Publicado às 23h34
A Petrobras (PETR3, PETR4) reportou lucro líquido de R$ 32,6 bilhões no 3º trimestre de 2024 (3T23). A companhia apresentou outros indicadores financeiros consistentes no trimestre, como EBITDA Recorrente de R$ 64,4 bilhões, fluxo de caixa livre de R$ 38 bilhões e uma forte geração operacional de caixa (FCO), de R$ 62,7 bilhões, um dos seis melhores fluxos de caixa operacional trimestrais de sua história. Os dados estão detalhados nos Resultados Financeiros do 3º trimestre de 2024, divulgados na noite desta quinta-feira (07/11).
“Apresentamos um lucro líquido expressivo no trimestre, com uma forte geração de caixa e redução tanto da dívida financeira quanto da dívida bruta. Tudo isso em um cenário desafiador, de queda no preço do petróleo brent. Além disso, no 3º trimestre realizamos investimentos de US$ 4,5 bilhões em projetos que garantirão o futuro da companhia. Nossos resultados mostram que estamos no caminho certo”, destacou a presidente da Petrobras, Magda Chambriard.
O FCO é um indicador da capacidade da companhia de gerar recursos a partir de suas operações regulares e é um relevante índice para avaliação do desempenho de uma empresa.
O EBITDA Ajustado Recorrente do 3T24 foi de R$ 64,4 bilhões, 3% superior ao trimestre anterior. O aumento da taxa de câmbio média do real frente ao dólar, o maior volume de petróleo produzido pela companhia no mix de derivados e o crescimento nas vendas contribuíram para o resultado. Esses fatores positivos foram compensados, parcialmente, pela queda de 6% no preço do Brent e a menor margem de derivados, em especial pela redução de 16% da diferença do preço do diesel em relação ao petróleo (crackspread). O EBITDA Ajustado Recorrente representa o lucro recorrente obtido antes do pagamento de juros, impostos e do cálculo de depreciações e amortizações.
A dívida financeira da companhia foi reduzida em 2,1% no último trimestre, para cerca de US$ 25,8 bilhões, o menor patamar desde 2008. A dívida bruta também foi reduzida em 0,8%, para US$ 59,1 bilhões (montante que inclui US$ 33,4 bilhões em arrendamentos), permanecendo dentro da faixa estabelecida no Plano Estratégico 2024-2028 da Petrobras.
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