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Provento do Fleury e da Ferbasa, notícia do Itaú, Suzano, Prio, Neoenergia, Tupy, Coelba, Syn e de outras companhias

Publicado às 21h51

Atualizado às 23h54 com notícia da Aeris

 

Notícias corporativas

Controladores da Aeris (AERI3) confirmam tratativas com a Sinoma Blade para aquisição de controle

A Aeris (AERI3) se manifestou na noite desta terça-feira, 10, sobre notícias de que a companhia da China, Sinoma Blade, fez uma oferta à família Negrão por controle da Aeris.

A companhia informou que questionou os controladores sobre o teor da notícia. Os controladores confirmaram tratativas para a aquisição, pela Sinoma Blade, de participação detida por eles na companhia. “Ainda, segundo informado pelos controladores, não há neste momento negociações avançadas em curso com a Sinoma Blade”, afirmou a Aeris.

O site Pipeline, do Valor Econômico, divulgou mais cedo nesta terça-feira, 10, que a família Negrão, fundadora e controladora da Aeris, recebeu da chinesa Sinoma Blade uma oferta não vinculante pelo controle da fabricante de pás eólicas.

Itaú (ITUB4): ‘fortes indícios’ de que ex-diretor teria recebido R$ 4,8 milhões de fornecedor

O Itaú Unibanco (ITUB4) prestou esclarecimentos à Comissão de Valores Mobiliários sobre a notícia veiculada em 08.12.2024, no jornal Folha de São Paulo, sob o título: “Itaú acusa ex-diretor de conflito de interesses ao contratar pareceres”. 

A companhia afirmou que as informações veiculadas na matéria do jornal são verdadeiras. “A companhia considera que tais informações não se qualificam como fato relevante para fins da legislação, tendo em vista que se trata de ato isolado praticado por um ex-administrador, sem impacto representativo nas atividades, nos resultados e no patrimônio da companhia, representando uma perda indireta imaterial para o Itaú Unibanco”, afirmou. 

O Itaú afirmou também que, após meses de apurações internas, identificou que seu ex-administrador (ex-diretor financeiro), Alexsandro Broedel Lopes, “violou o Código de Ética do Itaú Unibanco ao exercer atividade externa remunerada incompatível com seu cargo e manter sociedade com fornecedor técnico-contábil do Grupo Itaú Unibanco, informações essas que foram omitidas nas declarações por ele prestadas anualmente à companhia, conforme seus procedimentos de governança e controles internos”. 

O banco ressaltou que o ex-administrador ainda atuou em conflito de interesses e em inobservância aos seus deveres fiduciários, “transgredindo as regras internas e as leis aplicáveis, usando irregularmente as alçadas do seu cargo e aprovando contratações de pareceres e pagamentos, por subsidiária integral da companhia, para empresa ligada ao fornecedor do qual era sócio, totalizando R$ 13.255.000,00 entre 2019 e 2024”. O Itaú afirmou que dos 40 pareceres contratados no período a companhia localizou a entrega de somente 20. 

Ainda segundo o Itaú, foram apurados “fortes indícios de que o fornecedor redirecionava parte dos valores recebidos, no valor total de R$ 4.860.000,00 entre 2019-2024, para contas de Alexsandro Broedel Lopes, usando empresa intermediária”. 

O Itaú explicou que, ao longo desses meses, solicitou esclarecimentos ao ex-administrador e ao fornecedor, mas não recebeu explicações que pudessem refutar a conclusão dessas apurações internas. A instituição financeira reforçou que se trata de uma situação isolada, na qual o prejuízo indireto está limitado aos valores acima, sem quaisquer impactos materiais para a companhia, e que sua subsidiária integral diretamente prejudicada, Itaú Unibanco S.A. (companhia fechada), está autorizada a tomar as medidas adequadas para buscar o ressarcimento dos valores e já tomou a primeira medida nesse sentido no último dia 06.12.2024. 

“Ressalta-se, ainda, que os balanços da companhia foram reavaliados por seu comitê de auditoria e por consultoria externa e independente, a PWC – PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, que certificaram a lisura e a ausência de impacto nas demonstrações financeiras e nos resultados do Itaú Unibanco. Por todas essas razões, a companhia entende que as informações acima descritas não se qualificam como fato relevante”, afirmou o banco.

Ferbasa (FESA4) anuncia o pagamento de R$ 120 milhões em juros sobre o capital

O conselho de administração da Ferbasa (FESA4) aprovou nesta terça-feira, 10, o pagamento de juros sobre capital próprio no valor global de R$ 120 milhões. O pagamento será a partir de 27/12/2024. O valor por ação dos juros sobre capital próprio são, respectivamente, de R$ 0,33088343561 por ação ordinária e de R$ 0,36397177917 por ação preferencial. Esses montantes sofrerão a incidência de Imposto de Renda Retido na Fonte – IRRF à alíquota de 15%, resultando em valor líquido total de R$ 0,28125092027 para cada ação ordinária e de R$ 0,30937601229 para cada ação preferencial. Tem direito quem tiver ações até 17/12/2024. As ações da companhia serão negociadas “ex-direitos” a partir de 18/12/2024

Petrobras define forma de distribuição de provento bilionário anunciado em novembro

A Petrobras (PETR3, PETR4) informou nesta terça-feira, 10, a forma de distribuição do provento no valor de R$ 17,12 bilhões anunciado em 7 de novembro. A primeira parcela, no valor de R$ 0,66410331 por ação ordinária e preferencial em circulação, será paga em 20 de fevereiro de 2025 integralmente sob a forma de juros sobre capital próprio (JCP). A segunda parcela, no valor de R$ 0,66410330 por ação ordinária e preferencial em circulação, será paga em 20 de março de 2025, sendo R$ 0,01053822 sob a forma de JCP e R$ 0,65356508 sob a forma de dividendos. Esse provento tem data de corte (data com) em 23 de dezembro de 2024.

Neoenergia (NEOE3) anuncia data de pagamento de dividendo e JCP

A Neoenergia (NEOE3) anunciou nesta terça-feira, 10, que vai pagar a partir de 20 de dezembro, juros sobre o capital (JCP) aprovados em dezembro/23 e junho/24. Também a partir de 20 de dezembro serão pagos os dividendos aprovados em abril/24. Esses dividendos foram aprovados na assembleia geral ordinária e extraordinária realizada em 19/04/2024. O valor por ação é R$ 0,24. Tem direito que tinha ações até 19/04/2024. Desde 22/04/2024, inclusive, as ações passaram a ser negociadas ex-dividendos.

Os JCP foram aprovados em 11/12/2023. O valor por ação é R$ 0,41. Tem direito quem tinha ações até 04/01/2024. Desde 05/01/2024, inclusive, as ações passaram a ser negociadas ex-proventos.

Os outros juros sobre capital próprio foram aprovados em 24/06/2024 e tem o valor de R$ 0,16 por ação ordinária. Tem direito a esses JCP quem tinha ações em 01/07/2024. Desde 02/07/2024, inclusive, as ações passaram a ser negociadas ex-JCP.

Fleury (FLRY3) anuncia pagamento de juros sobre o capital

O conselho de administração da companhia Fleury (FLRY3) aprovou nesta terça-feira, 10, o pagamento de juros sobre o capital próprio. O valor total da distribuição será de R$ 116.428.375,98 correspondente ao valor bruto de R$ 0,21391275053 por ação. Terão direito acionistas da companhia no fechamento do pregão de 13 de dezembro de 2024. As ações serão negociadas na condição “ex-juros sobre o capital próprio” a partir de 16 de dezembro de 2024 (inclusive). O pagamento de juros sobre o capital próprio aos acionistas ocorrerá em 27 de dezembro de 2024. 

Elektro Redes (EKTR4) anuncia data de pagamento de dividendo intermediário e JCP

A Elektro Redes (EKTR4) informou nesta terça-feira, 10, que o pagamento dos dividendos intermediários aprovados em 21 de outubro de 2024 no valor de R$ 209 milhões de reais, correspondentes a R$ 1,0247755709 por ação ordinária e R$ 1,1272531280 por ação preferencial, será realizado a partir de 20 de dezembro de 2024, com base na posição acionária de 24 de outubro de 2024. Desde 25 de outubro as ações passaram a ser negociadas ex-proventos. A companhia informou também que o pagamento dos juros sobre capital próprio aprovados em 25 de setembro de 2024, no valor de R$ 19.416.000,00, correspondentes a R$ 0,0952011602 por ação ordinária e R$ 0,1047212762 por ação preferencial, será realizado a partir de 20 de dezembro de 2024, com base na posição acionária de 30 de setembro de 2024. Desde 1° de outubro, as ações passaram a ser negociadas ex-proventos.

Coelba (CEEB5) define data para pagamento de dividendo aprovado em abril

A Coelba (CEEB5) informou nesta terça-feira, 20, que, a partir de 20 de dezembro de 2024, será realizado o pagamento dos dividendos aprovados em assembleia geral ordinária em 15 de abril de 2024. O valor é de R$ 421.922.172,40 correspondentes a R$ 1,5604558144 por ação ordinária, R$ 1,5604558144 por ação preferencial classe A e R$ 1,7165013958 por ação preferencial classe B. Tem direito quem tinha ações em 15 de abril de 2024. Desde 16 de abril as ações passaram a ser negociadas ex-proventos.

Fitch eleva rating da Prio (PRIO3)

A agência de classificação de risco Fitch elevou o rating Nacional de Longo Prazo da Prio (PRIO3) para ‘AAA(bra). A perspectiva dos ratings corporativos é “estável”. 

Além disso, a agência afirmou, em ‘BB’, os IDRs (Issuer Default Ratings – Ratings de Inadimplência do Emissor) de Longo Prazo em Moedas Estrangeira e Local da Prio, bem como o IDR de Longo Prazo da PRIO Luxembourg Holding S.a.r.l. (Prio Lux) e o rating de suas notas com garantias, no montante de USD 600 milhões. A perspectiva dos IDRs corporativos é “positiva”.

A elevação do rating ocorre após a conclusão da aquisição da Sinochem. Com a transação, a Prio passa a deter participação de 40% no campo de Peregrino, o que aumenta significativamente sua escala. A perspectiva positiva dos IDRs reflete a expectativa de que a Prio continuará expandindo organicamente a sua produção, apesar das incertezas relacionadas às aprovações ambientais, ao mesmo tempo em que mantém forte perfil financeiro, robusta base de reservas e elevada eficiência, afirma a Fitch.

Suzano (SUZB3) eleva previsão de investimentos de 2024 e revela Capex de 2025

A Suzano (SUZB3) revisou sua estimativa de investimento de capital (Capex) para o exercício social de 2024, de R$ 16,5 bilhões para R$ 17,1 bilhões. A informação foi divulgada nesta terça-feira, 10.

Segundo a companhia, a elevação da previsão atual do capex de 2024 em relação a sua projeção anterior se deve principalmente ao maior investimento na rubrica de “Terras e Florestas”, contemplando investimentos oportunos que visam maior competitividade e/ou opcionalidade de crescimento da companhia no longo prazo. Além disso, a nova estimativa reflete o efeito da depreciação do real em relação ao dólar sobre o preço em dólar relativo à aquisição de ativos florestais.

Também nesta terça-feira, o conselho de administração aprovou a estimativa de Capex para o exercício de 2025 no valor total de R$ 12,4 bilhões.

A Suzano explicou que a redução do valor total de Capex previsto para 2025 em relação ao exercício de 2024 decorre, principalmente, do menor desembolso referente ao “Projeto Cerrado” além de menores gastos com “Terras e Florestas”. 

A companhia ressaltou que a estimativa total de investimento de capital relativo à plena execução do Projeto Cerrado mantém-se em R$ 22,2 bilhões, de forma que é estimado para 2025 um desembolso residual de R$ 0,9 bilhão.

Syn (SYNE3): redução capital se tornou eficaz; recursos serão pagos em 18/12

A Syn (SYNE3) divulgou nesta terça-feira, 10, que foram liberados os recursos da conta Escrow, e, portanto, a redução capital aprovada em assembleia geral extraordinária realizada em 2 de outubro de 2024, no valor de R$ 560 milhões, correspondente a R$ 3,6686562684937500 por ação de emissão da companhia se tornou eficaz. Dessa forma, os recursos devidos em razão da redução de capital serão pagos em 18 de dezembro de 2024. As ações passaram a ser negociadas ex-direitos da redução de capital desde segunda-feira, 9. A redução de capital social, sem o cancelamento de ações, é por considerá-lo excessivo.

Tupy (TUPY3) vai ampliar centro de distribuição de peças em Jundiaí

A Tupy (TUPY3) informou nesta terça-feira, 10, a ampliação do seu Centro de Distribuição de Peças (CDP) localizado em Jundiaí, interior de São Paulo. O acordo prevê a expansão da área em 2.153m², um aumento de 28%. Esta expansão é resultado da projeção de aumento de portfólio de peças de reposição. O projeto contempla também a atualização do layout do Centro de Distribuição que resultará no aumento da capacidade produtiva, com ganhos esperados de produtividade de até 35%. Atualmente, o CDP movimenta mais de 3 milhões de peças por mês e conta com mais de 19.000 itens ativos em seu portfólio. 

Pzena eleva participação na Natura &Co (NTCO3)

A Pzena Investment Management aumentou participação acionária na Natura &Co Holding (NTCO3). A informação consta em um comunicado da companhia. A Pzena informou que sua participação em 9 de dezembro de 2024 atingiu 73.812.600 ações ordinárias, equivalentes a 5,35% do total de ações de emissão da Natura &Co. A Pzena informou, ainda, que sua participação acionária tem por objetivo o investimento na companhia, sem intenção de alterar sua composição de controle ou estrutura administrativa, e não visa atingir nenhum percentual de participação acionária em particular. 

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Redação

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