Publicado às 12h18
A agência de classificação de risco S&P Global rebaixou o rating de crédito de emissão em escala global da CSN (CSNA3) de ‘BB’ para ‘BB-.
Em relatório, a agência destaca que a alavancagem da Companhia Siderúrgica Nacional atingiu o pico em setembro de 2024, em meio a margens mais fracas do que o esperado na mineração e dívida alta. A dívida ajustada para EBITDA atingiu 6,4x.
Ainda segundo a agência, os volumes em todas as unidades de negócios devem continuar a crescer nos próximos 12 meses, o que, juntamente com ganhos de margem em aço e a recente venda de uma participação na CSN Mineração, trará algum alívio às métricas. Mas a alavancagem permanecerá alta, com margem limitada para pagamento da dívida.
A perspectiva “estável” reflete a visão da agência de que a CSN será capaz de reduzir a alavancagem após atingir o pico neste ano, com dívida sobre Ebitda em cerca de 4,5x em 2025.
A Raízen (RAIZ4) se manifestou no fim de semana sobre a notícia veiculada no jornal Valor Econômico em 4 de dezembro, intitulada “Exclusivo: Raízen colocará à venda pacote de usinas, em operação de cerca de R$ 1 bilhão”.
A matéria reporta que a “venda desses ativos de renováveis – que fazem parte da divisão Raízen Power, não considerados estratégicos ao grupo – pode dar fôlego à companhia, que tem buscado reduzir seu endividamento”.
A Raízen afirmou que vem seguindo uma estratégia de reciclagem do seu portfólio, com vistas a otimizar sua estrutura de ativos e reduzir o endividamento.
“No curso dessa estratégia, a companhia está constantemente avaliando oportunidades de negócios e de alienação de ativos não estratégicos. Embora existam negociações em curso, a companhia não considera haver, até esta data, decisão ou fato relevante a ser divulgado ao mercado”, afirmou a companhia.
A Multiplan (MULT3) concluiu a venda de 25% de participação do JundiaíShopping, localizado na cidade de Jundiaí, interior de São Paulo, ao fundo XP Malls Fundo de Investimento Imobiliário (FII) pelo valor de R$ 253,2 milhões, equivalente ao valor de R$ 27.769/m². Após a transação, a Multiplan passa a deter a participação de 75% do JundiaíShopping. “Essa operação está alinhada com a estratégia da companhia de gerar valor aos seus acionistas e otimizar a alocação de capital”, afirmou a companhia.
A Gerdau (GGBR4) divulgou na sexta-feira, 6, que sua subsidiária Gerdau Aços Longos e a Newave Energia, empresa na qual detém participação indireta, iniciarão a construção de um novo parque de geração de energia solar, em Barro Alto, no estado de Goiás.
O Parque Solar Barro Alto terá capacidade total de aproximadamente 452 megawatt-pico (MWp), sendo dividido em 7 Sociedades de Propósito Específico (SPEs). Cada SPE terá igual capacidade de geração de energia solar. O investimento total do parque será de aproximadamente R$ 1,3 bilhão, com a conclusão da construção prevista para o primeiro semestre de 2026.
A Gerdau celebrou instrumentos para aquisição integral de três SPEs do Parque Solar Barro Alto, passando a deter o direito à totalidade da energia a ser gerada por elas, estimada em aproximadamente 43 megawatt-médio (MWm).
Além disso, a Gerdau e suas subsidiárias adquirirão 23 MWm das quatro SPEs da Newave Energia, em função da sua participação indireta na mesma. Consequentemente, uma vez operacional, o Parque Solar Barro Alto deverá fornecer em média 66% de seu volume de energia renovável, correspondentes a 66 MWm, para unidades de produção de aço da companhia no Brasil, em regime de autoprodução.
A aquisição das três SPEs pela companhia representa um investimento de aproximadamente R$ 600 milhões, dos quais R$ 300 milhões advindos de capital próprio (a ser realizado conforme cronograma de execução da obra) e R$ 300 milhões advindos de financiamento junto à Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), operado pelo Banco do Brasil. Em função da construção do Parque Solar Barro Alto, a Gerdau, por meio de sua controlada Gerdau Next, deverá realizar um investimento adicional de R$ 41 milhões na Newave Energia, a ser integralizado conforme chamadas de capital, seguindo o cronograma de obras.
Portanto, a companhia aumentará a sua participação no capital social, passando a deter 40% de participação na Newave Energia. Além disso, a Gerdau também aumentará o seu compromisso de aquisição de energia de longo prazo, passando de 30% para 40% da energia gerada pela Newave Energia e suas controladas, em regime de autoprodução.
Como consequência, a Gerdau consumirá um total de 111 MWm da energia gerada pelos Parques Solares Barro Alto (66 MWm) e Arinos (45MWm), o equivalente a aproximadamente 23% de seu consumo no Brasil.
“O uso dessa fonte deve gerar uma redução de emissões estimada de 65.000 tCO2e ao ano, contribuindo para o atingimento das metas de redução de emissões de efeito estufa da companhia”, explicou a Gerdau.
A PetroReconcavo (RECV3) divulgou na sexta-feira, 6, os dados de produção e entrega referentes ao mês de novembro de 2024. A produção consolidada do mês de novembro foi de 26.121 boe/dia, redução de 2,5% na comparação mensal, impactada pela redução de 3,5% na produção de óleo no ativo Potiguar e de 5,1% na produção de gás no ativo Bahia, principalmente no Polo Miranga. No mês de novembro, a companhia realizou um alto número de well services, perfazendo um patamar de 18 workovers no período, que totalizaram 189 projetos no acumulado do ano.
No ativo Potiguar, a produção foi de 13.247 boe/dia, queda de 3,4% em relação ao mês anterior, sendo a produção de petróleo de 8.409 bbl/dia e a de gás de 4.838 boe/dia. A produção de petróleo reduziu 3,5% enquanto a produção de gás reduziu 3,4%, em relação ao mês anterior, em função da falha de poços de alta vazão.
No ativo Bahia, a produção foi de 12.874 boe/dia, redução de 1,5% em relação ao mês anterior, sendo a produção de petróleo de 6.980 bbl/dia e a de gás de 5.895 boe/dia.
A Itaúsa (ITSA4) divulgou após o fechamento do mercado na sexta-feira, 6, que seu conselho de administração aprovou o pagamento de juros sobre o capital próprio (JCP) no montante bruto de R$ 630 milhões (R$ 0,0581 por ação), correspondente ao montante líquido de R$ 535 milhões (R$ 0,049385 por ação), considerando a retenção de 15% de imposto de renda na fonte. Esses JCP terão como base de cálculo a posição acionária final do dia 11 de dezembro de 2024 e serão pagos até 30 de abril de 2025.
A Aura Minerals (AURA33) divulgou na sexta-feira, 6, mais detalhes do dividendo anunciado em 4 de novembro aos detentores de certificados de depósito de ações patrocinados nível III da companhia (BDR). O valor é de US$ 0,08 por BDR. O câmbio efetivo para conversão de dólar americano a reais brasileiros (BRL) é R$ 6,0212 por USD. O IOF aplicado é 0,38%. Os dividendos a pagar aos detentores de BDRs da companhia é no valor de R$ 0,479865555 por BDR. A data de pagamento será até 18 de dezembro de 2024.
A Vibra (VBBR3) divulgou no sábado, 7, que Ronaldo Cezar Coelho apresentou pedido de renúncia ao cargo de membro do conselho de administração da companhia por razões pessoais. O conselho tomará as providências necessárias relativas à vacância, na forma do art. 19 do Estatuto Social.
09/12
JHSF (JHSF3) paga dividendo mensal
Itaú (ITUB4) tem data com para juros sobre o capital próprio
10/12
Log (LOGG3) tem data com para dividendo de R$ 1,71 por ação
11/12
Vale (VALE3) tem data com para juros sobre o capital próprio
Copel (CPLE6) tem data com para juros sobre o capital
Petrobras tem data com para dividendos extraordinários aprovados em 21/11
Banco do Brasil (BBAS3) tem data com para juros sobre o capital
Monteiro Aranha (MOAR3) paga dividendo e JCP
Banrisul (BRSR6) paga juros sobre o capital
Itaúsa (ITSA4) tem data com para juros sobre o capital
12/12
Marfrig (MRFG3) tem data com para dividendo
Profarma (PFRM3) paga 2° parcela de juros sobre o capital
13/12
Marcopolo (POMO4) paga dividendo e JCP. Confira:
Confira aqui as 10 companhias que anunciaram proventos na semana.
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