Ibovespa futuro, dólar e notícias de empresas com ações negociadas na Bolsa

9 de dezembro de 2024 Por Redação

 

 

Publicado às 9h19

Atualizado às 9h55

 

Ibovespa futuro

O Ibovespa futuro (INDZ24 – contrato com vencimento para 18 de dezembro/24) abriu em alta nesta segunda-feira, 9. Às 9h54 subia 0,57% aos 126.770 pontos. Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.

Dólar

Às 9h54 o dólar comercial caía 0,24% a R$ 6,057 na venda.

Petróleo e minério de ferro

Às 9h15 o preço do barril de petróleo Brent subia 1,10% (US$ 71,9). O brent é referência para a Petrobras.

Mais cedo, o contrato futuro para janeiro de 2025 do minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, na China, tinha alta de 1,73% a 792 iuanes (US$ 109). A cotação pode impactar os papéis da brasileira Vale (VALE3) e CSN Mineração (CMIN3). Lembramos que o preço do contrato acima ainda tem oscilação nas próximas horas. Esse dado foi obtido no link: http://www.dce.com.cn/DCE/Products/Industrial/Iron%20Ore/index.html

Notícias corporativas

Hospital Mater Dei (MATD3) anuncia recompra de ações

O conselho de administração do Hospital Mater Dei (MATD3) aprovou um programa de recompra de ações. A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 9. Poderão ser adquiridas até 22.996.645 ações ordinárias, representativas de 6,66% das ações totais emitidas pela companhia e 32,20% das ações em circulação no mercado nesta data, mantendo em circulação, caso o programa seja totalizado, o mínimo de 15% de ações em circulação, conforme pedido aprovado pela B3 no dia 7 de novembro, de tratamento excepcional ao percentual de ações em circulação (waiver B3). As ações adquiridas devem respeitar os limites de manutenção em tesouraria de 10% das ações em circulação no mercado.

O programa tem duração de até 18 meses, com início em 09 de dezembro de 2024. 

Azul (AZUL) atualiza o mercado sobre negociações com credores

A Azul (AZUL4) atualizou o mercado nesta segunda-feira, 9, sobre o andamento de suas operações de ampla reestruturação e recapitalização anunciadas em 28 de outubro de 2024. Em 14 de novembro de 2024, a Azul divulgou informações adicionais relacionadas aos termos das transações, incluindo acordos para fornecer até US$ 500 milhões por meio da emissão de notas superprioritárias, incluindo US$ 150 milhões já fornecidos em 30 de outubro de 2024, um adicional de US$ 250 milhões esperado em janeiro de 2025 e a liberação de US$ 100 milhões adicionais mediante o cumprimento de condições específicas. Para implementar algumas das Transações, a Azul lançará ofertas de permuta e solicitações de consentimento com relação às notas primeiro e segundo grau (first e second out) da Azul, sendo a consumação das ofertas de permuta uma condição precedente para a emissão das notas superprioritárias. A Azul espera lançar as ofertas de permuta no início da próxima semana e consumar as ofertas de permuta e emitir as notas superprioritárias em meados de janeiro de 2025. A Azul afirmou ainda que precisou negociar certos termos das transações com o grupo ad hoc de detentores de títulos de dívida apoiadores antes do lançamento das ofertas de permuta. Os temas atualizados no Term Sheet incluem, entre outros: certos termos das notas superprioritárias e das notas a serem emitidas nas ofertas de permuta; e  acordos de governança pós-transação e planos de incentivo à administração, incluindo direitos de indicação ao conselho, bem como um compromisso de migração para uma única classe de ações dentro de um período de tempo especificado, e alterações relacionadas ao capital social e conversões de ações ordinárias.

A Azul informou também que continuou a trabalhar de forma colaborativa com seus OEMs (fabricantes de equipamentos originais), arrendadores e fornecedores para obter melhorias adicionais no fluxo de caixa e para satisfazer as outras condições dos arrendadores/OEMs precedentes à emissão das notas superprioritárias e à consumação das ofertas de permuta. A Azul espera satisfazer as condições de saque postergado concomitantemente com a emissão das notas superprioritárias e a consumação das ofertas de permuta, fornecendo, neste caso, à Azul acesso total aos US$ 500 milhões em financiamento em meados de janeiro de 2025.

Yduqs (YDUQ3) anuncia a compra da Edufor por R$ 145 milhões

A Yduqs Participações (YDUQ3) celebrou contrato para a aquisição da totalidade das quotas que compõem o capital social da Sociedade Educacional Fortaleza (Edufor), mantenedora das instituições de ensino superior Faculdade de Ciências e Saúde e Faculdade de Tecnologia e Administração (IES). A aquisição foi anunciada nesta segunda-feira, 9.

O valor acordado para a transação foi de R$ 145 milhões, com a seguinte estrutura de pagamento: R$ 72,5 milhões à vista; e R$ 72,5 milhões a serem pagos em cinco parcelas. A Yduqs projeta uma relação de EV/EBITDA de 4,1x para 2027.

A Edufor iniciou suas operações em São Luiz no ano de 2017. Atualmente, a instituição oferece 13 cursos de graduação na modalidade presencial, incluindo medicina, atendendo a cerca de 3 mil alunos, sendo mais de 90% deles matriculados em cursos das áreas de saúde e direito.

A instituição conta com 118 vagas de medicina, já em operação, em seu portfólio de cursos. Deste total, 58 foram autorizadas pelo MEC em junho de 2023 e as outras 60 foram autorizadas em agosto deste ano. Com a aquisição da instituição e a adição das vagas de medicina à vertente de negócio do Instituto de Educação Médica – Idomed, a Yduqs passa a operar seu curso de medicina em 18 localidades com um total de 2.044 vagas anuais autorizadas.

Com o posicionamento estratégico da instituição em uma localização complementar a uma das operações da marca Estácio, a companhia fortalece o seu portfólio diversificado e se posiciona de maneira estratégica pelo país, afirmou a Yduqs.

S&P rebaixa classificação da CSN (CSNA3)

A agência de classificação de risco S&P Global rebaixou o rating de crédito de emissão em escala global da CSN (CSNA3) de ‘BB’ para ‘BB-.

Em relatório, a agência destaca que a alavancagem da Companhia Siderúrgica Nacional atingiu o pico em setembro de 2024, em meio a margens mais fracas do que o esperado na mineração e dívida alta. A dívida ajustada para EBITDA atingiu 6,4x.

Ainda segundo a agência, os volumes em todas as unidades de negócios devem continuar a crescer nos próximos 12 meses, o que, juntamente com ganhos de margem em aço e a recente venda de uma participação na CSN Mineração, trará algum alívio às métricas. Mas a alavancagem permanecerá alta, com margem limitada para pagamento da dívida.

A perspectiva “estável” reflete a visão da agência de que a CSN será capaz de reduzir a alavancagem após atingir o pico neste ano, com dívida sobre Ebitda em cerca de 4,5x em 2025.

Raízen (RAIZ4) se manifesta sobre notícia na imprensa

A Raízen (RAIZ4) se manifestou no fim de semana sobre a notícia veiculada no jornal Valor Econômico em 4 de dezembro, intitulada “Exclusivo: Raízen colocará à venda pacote de usinas, em operação de cerca de R$ 1 bilhão”.

A matéria reporta que a “venda desses ativos de renováveis – que fazem parte da divisão Raízen Power, não considerados estratégicos ao grupo – pode dar fôlego à companhia, que tem buscado reduzir seu endividamento”.

A Raízen afirmou que vem seguindo uma estratégia de reciclagem do seu portfólio, com vistas a otimizar sua estrutura de ativos e reduzir o endividamento.

“No curso dessa estratégia, a companhia está constantemente avaliando oportunidades de negócios e de alienação de ativos não estratégicos. Embora existam negociações em curso, a companhia não considera haver, até esta data, decisão ou fato relevante a ser divulgado ao mercado”, afirmou a companhia.

Multiplan anuncia a conclusão da venda de 25,0% do Jundiaí Shopping

A Multiplan (MULT3) concluiu a venda de 25% de participação do JundiaíShopping, localizado na cidade de Jundiaí, interior de São Paulo, ao fundo XP Malls Fundo de Investimento Imobiliário (FII) pelo valor de R$ 253,2 milhões, equivalente ao valor de R$ 27.769/m². Após a transação, a Multiplan passa a deter a participação de 75% do JundiaíShopping. “Essa operação está alinhada com a estratégia da companhia de gerar valor aos seus acionistas e otimizar a alocação de capital”, afirmou a companhia.

Gerdau (GGBR4) anuncia construção de parque solar em Goiás

A Gerdau (GGBR4) divulgou na sexta-feira, 6, que sua subsidiária Gerdau Aços Longos e a Newave Energia, empresa na qual detém participação indireta, iniciarão a construção de um novo parque de geração de energia solar, em Barro Alto, no estado de Goiás.

O Parque Solar Barro Alto terá capacidade total de aproximadamente 452 megawatt-pico (MWp), sendo dividido em 7 Sociedades de Propósito Específico (SPEs). Cada SPE terá igual capacidade de geração de energia solar. O investimento total do parque será de aproximadamente R$ 1,3 bilhão, com a conclusão da construção prevista para o primeiro semestre de 2026.

A Gerdau celebrou instrumentos para aquisição integral de três SPEs do Parque Solar Barro Alto, passando a deter o direito à totalidade da energia a ser gerada por elas, estimada em aproximadamente 43 megawatt-médio (MWm).

Além disso, a Gerdau e suas subsidiárias adquirirão 23 MWm das quatro SPEs da Newave Energia, em função da sua participação indireta na mesma. Consequentemente, uma vez operacional, o Parque Solar Barro Alto deverá fornecer em média 66% de seu volume de energia renovável, correspondentes a 66 MWm, para unidades de produção de aço da companhia no Brasil, em regime de autoprodução.

A aquisição das três SPEs pela companhia representa um investimento de aproximadamente R$ 600 milhões, dos quais R$ 300 milhões advindos de capital próprio (a ser realizado conforme cronograma de execução da obra) e R$ 300 milhões advindos de financiamento junto à Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), operado pelo Banco do Brasil. Em função da construção do Parque Solar Barro Alto, a Gerdau, por meio de sua controlada Gerdau Next, deverá realizar um investimento adicional de R$ 41 milhões na Newave Energia, a ser integralizado conforme chamadas de capital, seguindo o cronograma de obras.

Portanto, a companhia aumentará a sua participação no capital social, passando a deter 40% de participação na Newave Energia. Além disso, a Gerdau também aumentará o seu compromisso de aquisição de energia de longo prazo, passando de 30% para 40% da energia gerada pela Newave Energia e suas controladas, em regime de autoprodução.

Como consequência, a Gerdau consumirá um total de 111 MWm da energia gerada pelos Parques Solares Barro Alto (66 MWm) e Arinos (45MWm), o equivalente a aproximadamente 23% de seu consumo no Brasil.

“O uso dessa fonte deve gerar uma redução de emissões estimada de 65.000 tCO2e ao ano, contribuindo para o atingimento das metas de redução de emissões de efeito estufa da companhia”, explicou a Gerdau.

PetroReconcavo (RECV3) divulga a produção de novembro

A PetroReconcavo (RECV3) divulgou na sexta-feira, 6, os dados de produção e entrega referentes ao mês de novembro de 2024. A produção consolidada do mês de novembro foi de 26.121 boe/dia, redução de 2,5% na comparação mensal, impactada pela redução de 3,5% na produção de óleo no ativo Potiguar e de 5,1% na produção de gás no ativo Bahia, principalmente no Polo Miranga. No mês de novembro, a companhia realizou um alto número de well services, perfazendo um patamar de 18 workovers no período, que totalizaram 189 projetos no acumulado do ano.

No ativo Potiguar, a produção foi de 13.247 boe/dia, queda de 3,4% em relação ao mês anterior, sendo a produção de petróleo de 8.409 bbl/dia e a de gás de 4.838 boe/dia. A produção de petróleo reduziu 3,5% enquanto a produção de gás reduziu 3,4%, em relação ao mês anterior, em função da falha de poços de alta vazão.

No ativo Bahia, a produção foi de 12.874 boe/dia, redução de 1,5% em relação ao mês anterior, sendo a produção de petróleo de 6.980 bbl/dia e a de gás de 5.895 boe/dia.

Itaúsa (ITSA4) anuncia o pagamento de R$ 630 milhões em juros sobre o capital 

A Itaúsa (ITSA4) divulgou após o fechamento do mercado na sexta-feira, 6, que seu conselho de administração aprovou o pagamento de juros sobre o capital próprio (JCP) no montante bruto de R$ 630 milhões (R$ 0,0581 por ação), correspondente ao montante líquido de R$ 535 milhões (R$ 0,049385 por ação), considerando a retenção de 15% de imposto de renda na fonte. Esses JCP terão como base de cálculo a posição acionária final do dia 11 de dezembro de 2024 e serão pagos até 30 de abril de 2025.

Aura Minerals (AURA33) divulga mais detalhes do dividendo anunciado em 4/11

A Aura Minerals (AURA33) divulgou na sexta-feira, 6, mais detalhes do dividendo anunciado em 4 de novembro aos detentores de certificados de depósito de ações patrocinados nível III da companhia (BDR). O valor é de US$ 0,08 por BDR. O câmbio efetivo para conversão de dólar americano a reais brasileiros (BRL) é R$ 6,0212 por USD. O IOF aplicado é 0,38%. Os dividendos a pagar aos detentores de BDRs da companhia é no valor de R$ 0,479865555 por BDR. A data de pagamento será até 18 de dezembro de 2024.

Vibra (VBBR3): conselheiro renuncia

A Vibra (VBBR3) divulgou no sábado, 7, que Ronaldo Cezar Coelho apresentou pedido de renúncia ao cargo de membro do conselho de administração da companhia por razões pessoais. O conselho tomará as providências necessárias relativas à vacância, na forma do art. 19 do Estatuto Social.

Agenda de proventos desta segunda-feira:

Segunda, 9

JHSF (JHSF3) 

A JHSF paga nesta segunda-feira, 9, a 12° parcela do dividendo anunciado em dezembro do ano passado. O valor por ação é R$ 0,03. A data base foi 28/11.

Itaú (ITUB4) 

A ‘data com’ para ter direito aos juros sobre o capital próprio do Itaú no valor de R$ 0,310560 por ação, é nesta segunda, 9. As ações serão negociadas “ex-direito” a partir do dia 10. Os juros líquidos são no valor de R$ 0,263976 por ação. Esses JCP serão pagos até 30.04.2025.

Estudo de ações da Bolsa

Assista ao estudo do Ibovespa, Vale3, Petr4, Abev3, Klbn11, Brav3 e de Wege3. Acesse aqui o vídeo.

 

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