Notícia da Azzas, Direcional, Gol, Natura, Vivara, Itaúsa e JCP da São Martinho
Publicado às 21h48
Notícias corporativas
Azzas (AZZA3) concluiu estudo de revisão de portfólio
A Azzas (AZZA3) concluiu o estudo de revisão do seu portfólio de marcas com foco em melhorar sua alocação de capital. A companhia conduziu um processo detalhado, com a ajuda de assessores externos, que levou em consideração fatores como o potencial de crescimento, capital alocado, retorno sobre capital empregado (ROCE) e geração de caixa das suas marcas, buscando simplificar seu portfólio e maximizar o retorno aos acionistas.
Como resultado desse processo, as marcas Alme, Dzarm, Reversa (linha feminina da Reserva) e Simples serão descontinuadas. Ainda segundo a Azzas, estão sendo avaliadas alternativas estratégicas para as marcas BAW, Paris-Texas e TROC, considerando o estágio de maturidade de cada uma. Essas marcas somadas representaram um faturamento bruto de, aproximadamente, R$ 411 milhões nos doze meses encerrados em 30/09/2024, portanto, aproximadamente 3% do faturamento bruto da companhia e seu Ebitda combinado é próximo do break-even.
A Azzas espera concluir todo o processo de otimização do portfólio até 28/02/2025 e não antecipa incorrer em despesas caixa relevantes. “Levando em consideração o estágio das marcas, o término desse processo deve gerar também um impacto positivo no capital empregado, principalmente no que diz respeito à redução de estoques”, explicou a companhia. As marcas Brizza e Fábula passam a ser categorias de produto das marcas Arezzo e Farm respectivamente e, as marcas Carol Bassi e Foxton serão transferidas para as unidades de negócio Vestuário Feminino e Vestuário Masculino, respectivamente.
“Tais movimentações visam aumentar a eficiência na gestão das respectivas marcas bem como otimizar a alocação de capital do grupo”, afirmou a companhia, reforçando que movimentos de revisão de portfólio são processos naturais na indústria de moda global.
Direcional (DIRR3) celebra MOU para venda de parte da Riva
A Direcional Engenharia (DIRR3) celebrou um memorando de entendimentos (MOU) com a Riza Gestora de Recursos, para alienação de participação societária minoritária na sociedade Riva Incorporadora. A Riva é subsidiária da Direcional. A informação foi divulgada na noite desta segunda-feira, 9.
O MOU prevê a possibilidade de aquisição de, no mínimo, 7,55% e, no máximo, 15% do capital social da Riva pela Riza por meio de veículo de investimento gerido pela Riza.
Neste contexto, a Direcional e a Riza fixaram o valuation pre money da Riva em R$ 2,65 bilhões e estabeleceram o preço de aquisição entre R$ 200 milhões e R$ 397,5 milhões, podendo tal montante variar em razão do percentual do capital social da Riva que seja efetivamente adquirido. O preço de aquisição poderá ser ajustado, a depender de determinadas verificações, incluindo o resultado de auditoria. O pagamento do preço de aquisição será realizado em duas parcelas, sendo a primeira parcela no valor mínimo de R$ 100 milhões, cujo pagamento deverá ocorrer até 30 abril de 2025, a depender da assinatura dos documentos definitivos da operação e o pagamento da segunda parcela, também no valor mínimo de R$ 100 milhões, e máximo de R$ 297,5 milhões, até 30 de outubro de 2025, corrigido por CDI.
A Direcional informou que não há intenção de realizar uma oferta pública de ações de emissão da Riva. A Direcional também explicou que está avaliando as estruturas e a viabilidade de implementação da operação.
A companhia informou ainda que a Riva deliberará uma distribuição de dividendos no montante de R$ 150 milhões, provenientes de reserva de lucros acumulados, aos acionistas da Riva antes da conclusão da operação. Segundo a Direcional, essa distribuição de dividendos pela Riva não afetará o preço de aquisição.
Gol (GOLL4) informa que vai protocolar plano de reestruturação
A Gol (GOLL4) e a Abra, maior credor garantido da Gol e seu principal investidor, anunciaram nesta segunda-feira, 9, que a Gol vai protocolar junto ao U.S. Bankruptcy Court (tribunal) um plano inicial de reestruturação no âmbito da recuperação judicial (procedimento de Chapter 11).
Esse passo segue o Acordo de Apoio ao Plano de Reestruturação (PSA) anunciado em 6 de novembro de 2024, celebrado entre a Gol, a Abra, e determinadas afiliadas, bem como o comitê de credores quirografários designado no procedimento de Chapter 11 da Gol.
“O protocolo do Plano representa um marco importante rumo à conclusão bem-sucedida da reestruturação financeira e operacional da Gol, implementando um aporte significativo de novo capital para fortalecer as operações da companhia”, afirmou a companhia aérea.
A Gol destaca que reduzirá significativamente seu endividamento, convertendo em capital ou extinguindo até US$ 1,7 bilhão de sua dívida financiada pré-início do procedimento de Chapter 11 e até US$ 850 milhões de outras obrigações. Em suas demonstrações financeiras trimestrais relativas ao período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2024, a GOL reportou uma dívida líquida total de R$ 27,6 bilhões e um prejuízo líquido de R$ 830 milhões no trimestre. Assim, como a conversão será executada com base no valor econômico das ações da Gol antes da conversão, em conformidade com a legislação aplicável, espera-se uma diluição significativa das ações existentes da Gol (sujeito aos direitos de preferência dos acionistas previstos na legislação brasileira). Como parte de um acordo com a Gol e o comitê de credores quirografários da Gol, a Abra concordou, em troca da satisfação dos créditos decorrentes da dívida no valor de US$ 2,8 bilhões por ela reivindicada, em receber aproximadamente US$ 950 milhões, e possivelmente mais, em novas ações dependendo da resolução de certas questões pendentes, bem como US$ 850 milhões em dívida reestruturada. Dessa dívida reestruturada, US$ 250 milhões serão obrigatoriamente convertidos em novas ações da Gol.
A Gol pretende levantar até US$ 1,85 bilhão em novo capital para prover liquidez incremental que apoie a execução de sua estratégia de crescimento após a saída do processo, dos quais até US$ 330 milhões podem ser na forma de emissão de novas ações a serem subscritas por terceiros investidores. A Gol ressaltou que cumprirá seus contratos reestruturados de arrendamento de aeronaves, em conformidade com os termos previamente renegociados e acordados com seus arrendadores.
A companhia buscará a aprovação da declaração de divulgação e o início do processo de votação do Plano em audiência perante o Tribunal, atualmente agendada para 15 de janeiro de 2025.
Natura &Co (NTCO3): conselho aprova cancelamento do registro da companhia perante a SEC
A Natura &Co (NTCO3) informou após o fechamento do mercado nesta segunda-feira, 9, que seu conselho de administração aprovou o cancelamento do registro da companhia perante a Securities and Exchange Commission dos Estados Unidos (SEC). A companhia irá protocolar na SEC um Formulário 15F para cancelar o seu registro e encerrar suas obrigações de divulgação. Imediatamente após o protocolo do Formulário 15F, as obrigações da companhia nos termos do Exchange Act serão suspensas e espera-se que o cancelamento de registro se torne efetivo após 90 dias. As ações ordinárias da Natura &Co permanecerão negociadas no Novo Mercado da B3.
BlackRock reduz participação na Itaúsa (ITSA4)
A gestora americana BlackRock, uma das maiores do mundo, reduziu participação na Itaúsa (ITSA4). A informação consta em um comunicado da holding divulgado nesta segunda-feira, 9. A BlackRock, em nome de alguns de seus clientes, na qualidade de administrador de investimentos, alienou ações preferenciais e ordinárias emitidas pela Itaúsa, sendo que, em 4 de dezembro de 2024, suas participações, de forma agregada, passaram a ser de 355.651.523 ações preferenciais, representando aproximadamente 4,996% do total de ações preferenciais emitidas pela companhia; 23.149 instrumentos financeiros derivativos referenciados em ações preferenciais com liquidação financeira, representando aproximadamente 0,0003% do total de ações preferenciais emitidas pela companhia. “O objetivo das participações societárias acima mencionadas é estritamente de investimento, não objetivando alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa da companhia”, afirmou a gestora.
São Martinho (SMTO3) anuncia o pagamento de R$ 150 milhões em JCP
O conselho de administração da São Martinho (SMTO3) aprovou nesta segunda-feira, 9, o pagamento de juros sobre capital próprio (JCP), no valor bruto de R$ 150 milhões de reais, equivalente a R$ 0,451657052 por ação, com retenção de Imposto de Renda na Fonte. O valor do JCP por ação poderá sofrer alteração até a data do pagamento em decorrência da variação da quantidade de ações em tesouraria. O montante de JCP será pago aos acionistas no dia 19.12.2024, sem atualização monetária. Terão direito ao recebimento de JCP os acionistas da posição acionária verificada em 12.12.2024, sendo as ações negociadas “ex” JCP a partir de 13.12.2024.
Vivara (VIVA3) completa a abertura de 15 lojas Life e 1 loja Vivara em outubro e novembro
A Vivara Participações (VIVA3) divulgou após o fechamento do mercado nesta segunda-feira, 9, o status do seu plano de expansão. A companhia completou a abertura de 15 lojas Life e 1 lojas Vivara nos meses de outubro e novembro, uma adição de 1.232,5 metros quadrados de área de venda.
Tem ‘data com’ terça, 10: Log (LOGG3)
A ‘data com’ para ter direito aos dividendos da Log, anunciados em 5 de dezembro, é nesta terça, 10. As ações serão negociadas na condição “ex” proventos a partir do dia 11 de dezembro. O valor total da distribuição será de R$ 150 milhões, correspondente ao valor total de R$ 1,71 por ação ordinária. O pagamento de dividendos será realizado em 17 de dezembro.
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