco alcançou EBITDA de R$ 313,3 milhões, aumento de 62,4% em termos absolutos em relação ao 3T15. A Receita Líquida atingiu R$ 1,5 bilhão no 3T16, montante que é 14,4% maior do que o apresentado no 3T15 (R$ 1,3 bilhão). O lucro líquido alcançou R$ 269,6 milhões no 3T16 (+63,4 frente ao 3T15).
Veja o relatório completo aqui.
Lucro da Multiplan foi de R$ 58 milhões
No 3T16, o lucro líquido da empresa totalizou R$58,0 milhões, uma diminuição de 0,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. A receita bruta totalizou R$300,2 milhões no 3T16, um crescimento de 2,9% em relação ao 3T15, tendo a receita de locação como maior componente, representando R$213,7 milhões. O EBITDA Consolidado do trimestre totalizou R$184,4 milhões, um aumento de 1,2% sobre o 3T15.
Veja o relatório completo aqui.
Energias do Brasil aumenta lucro em 317%
A Energias do Brasil teve lucro líquido de R$ 230.798 no 3T/16, aumento de 317,2% em relação ao mesmo período do ano passado, quando lucrou R$ 55.323. Já o EBITDA teve aumento de 6,6%, decorrente do valor justo do ativo indenizável da EDP Escelsa, no montante de R$ 146,1 milhões.
Veja relatório completo aqui.
OUTROS DESTAQUES
BM&FBOVESPA terá de reconhecer provisão de 183 milhões no 3T/16
A BM&FBOVESPA informou nesta terça-feira em Fato Relevante que o Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a sentença proferida em ação movida pela Massa Falida de Spread Commodities Mercantil e Corretora de Mercadorias Ltda.
Segundo a companhia, foi “dado provimento apenas parcial a recurso apresentado pela BM&FBOVESPA”.
Considerando a divulgação do acórdão e a análise de seus assessores jurídicos, a BM&FBOVESPA informa que a chance de perda atribuída para esse processo foi alterada de possível para provável, levando à necessidade de provisionamento contábil, conforme cálculos realizados nessa data, no montante de R$183,9 milhões, a ser reconhecido nas demonstrações financeiras do terceiro trimestre de 2016.
Rumo em negociações avançadas
O jornal Valor Econômico desta terça-feira informa que as negociações entre o governo e a Rumo (RUMO3) para renovar os contratos de concessão estão avançadas. Em reportagem, o jornal afirma também que a disputa judicial entre o governo e a ALL Malha Paulista já chega a mais de R$ 1 bilhão.
Cemig
A Cemig (CMIG4, CMIG3) informou que foi aprovada a cisão total da Parati com incorporação do acervo cindido pela Rio Minas Energia e pela Lepsa (Luce Empreendimentos). O objetivo é simplificar a estrutura societária, visando ganho de benefícios administrativos, econômicos e financeiros.
A empresa informa que serão adotados todos os procedimentos para o arquivamento e a publicação do ato de cisão total, visando à extinção da Parati para todos os fins de direito, passando a Cemig, o Banco Santander, a BV Financeira, o BB-Banco de Investimento e o Banco BTG Pactual a serem acionistas na Rio Minas Energia e na Lepsa, com idêntica participação àquela então detida na Parati.
Multiplan anuncia aumento de participação em shoppings
A Multiplan (MULT3) anunciou que, em decorrência do exercício exclusivo do direito de preferência na aquisição da totalidade da participação proprietária da Fundação Sistel de Seguridade Social no BarraShopping, e no MorumbiShopping, pelo valor total de R$495,9 milhões concluiu a aquisição da participação nesses empreendimentos. Dessa forma a Multiplan passa a deter 61,3% da ABL do BarraShopping e 73,7% da ABL do MorumbiShopping.
Reorganização societária da dona da Via Varejo
Companhia Brasileira de Distribuição, a maior companhia varejista no Brasil, comunicou que foi implementada a reorganização societária para a integração dos negócios de comércio eletrônico operados pela Cnova aos da Via Varejo. A Cnova Brasil se tornou uma subsidiária integral da Via Varejo.
Dessa forma, a Via Varejo passa a comandar as atividades de comércio eletrônico das bandeiras “Casas Bahia”, “Ponto Frio” e “Extra” desenvolvidas pela Cnova Brasil.
CPFL Energia conclui aquisição
A CPFL Energia informou que a aquisição de todas as ações do capital social da AES Sul Distribuidora Gaúcha de Energia, detidas pela AES Guaíba II Empreendimentos, foi concluída. O preço total pago foi de R$ um bilhão, quatrocentos e três milhões de reais, acrescido duzentos e noventa e cinco milhões, quatrocentos e cinquenta e cinco mil reais relativos a um aumento de capital da AES Sul subscrito pela AES Guaíba em 26 de fevereiro de 2016.
BTG Pactual
BTG Pactual comunicou que foram alcançadas todas as condições para o fechamento e foi concluída a venda de 100% do BSI para o EFG International AG. O preço final da transação é composto de CHF 575 milhões em dinheiro, 86,2 milhões de ações do EFG (30% de participação no EFG-BSI) e CHF 31 milhões em um bond (instrumento AT1) emitido pelo EFG International. A participação do BTG Pactual no EFG será considerada relevante e contabilizada de acordo com o método da equivalência patrimonial. Com a conclusão da operação, Steve Jacobs e Roberto Isolani, sócios do BTG Pactual, foram eleitos como membros do Conselho de Administração do EFG International.
RÁPIDAS
– A Paranapanema ((PMAM3) celebra o Primeiro Aditamento ao Instrumento Particular Conjunto de Assunção de Obrigação de Não Fazer (Standstill), o qual prorroga, até 9 de dezembro de 2016, os efeitos relativos ao período de suspensão concedido à companhia e sua controlada (Centro de Distribuição de Produtos de Cobre) por seus principais credores financeiros.
– A Bradespar submeteu ao Conselho de Administração proposta de remuneração zero aos acionistas.
– Preço alvo das ações da Petrobras foi elevado pelo HSBC de R$ 18 para R$ 23.