Navio-plataforma Marechal Duque de Caxias começa a produzir no pré-sal
Publicado às 14h
A Petrobras (PETR3, PETR4) informou nesta quarta-feira, 30, que o navio-plataforma Marechal Duque de Caxias (Mero 3) começou a produzir no campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos. A unidade tem capacidade de produzir até 180 mil barris de óleo por dia e de comprimir até 12 milhões de metros cúbicos de gás diariamente. O navio-plataforma aumentará a capacidade instalada de produção de Mero de 410 mil para 590 mil barris diários de petróleo.
A unidade, do tipo FPSO, é parte do quarto sistema de produção de Mero e foi afretada junto à MISC. Ao todo, serão 15 poços – 8 produtores de óleo e 7 injetores de água e gás- interligados à plataforma por meio de uma infraestrutura submarina. Já operam no campo o FPSO Pioneiro de Libra e dois sistemas definitivos- FPSO Guanabara (Mero 1) e FPSO Sepetiba (Mero 2).
Segundo a Petrobras, a plataforma Marechal Duque de Caxias usará tecnologias inovadoras para descarbonização e para aumentar a produção, como o HISEP®, com previsão de entrada em operação a partir de 2028. Esse equipamento fará a separação do óleo e do gás já no fundo do oceano, de onde reinjetará o gás rico em CO2 no reservatório. Dessa forma, é possível liberar espaço na planta de processamento de gás da superfície e reduzir a intensidade das emissões de gases de efeito estufa para a atmosfera.
As operações do campo unitizado de Mero são conduzidas pelos consorciados do Contrato de Partilha de Produção de Libra – operado pela Petrobras (38,6%), em parceria com a Shell Brasil (19,3%), TotalEnergies (19,3%), CNOOC (9,65%), CNPC (9,65%) e a Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA), que além de gestora do contrato, atua como representante da União na área não contratada (3,5%).