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Ibovespa futuro, dólar e notícias corporativas

 

Publicado às 9h22

Atualizado às 10h12

 

Ibovespa futuro

O Ibovespa futuro (INDG25 – contrato com vencimento para fevereiro/25) abriu em alta nesta quinta-feira, 2, mas perdeu força e virou para o negativo. Às 10h12 caía 0,28% aos 121.300 pontos. Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.

Dólar

Às 10h11 o dólar comercial tinha alta de 0,61% a R$ 6,218.

Petróleo e minério

Às 9h20 o preço do barril de petróleo Brent subia 1,3% (US$ 75,6). O Brent é referência para a Petrobras.

Mais cedo, o contrato futuro para maio de 2025 do minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, na China, tinha alta de 0,64% a 782 iuanes (US$ 107,1). A cotação pode impactar os papéis da brasileira Vale (VALE3) e CSN Mineração (CMIN3). Lembramos que o preço do contrato acima ainda tem oscilação nas próximas horas. Esse dado foi obtido no link: http://www.dce.com.cn/DCE/Products/Industrial/Iron%20Ore/index.html

Notícias corporativas

Gol (GOLL4) anuncia acordo com Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e Receita Federal

A Gol Linhas Aéreas Inteligentes (GOLL4) informou nesta quarta-feira, 2, que celebrou nesta data um termo de transação individual com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e a Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil (RFB) com o objetivo de equacionar débitos fiscais da companhia e suas subsidiárias, abrangendo tributos de natureza previdenciária, não previdenciária e outras obrigações tributárias. Segundo a Gol, o acordo prevê o parcelamento de débitos previdenciários e não previdenciários, estimado em aproximadamente R$ 5,5 bilhões, assim como a aplicação de descontos sobre multas, juros e encargos na forma da legislação, e a possibilidade de abatimento de parte do saldo devedor com prejuízo fiscal e base de cálculo negativa de CSLL. A Gol destaca que a celebração do acordo não impactará seu endividamento líquido financeiro; sua reestruturação financeira por meio do procedimento de Chapter 11 atualmente em curso permanece necessária, a fim de que a companhia alcance uma estrutura de capital sustentável e possa atender integralmente a suas obrigações financeiras a longo prazo; a celebração do acordo encontra-se previsto no seu Plano Inicial de Reestruturação, protocolado pela Gol junto ao Bankruptcy Court for the Southern District of New York em 29 de novembro de 2024 no âmbito do procedimento de Chapter 11 atualmente em curso.

A Gol reportou em suas informações financeiras intermediárias referentes ao período de nove meses findo em 30 de setembro de 2024, um endividamento líquido financeiro total de R$ 27,6 bilhões e prejuízo líquido de R$ 830 milhões no trimestre.

Prio (PRIO3): conselho aprova aumento de capital no valor de  R$ 3 bilhões

A Prio (PRIO3) divulgou que seu conselho de administração aprovou  aumento do capital social da companhia no valor de R$ 3 bilhões de reais, passando de R$ 7.834.786.062,24 para R$ 10.834.786.062,24. A operação ocorre mediante capitalização de recursos alocados na reserva de lucros estatutária denominada “Reserva de Investimentos”.

Segundo a petroleira, o aumento de capital tem como finalidade viabilizar o redesenvolvimento de ativos operados atualmente em produção, bem como financiar atividades de perfuração e conexão subsuperfície em ativos em fase de desenvolvimento. “O referido aumento de capital visa robustecer a estrutura de capital da companhia diante das obrigações assumidas no âmbito da recente aquisição de participação nos blocos exploratórios BM-C-7 e BM-C-47, além de viabilizar o financiamento de futuras oportunidades de crescimento, incluindo projetos e iniciativas inorgânicas voltados à geração de valor aos acionistas em estrita observância ao objetivo da referida reserva”, afirmou a companhia.

O aumento de capital será efetivado sem a distribuição de novas ações entre os acionistas ou a modificação do número de ações.

“Trata-se de operação contábil no âmbito da qual parte dos valores alocados na reserva de lucros estatutária denominada “Reserva de Investimentos” passa a ser acrescida ao capital social, aumentando- se, portanto, a sua expressão monetária”, explicou a Prio, destacando que se trata de mero remanejamento de valores já existentes no patrimônio líquido. Ainda de acordo com a petroleira, essa operação não apresenta quaisquer consequências financeiras ou econômicas.

Brava (BRAV3) produz primeiro óleo através do Sistema Definitivo de produção de Atlanta

A Brava Energia (BRAV3) informou que foi produzido no dia 31 de dezembro o primeiro óleo através do Sistema Definitivo de produção de Atlanta. “Com o marco, a Brava se torna a primeira companhia independente de petróleo e gás do país a desenvolver um sistema de produção em águas profundas desde sua fase inicial, dentro do orçamento previsto e dos prazos estabelecidos para perfuração dos poços, instalação dos equipamentos iniciais e obra do FPSO”, afirmou a companhia em um fato relevante.

A produção no FPSO Atlanta começa através dos poços 6H e 7H, os quais encontram-se em estabilização, enquanto a companhia prossegue com a campanha de conexão dos quatro poços remanescentes (2H, 3H, 4H e 5H), com previsão de término até o segundo trimestre de 2025. O FPSO Atlanta tem capacidade para produzir até 50 mil barris de óleo por dia, tratar 140 mil barris de água por dia e estocar até 1,6 milhão de barris de óleo. Detalhes acerca da produção serão atualizados no comunicado de produção mensal da companhia.

Brava Energia (BRAV3) conclui aquisição da participação de 23% da Qatar Energy no Parque das Conchas

A Brava Energia (BRAV3) informou na noite de segunda-feira, 30, que, após atingimento de todas as condições precedentes e anuência da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), concluiu a aquisição da participação de 23% detida pela Qatar Energy Brasil nos campos de petróleo de Abalone, Ostra e Argonauta, que formam o Parque das Conchas na Bacia de Campos. O valor da transação, desconsiderando os ajustes, é de US$ 150 milhões. O Parque das Conchas é operado pela Shell, que detém 50% de participação, e a ONGC é parceiro no ativo com os 27% remanescentes. Os contratos de concessão têm vigência até 2032, com possibilidade de extensão.

No período compreendido entre janeiro e novembro de 2024, a produção média do ativo foi de aproximadamente 27 mil barris de óleo equivalente por dia, sendo 6,2 mil boe/dia correspondente à participação adquirida pela Brava.

Embraer (EMBR3) vende quatro aeronaves A-29 Super Tucano para um novo cliente na África

A Embraer (NYSE: ERJ; B3: EMBR3) assinou na terça-feira, 31, um contrato para a venda de quatro aeronaves de ataque leve e treinamento avançado A-29 Super Tucano para um cliente não revelado na África. Essas aeronaves realizarão uma ampla gama de missões, como vigilância de fronteiras, inteligência, vigilância e reconhecimento (ISR), apoio aéreo tático (CAS), contrainsurgência e treinamento de voo avançado.

Segundo a Embraer, o A-29 Super Tucano é o líder global em sua categoria, com mais de 290 encomendas, ultrapassando 570.000 horas de voo, sendo 60.000 delas em combate. Em 2024, a Embraer anunciou novas vendas do Super Tucano para a Força Aérea Portuguesa (A-29N), a Força Aérea Uruguaia e a Força Aérea Paraguaia.

Gerdau (GGBR4) anuncia acordo com Cade para encerrar apuração de suposta infração

A Gerdau (GGBR4) e sua controlada Gerdau Aços Longos celebraram, com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), um Termo de Acordo, condicionado à homologação judicial, relativo ao processo que tem como escopo apuração de suposta prática de infração à ordem econômica no mercado de produção de vergalhões de aço. A informação foi divulgada na noite de segunda-feira, 30.

Em razão do acordo celebrado com o Cade, as partes transacionaram para pôr termo às ações judiciais e seus recursos correlatos. A Gerdau se comprometeu ao pagamento do valor de R$ 256.099.475,18 ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos. O pagamento será realizado à vista e com recursos próprios disponíveis.

O referido Termo de Acordo não entra em análise de mérito a respeito das supostas condutas objeto do processo administrativo mencionado, nem deve ser interpretado como admissão pela Gerdau de qualquer irregularidade ou ilicitude, afirmou a siderúrgica.

Vale (VALE3) informa sobre a repactuação dos contratos de concessão ferroviária

A Vale (VALE3), a Agência Nacional de Transportes Terrestres e a União Federal, por meio do Ministério dos Transportes, estabeleceram na segunda-feira, 30, as bases gerais para a repactuação dos Contratos de Concessão da Estrada de Ferro Carajás (EFC) e da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM). Os referidos contratos contam com termos aditivos estabelecidos em 16 de dezembro de 2020, os quais fixaram a prorrogação antecipada das concessões citadas até 2057. A mineradora afirmou que a repactuação será feita em conformidade com os termos dos Contratos de Concessão, que seguem vigentes, visando promover sua modernização e atualização.

Sob as bases gerais da repactuação, a Vale se compromete com um aporte global máximo de aproximadamente R$ 11 bilhões, a título da revisão de levantamento da base de ativos da EFC e EFVM, da otimização de obrigações contratuais e do replanejamento de investimentos. Os termos da transação resultam no aumento de R$ 1,7 bilhão em provisão referente a concessões ferroviárias. O aporte global compreende todos os investimentos e obrigações previstas para a companhia nos Contratos de Concessão e garante a aplicação de soluções consensuais definitivas quanto à otimização de obrigações contratuais, incluindo obras e investimentos.

“As bases gerais da repactuação dos Contratos de Concessão estabelecidas hoje cumprirão formalizações usuais e serão submetidas à avaliação e à anuência das autoridades competentes, e a sua conformação se dará por meio de uma solução consensual a ser debatida com os órgãos envolvidos junto ao Tribunal de Contas da União”, explicou a mineradora em um comunicado, ressaltando que a repactuação, uma vez finalizada, trará definitividade ao tema de obrigações e investimentos da Vale em suas duas concessões ferroviárias.

CSN (CSNA3) celebra acordo para aquisição de 70% do capital social da Estrela

A CSN (CSNA3) celebrou em 30 de dezembro contrato com os acionistas da Estrela Comércio e Participações para aquisição de ações representativas de 70% do capital social da Estrela, pelo preço total de R$ 742,5 milhões. O valor de R$ 300 milhões será pago no fechamento da transação e o restante do preço total será pago em 3 parcelas anuais.

A Estrela é a Holding do grupo Tora Transportes, um dos maiores operadores logísticos do país que há mais de 50 anos acumula expertise na área de integração rodoferroviária e operação de terminais, voltada à movimentação de grandes tonelagens.

O relacionamento comercial entre o Grupo Tora e a CSN existe há 35 anos. Segundo a CSN,  essa aquisição estratégica tem por objetivo promover forte crescimento das operações intermodais explorando mais intensamente a infraestrutura atual nas regiões de operação, fortalecendo a atuação no segmento de logística.

A conclusão da operação dependerá da obtenção das aprovações legais e regulatórias exigidas de acordo com a legislação aplicável, incluindo, sem limitação, aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

B3 (B3SA3) ajusta valor por ação de JCP aprovado em 23/12

A B3 (B3SA3) ajustou o valor por ação dos juros sobre o capital aprovados em 23 de dezembro de 2024. Passou de R$ 0,06336331 para R$ 0,06403360 por ação (valor líquido de R$ 0,05385881 para R$ 0,05442856). O pagamento desses juros sobre capital próprio será realizado em 8 de janeiro de 2025, com base na posição acionária de segunda-feira, 30 de dezembro. As ações passam a ser negociadas na condição “ex” proventos a partir de 02 de janeiro de 2025.

Eucatex (EUCA4) anuncia reversão de decisão judicial que postergou o pagamento de JCP relativos ao exercício de 2023

A Eucatex (EUCA4) informou na noite de segunda-feira, 30, que reverteu a decisão judicial que postergou o pagamento dos juros sobre capital próprio relativos ao exercício de 2023. Dessa forma os pagamentos serão retomados, afirmou a companhia. A Eucatex destacou que o agente escriturador (BTG Pactual Serviços Financeiros) e a B3 já foram oficiados sobre a decisão que autoriza a retomada do pagamento e, cientes desta decisão judicial, deverão processar o pagamento dos JCPs, conforme ordem de pagamento emitida pela companhia. A Eucatex ressaltou que está tomando todas as providências necessárias para que o pagamento dos JCPs aconteça em favor dos acionistas até o dia 9 de janeiro de 2025.

Assaí (ASAI3) anuncia o pagamento de R$ 125 milhões em juros sobre o capital

O conselho de administração do Assaí (ASAI3) aprovou na segunda-feira, 30, o pagamento de juros sobre capital próprio no montante bruto de R$ 125 milhões de reais, correspondente a R$ 0,09270138645907 por ação ordinária. O pagamento será efetuado em 28 de fevereiro de 2025, com base na posição acionária do dia 6 de janeiro de 2025, respeitadas as negociações realizadas até essa data, inclusive. As ações de emissão da companhia passarão a ser negociadas ex-direitos ao recebimento dos JCP a partir de 7 de janeiro de 2025, inclusive. No que se refere aos American Depositary Receipts negociados na New York Stock Exchange (NYSE), o pagamento será efetuado por meio do JPMorgan Chase Bank, N.A., banco depositário dos ADRs.

Equatorial (EQTL3) anuncia pagamento de R$ 111,1 milhões em juros sobre o capital

O conselho de administração da Equatorial (EQTL3) aprovou a declaração de juros sobre capital próprio (JCP), no valor total bruto de R$ 111.164.796,03. A informação foi divulgada na segunda-feira, 30, após o fechamento do mercado. O valor por ação é R$ 0,08912457556. Terão direito aos JCP as pessoas inscritas como acionistas da companhia na data-base de 13 de janeiro de 2025, respeitadas as negociações realizadas até essa data, inclusive. As ações de emissão da companhia serão negociadas ex-direitos ao recebimento do JCP a partir de 14 de janeiro de 2025. O pagamento será realizado em uma única parcela até o dia 29 de dezembro de 2025, em data a ser fixada pela companhia.

Melnick (MELK3) retifica valor total de dividendo intercalar aprovado em 11/12

A Melnick Desenvolvimento Imobiliário (MELK3) retificou o valor total dos dividendos intercalares aprovados em 11 de dezembro de 2024. A companhia informou que o valor correto é R$ 40.004.900,73. Permaneceu inalterado o valor por ação dos dividendos: R$ 0,19584119568 por ação ordinária.

Esses dividendos serão pagos aos acionistas detentores de ações de emissão da companhia no fechamento do pregão do dia 16 de dezembro de 2024. As ações passaram a ser negociadas ex-dividendos desde 17 de dezembro.

Norges Bank compra ações da Raízen (RAIZ4)

O Norges Bank Investment Management elevou a participação acionária na Raízen (RAIZ4). Em 27 de dezembro de 2024, o Norges Bank atingiu participação acionária relevante, passando a administrar um total de 67.962.400 ações, correspondentes a 5,001% do total das ações preferenciais de emissão da companhia. Antes o Norges Bank detinha 67.901.400 ações preferenciais, equivalente a 4,997% do total de ações preferenciais.

Totvs (TOTS3) conclui aquisição da Varejoonline

A Totvs (TOTS3) concluiu a aquisição da totalidade do capital social da Varejoonline pelo montante total de R$ 49 milhões. A conclusão ocorre após terem sido atendidas todas as condições precedentes, incluindo a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Companhias que pagam provento ou que têm data com nesta quinta, 2

Banestes (BEES3, BEES4)

O Banestes paga na quinta, 2 de janeiro, o JCP mensal no valor líquido de R$ 0,01 por ação ordinária e preferencial. A data-base foi 2/12 e a data ex 3/12. A quinta, 2, também é a data com para o JCP mensal de fevereiro/25 no valor líquido de R$ 0,02 por ação ordinária e preferencial. A data ex será 3/01.

Bradesco (BBDC4)

A quinta-feira, 2, é a data com para ter direito ao JCP mensal do Bradesco a ser pago em 1° de fevereiro. O valor é R$ 0,01 por ação ordinária e R$ 0,01 por ação preferencial. A data ex é 3/01.

Itaú (ITUB4)

O Itaú paga na quinta-feira, 2, o JCP mensal no valor líquido de R$ 0,015 por ação. A data-base foi 29/11.

Vulcabras (VULC3)

A Vulcabras paga na quinta, 2, o dividendo intercalar anunciado em 6 de agosto. O valor é de R$ 0,125 por ação. A data de corte para ter direito ao dividendo intercalar foi 16/12/2024. Desde 17 de dezembro as ações são negociadas ex-direito ao dividendo intercalar.

Itaúsa (ITSA4)

A Itaúsa paga JCP trimestral nesta quinta-feira, 2, no valor líquido de R$ 0,02. Tem direito quem tinha ações em 29/11/2024.

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Redação

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