Vale a pena comprar ações do Carrefour agora?
Publicado às 14h
Muitos investidores se perguntam se é hora de comprar ações do Carrefour Brasil (CRFB3). Neste ano as ações subiram +19,3%. No acumulado de 12 meses, têm valorização de +14,7%.
A seguir você confere duas avaliações sobre a empresa: uma do BTG Pactual e outra do Safra.
Safra
Classificação: “neutra”
Preço-alvo: R$ 27
Para os analistas do Banco Safra, a aquisição do Big pode gerar valor para Carrefour, mas aprovação do negócio é incerta.
No final de março, o Grupo Carrefour Brasil (CRFB3) anunciou a aquisição do Grupo BIG, terceiro maior varejista de alimentos do Brasil, por R$ 7,5 bilhões.
“Apesar da complementaridade do portfólio de lojas, tememos que o órgão antitruste do Brasil (Cade) possa representar barreiras para aquisições no Sudeste”, afirmou o time de análise do Safra em relatório.
Com relação ao resultado operacional, o banco ressaltou que os números de vendas do Carrefour Brasil no 1T21 mais uma vez ressaltaram uma execução de alto nível, mesmo enfrentando os desafios trazidos pela Covid-19, mas acumula ganhos adicionais de participação de mercado e mostra resiliência contínua nas operações de atacarejo.
Pontos positivos
O Safra destaca como pontos positivos do Carrefour o fato de a companhia ser a líder de mercado no segmento cash-and-carry (C&C); campanhas publicitárias e promoções agressivas que fortalecem a posição da empresa nos hipermercados; líder no e-commerce do segmento de alimentos; e possuir o Banco Carrefour, que ajuda a aumentar as vendas no C&C e nos hipermercados.
Riscos
O Safra destaca que a companhia está exposta a riscos como: dificuldade do grupo em operar em formatos diversificados, como supermercados; desaceleração da economia global; não cumprimento das agendas de reformas no Brasil e aumento das taxas de juros; queda acentuada no preço das commodities e subsequente deflação nos alimentos; competição irracional, levando à erosão de margens e retornos menores.
BTG Pactual
Classificação: “compra”
Preço-alvo: R$ 27
O BTG Pactual considera o Carrefour Brasil como sua ação preferida no longo prazo (top pick no longo prazo), ressaltando que o potencial de valorização vindo da fusão do Carrefour com o Grupo Big, que deve expandir seu alcance e reduzir quaisquer lacunas de produtividade e margem.
Considerando o cenário inflacionário e o espaço para as empresas expandirem suas distribuições geográficas, a ação preferida no setor para o curto prazo (top pick curto prazo) é o Assaí (ASAI3), que segundo o BTG, combina um histórico sólido, lucratividade “decente”, um bom valuation (18x P/L 2021) e maior produtividade na suas lojas.
Observando o setor de varejo alimentar no Brasil, seus analistas avaliam que, embora seja esperada alguma desaceleração neste ano, o “momentum” ainda parece forte e pode ajudar as ações de varejo de alimentos a apresentar um bom desempenho, especialmente no primeiro semestre deste ano.
Com relação aos riscos aos quais o Carrefour está exposto, o BTG Pactual destaca mudanças nas macro condições que podem afetar negativamente o consumo de alimentos, especialmente inflação, emprego e crescimento do PIB e competição, incluindo grandes players internacionais e pequenos regionais.
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