Usiminas: a avaliação do BTG e do BofA para a siderúrgica
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Publicado às 13h10
BTG Pactual
O time de analistas do BTG Pactual avalia que a Usiminas (USIM5) apresentou um conjunto “excelente” de resultados no primeiro trimestre de 2021 (1T21), superando as expectativas do consenso.
O banco classifica a siderúrgica como “compra”. Essa recomendação é devido ao forte “momentum de lucros e um valuation barato (negociando a 3,3x EV/EBITDA 2021)”, destaca o BTG em relatório.
O preço-alvo é projetado em R$ 22. Às 13h09 desta segunda-feira, 26, no entanto, as ações eram cotadas em R$ 23,90 (+1,06%).
“Apesar dos resultados recordes, ambos os principais mercados da Usiminas estão ainda mais fortes do que no trimestre anterior, e esperamos resultados ainda melhores no 2T21”, afirma o banco.
A avaliação é que, com o minério de ferro em ~US$ 140/t para este ano e os preços dos aços planos se recuperando globalmente, “o momentum de lucros é forte demais para ser ignorado”, salienta o relatório.
Riscos
Para quem investir na Usiminas, o BTG destaca que a siderúrgica está exposta a riscos do setor, que é altamente volátil, extremamente dependente da demanda global subjacente e do comportamento dos fornecedores.
“Um enfraquecimento na produção global pode colocar nossa projeção de preços, lucros e valuations sob pressão”, afirmam seus analistas.
Também são vistos como fatores de risco a taxa de câmbio e flutuações inesperadas da economia local.
Bank of America
Depois de atualizar o modelo com novas estimativas, o Bank of America (BofA) elevou o preço-alvo das ações da Usiminas (USIM5) de R$ 26 para R$ 30. A instituição financeira manteve a recomendação de “compra”.
A projeção do Ebitda da siderúrgica também foi elevada em 25% para R$ 8,3 bilhões no período de 2021. Entre os motivos, estão os preços mais altos do aço.
A companhia, segundo o BofA, deve se beneficiar de fortes preços globais de aço.
Para a equipe de analistas do banco, a exposição da siderúrgica ao mercado de automóveis e eletrodomésticos oferece mais vantagens do que a demanda de construção, que também está forte.
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