Mercados nesta terça, minério, petróleo, proventos de 4 companhias e outras notícias corporativas

5 de novembro de 2024 Por Redação

 

Publicado às 7h56

 

Bolsas, petróleo e bitcoin (7h55)

Alemanha (DAX): -0,04% 

Londres (FTSE 100): +0,25%

Japão (Nikkei 225): +1,42% (pregão encerrado)

China (Xangai Comp.): +2,32% (pregão encerrado)

Hong Kong (Hang Seng): +2,14% (pregão encerrado)

Petróleo Brent: +0,36% (US$ 75,3). O brent é referência para a Petrobras.

Petróleo WTI: +0,35% (US$ 71,7)

Bitcoin futuro: +2,41% (US$ 69.015)

Minério de ferro em Dalian (7h54 – hora de Brasília) 

O contrato futuro para janeiro de 2025 do minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, na China, tinha, no horário acima, alta de 2,52% a 791 iuanes (US$ 111,3). A cotação pode impactar os papéis da brasileira Vale (VALE3) e CSN Mineração (CMIN3). Lembramos que o preço do contrato acima ainda tem oscilação nas próximas horas. Esse dado foi obtido no link: http://www.dce.com.cn/DCE/Products/Industrial/Iron%20Ore/index.html

Futuros de ações em Nova York 

Às 7h55 em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em alta de 0,12% e o S&P 500 futuro com valorização de 0,16%. Nasdaq futuro subia 0,27%.

Notícias corporativas

Globo adquire controle societário da Eletromidia (ELMD3)

A Globo Comunicação e Participações comprou o controle da Eletromidia (ELMD3). A informação consta em um fato relevante da Eletromidia enviado ao mercado na noite de segunda-feira, 4.

A fatia de 47,09% do capital foi vendida pelo fundo de investimentos Vesuvius LBO, pertencente à empresa H.I.G. Capital.

A Globo já detinha participação de 27% da Eletromidia.

Estão sendo compradas 65.923.980 ações por R$ 27 cada uma.

De acordo com o fato relevante, está previsto também um prêmio posterior de R$ 2 por ação.

O plano contempla cancelar o registro de companhia aberta junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), ou conversão do seu registro como companhia aberta categoria “A” para categoria “B”.

A Eletromidia abriu o capital na B3 em fevereiro de 2021.

Aura (AURA33) altera política de dividendos; companhia anuncia dividendo

A Aura Minerals (TSX: ORA; B3: AURA33, OTCQX: ORAAF) anunciou na segunda-feira, 4, que aprovou uma alteração em sua política de dividendos.

Segundo a companhia, a intenção é pagar dividendos trimestralmente.

De acordo com a política de dividendos, a companhia determinará dividendos trimestrais em um montante agregado igual a 20% do seu Ebitda Ajustado reportado para o período de três meses, menos capex de manutenção e capex de exploração para o mesmo período.

A Aura também anunciou na véspera o pagamento de um dividendo de US$ 0,24 por ação ordinária (aproximadamente US$ 17,4 milhões no total). Este pagamento está acima do mínimo previsto na política de dividendos da companhia. O dividendo será pago em dólares americanos em 2 de dezembro de 2024, para os acionistas registrados no fechamento do mercado em 15 de novembro de 2024 (data base).

Os detentores dos Brazilian Depositary Receipts (BDRs) da Aura da companhia na data base receberão US$ 0,08 por BDR (uma vez que 1 ação da Aura equivale a 3 BDRs) e devem receber o pagamento até 18 de dezembro de 2024. Os acionistas receberão o valor em Reais equivalente ao dividendo BDR, com base na taxa de câmbio de mercado, que será divulgada em um comunicado de imprensa antes da data de pagamento.

A Aura também divulgou na véspera que teve prejuízo líquido de US$ 11,9 milhões no terceiro trimestre de 2024. No mesmo período do ano passado a companhia reportou lucro líquido de US$ 7,75 milhões. O prejuízo foi devido principalmente a perdas não monetárias relacionadas a marcação a mercado (MTM) dos derivativos de ouro, no valor de US$ 56.684 e ao aumento do imposto de renda.

O Ebitda Ajustado atingiu recorde de US$ 78.073 no terceiro trimestre de 2024, superando o segundo melhor trimestre da história em mais de 30%.

Segundo a companhia, esse desempenho foi impulsionado por preços favoráveis de metais, forte produção e redução de custos em caixa.

O Ebitda Ajustado aumentou 160% em relação ao 3T23.

Klabin (KLBN11) vai pagar R$ 425 milhões em juros sobre o capital

O conselho de administração da Klabin (KLBN11) aprovou nesta segunda-feira, 4, o pagamento de juros sobre capital próprio (JCP). A informação foi divulgada após o fim do pregão.

O valor é de R$ 425 milhões. O valor por ação ordinária e preferencial é de R$ 0,06990882533. O valor por unit é de R$ 0,34954412665.

Acionistas terão direito ao recebimento conforme suas respectivas participações no capital social da companhia no encerramento do pregão da B3 no dia 11 de novembro de 2024 (data-base) e as ações e as Units passarão a ser negociadas “ex-Proventos” a partir de 12 de novembro de 2024.

O pagamento será realizado em 21 de novembro de 2024.

Irani (RANI3): conselho aprova distribuição de dividendos intercalares

O conselho de administração da Irani (RANI3) aprovou a distribuição de dividendos intercalares.

A informação consta na ata da reunião do conselho arquivada no site da Comissão de Valores Mobiliários.

O valor total é de R$ 9.583.103,00 e corresponde a R$ 0,040801382 por ação ordinária.

Tem direito quem tiver ações da Irani em 7 de novembro de 2024. As ações serão negociadas ex-proventos a partir de 8 de novembro de 2024 (inclusive).

O pagamento será realizado até 22 de novembro de 2024.

Tegma (TGMA3) vai pagar dividendo e JCP no valor de R$ 0,77 por ação

O conselho de administração da Tegma Gestão Logística (TGMA3) aprovou a proposta de pagamento de proventos (dividendos intercalares e juros sobre capital próprio), referente ao trimestre encerrado em 30 de setembro de 2024.

O valor total soma R$ 50.772.084,44 ou R$ 0,77 por ação.

Os dividendos intercalares são no valor de R$ 38.243.907,76 ou R$ 0,58 por ação.

Os juros sobre o capital próprio são no valor de R$ 12.528.176,68 que corresponde a R$ 0,19 por ação.

Terão direito ao recebimento dos referidos proventos todos os titulares de ações ordinárias da companhia no dia 7 de novembro de 2024 (data de corte).

As ações passarão a ser negociadas “exdividendos” e “ex-juros sobre capital próprio” a partir de 8 de novembro de 2024, inclusive.

Os pagamentos serão efetuados em 21 de novembro de 2024.

A Tegma (TGMA3) também divulgou que teve lucro líquido de R$ 185,5 milhões no terceiro trimestre (3T24), alta de 50% em comparação ao 3T23.

O Ebitda ajustado atingiu R$ 269,1 milhões, alta de 58,4% na base anual.

A receita líquida somou R$ 1,46 bilhão, expansão anual de 41,4%.

Allos (ALOS3) anuncia desinvestimento de participação em 3 shoppings 

A Allos (ALOS3) celebrou um Memorando de Entendimentos (MOU) para os desinvestimentos parciais de 20% do Carioca Shopping, 10% do Shopping Tijuca e 9,9% do Plaza Sul Shopping. A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 4. O valor total da operação é de R$ 393 milhões.

A conclusão das transações está condicionada ao cumprimento de condições precedentes usuais a estes tipos de transações, incluindo diligências, obtenção de renúncia ou não exercício de direitos de preferência e aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

“A transação dá sequência ao plano de desinvestimentos divulgado em 13 de maio de 2024 e reforça a capacidade da Allos em realizar transações que gerem valor para o acionista, com busca constante por oportunidades de otimizar a alocação de capital da companhia”, afirmou.

BB Seguridade (BBSE3): lucro gerencial de R$ 2,3 bi no 3T24 

A BB Seguridade (BBSE) teve lucro líquido gerencial de R$ 2,3 bilhões no terceiro trimestre de 2024 (3T24), aumento de 10,1% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

O lucro líquido gerencial não considera os efeitos do IFRS 17 (novas normas contábeis para o setor definidas pelo padrão CPC 50) e eventos extraordinários do período.

Os principais fatores que levaram ao incremento de R$ 208,4 milhões em relação ao reportado no 3T23 foram:

▪ Brasilseg (+R$ 99,7 milhões): com queda nas despesas com sinistros e crescimento de 7,1% dos prêmios ganhos retidos;

▪ BB Corretora (+R$ 72 milhões): impulsionada pelas receitas de corretagem, principalmente no segmento de seguros, pela melhora da margem operacional e, em menor escala, pela alta do resultado financeiro; e

▪ Brasilprev (+R$ 51 milhões): decorrente de aumento das receitas com taxa de gestão e reversão de provisão complementar de cobertura – PCC (mais detalhes nas páginas 53 e 54). Por outro lado, o resultado da participação da Brasilcap foi R$2,1 milhões inferior ao observado no 3T23, com queda no resultado financeiro.

Considerando o IFRS 17, o lucro da companhia no 3T24 foi de R$ 2,25 bilhões, 6% maior que um ano antes.

A seguradora revisou suas projeções para 2024 após análise dos resultados acumulados até o terceiro trimestre e das expectativas operacionais mais recentes. Em prêmios emitidos da Brasilseg, a previsão foi ajustada de uma faixa entre +8% e +13% para um crescimento entre 0% e +3%.

Itaú Unibanco (ITUB4) reporta lucro de R$ 10,6 bi no 3T24

O Itaú Unibanco (ITUB4) registrou lucro líquido recorrente de R$ 10,67 bilhões no terceiro trimestre de 2024, alta de 18,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, e retorno recorrente sobre o patrimônio líquido médio anualizado (ROE) de 22,7%.

Segundo o banco, entre os fatores que mais influenciaram os resultados estão o aumento da margem financeira com clientes, impulsionado pelo crescimento da carteira de crédito, aumento das receitas de serviços e seguros e da margem financeira com o mercado, além da redução no custo de crédito.

O custo do crédito totalizou R$ 8,2 bilhões no terceiro trimestre de 2024, queda de 11% quando comparado ao mesmo trimestre do ano passado. A redução no custo do crédito ocorreu, principalmente, nos Negócios de Varejo no Brasil, em função das reduções em despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa e em descontos concedidos, além do aumento em recuperação de créditos baixados como prejuízo.

Além disso, nos Negócios de Atacado no Brasil, o banco registrou um impacto positivo de R$ 500 milhões na linha de despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa, por conta de um cliente específico do segmento de grandes empresas.

A carteira de crédito total cresceu 9,9% ante o terceiro trimestre de 2023, atingindo R$ 1.278,0 bilhões em setembro de 2024.

A carteira de pessoas físicas aumentou 5,1% em 12 meses. Merecem destaques os crescimentos de 9,5% em veículos; 8,5% em crédito pessoal e 5,4% em crédito imobiliário.

As receitas de serviços e seguros cresceram 6,8% no terceiro trimestre de 2024 em comparação com o mesmo período de 2023, impulsionadas, principalmente por quatro fatores: (i) maior faturamento de crédito em emissão de cartões; (ii) aumento dos ganhos com administração de fundos; (iii) maiores volumes em assessoria econômico-financeira e corretagem; e (iv) crescimento do resultado de seguros em função do aumento dos prêmios ganhos.

Copasa (CSMG3) registra lucro líquido R$ 368,2 milhões

O lucro líquido da Copasa (CSMG3) no terceiro trimestre (3T24) foi de R$ 368,2 milhões, queda de 15,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Em termos ajustados, desconsiderando itens não recorrentes, o lucro teria subido 9,3%.

O Ebitda do 3T24 foi de R$ 725,6 milhões, aumento de 5,4% superior ao Ebitda ajustado registrado no 3T23. Considerando o Ebitda ajustado, a alta anual foi de 13,6%.

A receita líquida de água, esgoto e resíduos sólidos totalizou R$ 1,78 bilhão no 3T24, 9,6% superior ao registrado no 3T23.

Pague Menos (PGMN3) reverte prejuízo e tem lucro líquido

A Pague Menos (PGMN3) teve no terceiro trimestre de 2024 (3T24) lucro líquido de R$ 53,9 milhões. Dessa forma reverteu o prejuízo de R$ 0,4 milhão registrado no 3T23.

O Ebitda ajustado da companhia atingiu R$ 190,7 milhões, alta de 32,6% na comparação com o 3T23.

A receita líquida alcançou R$ 3,27 bilhões no 3T24, expansão de 13,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Tim (TIMS3) tem lucro líquido de R$ 805 milhões no segundo trimestre

A TIM (TIMS3) divulgou que teve lucro líquido normalizado R$ 805 milhões no terceiro trimestre de 2024 (3T24), alta de 11,2% na base anual de comparação.

O Ebitda normalizado somou R$ 3,23 bilhões no 3T24, alta de 7,5% em relação ao 3T23.

A receita líquida normalizada da Tim atingiu R$ 6,41 bilhões, expensão de 6% no ano.

Banestes (BEES3) anuncia PDV

O Banestes (BEES3, BEES4) informou o lançamento do Plano de Desligamento Voluntário (PDV 2024), ao qual poderão aderir livre e espontaneamente os funcionários que preencherem os requisitos estabelecidos.

O objetivo é otimizar nossa estrutura de equipe nos melhores padrões de mercado, preservando o compromisso com os fundamentos da carreira interna e a maximização de geração de valor para os acionistas, afirmou o banco.

Copel (CPLE6): toma posse novo vice-presidente jurídico e de compliance 

A Copel (CPLE6) divulgou que tomou posse nesta segunda-feira, 4, Yuri Müller Ledra como vice-presidente jurídico e de compliance.

O executivo atuou por 16 anos no grupo Engie, lotado nos escritórios de Dubai (Emirados Árabes), Paris (França), Rio de Janeiro e Florianópolis (Brasil).

Durante esse período, exerceu funções no departamento jurídico, no setor de energia, gás e serviços e, desde julho de 2021, exercia a função de diretor jurídico, de ética e proteção de dados do grupo Engie no Brasil.

“Contando com a experiência do Sr. Yuri Ledra, a Copel não apenas fortalecerá seu compromisso com a transparência e ética, mas também impulsionará a estratégia de gestão de contencioso e redução de custos, garantindo um futuro ainda mais sustentável e eficiente para nossa empresa”, afirmou a Copel.

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