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Notícia da Embraer, JSL, Hypera, Vittia, Vale, agenda de resultado da semana e outros destaques

 

Publicado às 0h01

Atualizado às 10h20

 

Estudo de ações

Assista ao estudo do Ibovespa, Vale3, Petr4, Bbdc4, Enev3, Suzb3, Brfs3, Mrfg3, Beef3, Sapr4 e de Anim3. Acesse o vídeo aqui.

Notícias corporativas

JSL (JSLG3) poderá recomprar até 13 milhões de ações ordinárias

O conselho de administração da JSL (JSLG3) aprovou um novo programa de recompra de ações de emissão da própria companhia.

A informação foi divulgada na noite de sexta-feira, 18.

A JSL poderá adquirir até 13 milhões de ações ordinárias, representativas de, aproximadamente, 20,7% do total de ações da companhia em circulação no mercado.

O programa terá prazo de duração de 18 meses, com início em 21 de outubro de 2024 e término em 20 de abril de 2026.

Vittia (VITT3) anuncia pagamento de juros sobre o capital

O conselho de administração da Vittia (VITT3) aprovou a distribuição de juros sobre capital próprio (JCP) apurados no período de janeiro a outubro de 2024, no montante bruto de R$ 22.281.357,61.

O valor bruto por ação é R$ 0,14836660.

Para ter direito tem que ter ações até o fim do pregão de 23/10/2024. Os papéis passam a ser negociados ex-JCP em 24/10/2024.

O pagamento será feito até 31/12/2025.

Embraer (EMBR3) entrega 57 aeronaves no 3T24, alta de 33% na base anual

A Embraer (EMBR3) entregou um total de 57 aeronaves no terceiro trimestre de 2024 (3T24), crescimento de 33% em relação ao mesmo período do ano passado e 24% em relação ao trimestre anterior (2T24).

A Aviação Comercial entregou 16 jatos, e a Aviação Executiva outros 41. Durante o trimestre, Defesa & Segurança entregou duas aeronaves C-390 Millennium – a primeira aeronave para a Hungria e a sétima para o Brasil.

A carteira de pedidos da empresa atingiu US$ 22,7 bilhões no 3T24 (resultado 25% maior no comparativo anual e quase 10% acima do volume registrado no trimestre anterior) – alcançando seu nível mais alto em nove anos.

Do segundo para o terceiro trimestre de 2024, Defesa & Segurança registrou o maior aumento na carteira de pedidos (+US$ 1,5 bilhão), seguida por Serviços & Suporte (+US$ 367 milhões), enquanto a Aviação Executiva e a Comercial registraram reduções marginais (US$ -184 milhões e US$ -168 milhões, respectivamente).

Na Aviação Executiva, as entregas somaram 41 unidades, com alta superior a 45% no comparativo anual e a 50% no trimestral (3T24 x 2T24). A carteira de pedidos da unidade de negócios atingiu US$ 4,4 bilhões, crescendo 3% anualmente, mas com baixa de 4% na sequência trimestral (3T24 x 2T24).

Na Aviação Comercial, foram entregues 16 jatos (12 unidades da família E2 e 4 da família E1), o que representa aumento de mais de 5% em relação ao trimestre equivalente em 2023.

Hypera (HYPE3) poderá recomprar até 30 milhões de ações; companhia anuncia otimização do capital de giro

O conselho de administração da Hypera (HYPE3) aprovou um programa de recompra de ações de até 30 milhões de ações ordinárias que representam 7,487% da quantidade de ações em circulação.

O anúncio foi feito na noite de sexta-feira, 18. O prazo máximo de aquisição é de até 18 meses. O programa de recompra encerra em 18 de abril de 2026.

A Hypera informou também que decidiu iniciar processo de otimização do capital de giro, por meio da redução da política de prazo de pagamento concedida aos clientes, com o objetivo de incrementar sua geração de caixa operacional potencialmente em R$ 2,5 bilhões até 2028 e em R$ 7,5 bilhões nos próximos 10 anos, gerando maior flexibilidade financeira para capturar oportunidades futuras de crescimento orgânico e inorgânico, além de melhorar sua eficiência operacional.

“A companhia reforça que esta decisão não altera o foco na sua estratégia de crescimento do sell-out que já no 3° trimestre e em outubro de 2024 teve um crescimento de aproximadamente 11% e 13%, respectivamente, bem como na diversificação do portfólio através de inovação e investimentos em pesquisa e desenvolvimento e na aceleração do mercado institucional”, afirmou a Hypera.

Neste contexto, a companhia descontinuou as projeções financeiras (guidance) para o ano de 2024, como receita Líquida ao redor de R$ 8,6 bilhões; Ebitda ajustado das operações continuadas ao redor de R$ 3 bilhões; lucro líquido das operações continuadas ao redor de R$ 1,85 bilhão.

A companhia divulgou a prévia de métricas dos resultados do 3° trimestre de 2024, de maneira preliminar, não auditada e sujeita a revisão até a data da divulgação oficial prevista para 13 de novembro de 2024: receita Líquida ao redor de R$ 1,9 bilhão; Ebitda ao redor de R$ 561 milhões;  lucro líquido ao redor de R$ 370 milhões.

Vale (VALE3) sobre acordo de Mariana: termos gerais em discussão preveem total de R$ 170 bi; negociações ‘estão em curso’

Em um fato relevante enviado divulgado após o fechamento do mercado na sexta-feira, 18, a Vale (VALE3) atualizou as informações sobre a negociação do acordo para reparação integral pelo rompimento da barragem de Fundão da Samarco, ocorrido em Mariana, Minas Gerais.

Mais cedo, a agência Reuters reportou que a Vale, BHP e Samarco assinarão acordo sobre Mariana no dia 25 de outubro.

A Vale, a Samarco, a BHP Billiton Brasil, em conjunto com o governo federal, os governos dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, os Ministérios Públicos Federal e Estaduais e Defensorias Públicas, estão considerando os termos gerais para a celebração do acordo definitivo, ressalta o fato relevante.

De acordo com a Vale, os termos gerais em discussão preveem um valor financeiro total de aproximadamente R$ 170 bilhões , compreendendo obrigações passadas e futuras, para atender as pessoas, as comunidades e o meio ambiente impactados pelo rompimento da barragem, incluindo três linhas principais de obrigações:

 R$ 38 bilhões em valores já investidos em medidas de remediação e compensação;

 R$ 100 bilhões pagos em parcelas ao longo de 20 anos ao governo federal, aos estados de Minas Gerais e Espírito Santo e aos municípios, para financiar programas e ações compensatórias vinculadas a políticas públicas;

 R$ 32 bilhões em obrigações de execução da Samarco, incluindo iniciativas de indenização individual, reassentamento e recuperação ambiental.

A mineradora brasileira afirmou que as negociações entre as Partes estão em curso e, portanto, nenhum acordo final foi assinado.

O acordo definitivo está sujeito à celebração de termos e condições de um acordo final e da documentação final e definitiva, com aprovações e assinatura pelas Partes, incluindo o conselho de administração da Vale.

“Os termos gerais em discussão visam termos justos e eficazes para uma resolução mutuamente benéfica para todas as Partes, especialmente para as pessoas, as comunidades e o meio ambiente impactados, ao mesmo tempo que criam definição e segurança jurídica para as companhias. Eles reforçam o compromisso da Vale com a reparação integral do rompimento da barragem Fundão, da Samarco”, afirmou a Vale.

A mineradora salientou que os termos gerais em discussão podem abrir caminho para a solução definitiva de todas as controvérsias constantes das ações civis públicas e demais processos movidos pelos poderes públicos brasileiros signatários, relativos ao rompimento da barragem Fundão, da Samarco, ao mesmo tempo em que definem medidas para reparar integralmente todos os danos socioambientais e todos os danos socioeconômicos coletivos e difusos decorrentes da ruptura.

“Espera-se também que o acordo definitivo traga alternativas de caráter voluntário para indenizações individuais”, ressalta a companhia.

A Vale reafirmou também seu compromisso de apoiar a Samarco na reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão e com a obrigação previamente acordada pelos acionistas de financiar, até uma parcela de 50%, os valores que a Samarco eventualmente deixar de financiar como devedor principal.

“Considerando o valor financeiro em questão, e com base nas expectativas preliminares de saída de caixa, a Vale estima que R$ 5,3 bilhões (US$ 956 milhões) serão adicionados aos passivos associados à reparação de Mariana nos resultados do 3T24. O cronograma estimado para desembolso será atualizado oportunamente”, explicou a companhia.

Fertilizantes Heringer (FHER3) vai colocar duas plantas em ‘hibernação’

A Fertilizantes Heringer (FHER3) informou neste fim de semana que vai colocar duas plantas em ‘hibernação’. A decisão ocorre no âmbito dos trabalhos de otimização de resultados das diversas plantas e ativos da companhia.

A diretoria decidiu hibernar as plantas localizadas na rodovia BR 163, s/n, km 247, zona rural do município de Dourados, no Mato Grosso do Sul; e na rodovia BR 101 – Km 66,5 – s/n – Fazenda Jacuruna – Lote III – município de Rosário do Catete, em Sergipe.

Segundo a companhia, a hibernação será realizada de forma gradual, com a redução progressiva de suas operações ao longo dos próximos meses.

A decisão de hibernar as plantas foi tomada considerando a baixa performance financeira histórica e baixa perspectiva de viabilidade econômica standalone das plantas em questão no atual contexto de mercado, reduzindo assim a necessidade intensiva de Capex e demais custos operacionais das referidas unidades.

Os volumes até então operados por tais unidades passarão a ser atendidos por outras unidades da Heringer propiciando ganhos logísticos e otimizando os custos fixos e rentabilidade das demais plantas.

“A companhia avaliará a destinação a ser dada às plantas de Dourados e de RdC, realizando um estudo acerca das alternativas de maximização de retorno à companhia, incluindo a possibilidade de reativação futura havendo mudanças nas condições de mercado ou através de venda do ativo por meio de processo competitivo”, afirmou a Fertilizantes Heringer.

Vale, Suzano, Multiplan divulgam resultado nesta semana. Confira a agenda:

Terça-feira, 22 

Neoenergia, Romi – após o fechamento do mercado

Quinta-feira, 24 

Vale, Suzano, Multiplan – após o fechamento do mercado

Sexta-feira, 25 

Usiminas – antes da abertura do mercado. 

Agenda de proventos desta semana:

Confira as companhias que pagam provento (dividendo ou JCP) e as que têm ‘data com’ nesta semana. A ‘data com’ ou ‘data de corte’ indica qual é o último dia em que o investidor deve possuir uma ação para receber o provento anunciado. Clique nos links abaixo para ler os detalhes das informações de cada empresa:

21/10

Banco Bmg (BMGB4) tem data com para juros sobre o capital

Allos (ALOS3) tem data com para 2° parcela de dividendo

Banco Pine (PINE4) paga juros sobre o capital

Multiplan (MULT3) paga JCP aprovado em outubro/23

22/10

Tim paga 3° parcela de dividendo

23/10 

Tim (TIMS3) paga JCP

Wilson Sons (PORT3) paga dividendos intermediários

Vittia (VITT3) tem data com para juros sobre o capital

24/10 

Mitre (MTRE3) tem data com para 2° parcela de dividendo

 

Whatsapp: 

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Redação

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