Publicado às 21h20
A agência de classificação de risco Moody’s elevou a nota da dívida pública brasileira, com perspectivas positivas, com chances de uma nova alta nos próximos meses. A decisão foi divulgada no fim da tarde desta terça-feira, 1º.
A nota do país subiu de Ba2, dois níveis abaixo do grau de investimento, para Ba1, um nível abaixo dessa categoria. O grau de investimento representa a garantia de que o país não corre risco de dar calote na dívida pública.
Em seu comunicado, a agência mencionou a melhora significativa no crédito do país, que se deve ao crescimento robusto da economia e às reformas econômicas e fiscais recentes. A Moody’s ressaltou a relevância do compromisso com as metas fiscais e com a trajetória de estabilização da dívida pública em relação ao Produto Interno Bruto (PIB).
Entre as reformas mais importantes, a Moody’s destacou a reforma tributária. Segundo a agência, o novo sistema aprimorará o ambiente de negócios e a alocação de recursos, aumentando o potencial de crescimento no longo prazo. A Moody’s também mencionou a agenda de transição energética para atrair investimentos privados e reduzir a vulnerabilidade do país a choques climáticos.
Em relação às contas públicas, o comunicado informou que a Moody’s espera uma melhora gradual nos resultados primários do governo nos próximos três anos. A agência se baseia nos esforços para aumentar as receitas, principalmente por meio de medidas de arrecadação das classes mais ricas, e nas iniciativas de revisão de despesas.
Apesar da dívida pública e dos juros elevados, a Moody’s destacou que o Brasil tem expressivos ativos líquidos. Desde 2006, o país é credor externo, com as reservas internacionais superando a dívida externa. A agência também destacou que o governo brasileiro se financia principalmente em moeda local no mercado doméstico, em vez de buscar moeda estrangeira no mercado internacional.
Desde o início de 2017, a Moody’s classifica o país dois níveis abaixo do grau de investimento. A nota é melhor que a de outras agências. Em julho de 2023, a Fitch elevou a nota brasileira para dois níveis abaixo do grau de investimento. Em dezembro do ano passado, a S&P Global também elevou a classificação do país para dois níveis abaixo do grau de investimento.
O conselho de administração da Petrobras (PETR3, PETR4) aprovou a atuação da companhia na África do Sul, viabilizando a aquisição de participação no bloco Deep Western Orange Basin (DWOB), por meio de processo competitivo conduzido pela TotalEnergies.
O bloco DWOB localiza-se em águas profundas na Bacia de Orange, na qual recentemente houve descobertas significativas pela TotalEnergies, Shell e Galp.
Desta forma, a Petrobras terá 10% de participação no bloco DWOB, passando o consórcio a ter a seguinte composição: TotalEnergies, operadora (40%), QatarEnergy (30%), Sezigyn Pty. (20%) e Petrobras (10%).
A operação terá como propósito a diversificação do portfólio exploratório com geração de valor e está alinhada com a estratégia de longo prazo da companhia, que visa a recomposição das reservas de petróleo e gás por meio de exploração de novas fronteiras, tanto no Brasil quanto no exterior, e atuação em parceria.
O Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB), com sede na cidade de Toronto, elevou participação na Azzas 2154 (AZZA3). A informação foi divulgada nesta terça-feira, 1°.
O CPPIB passou a deter 10.464.387 ações ordinárias, representando aproximadamente 5,07% do total de ações ordinárias emitidas pela companhia.
Anteriormente CPPIB detinha Ações ON de emissão da companhia representativas de menos de 5% (cinco por cento) do capital social da Azzas.
A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – Sabesp (SBSP3) informou nesta terça-feira, 1°, que seu conselho de administração aprovou por unanimidade a eleição de Alexandre Gonçalves Silva como presidente do colegiado.
Silva assumirá efetivamente as suas funções como presidente do conselho de administração após encerrar suas atribuições como presidente do conselho de administração da Embraer (EMBR3). Até lá as assembleias gerais e as reuniões do conselho de administração da Sabesp serão presididas pela conselheira Karla Bertocco Trindade.
O conselho elegeu também Daniel Szlak para ocupar o cargo de diretor financeiro e de relações com investidores da Sabesp.
Szlak é foi CFO da Combio, maior fornecedora de energia térmica do Brasil, onde era responsável pelas áreas de finanças, tecnologia da informação, centro de serviços compartilhados e compras. Na Kraft Heinz foi CFO para América Latina e Canadá e diretor executivo da empresa na Venezuela. Szlak também foi conselheiro de administração da BR Spices. Antes disso, foi consultor na IGC Partners e atuou na Procter & Gamble Brasil.
O conselho de administração da Allos (ALOS3) aprovou nesta terça-feira, 1°, o pagamento de dividendos intermediários.
O valor soma R$ 150 milhões de reais. Os dividendos serão pagos aos acionistas em 3 parcelas iguais no valor de R$ 50 milhões cada, representando R$ 0,095110741 por ação em cada parcela.
A primeira parcela tem data de corte em 04/10/2024 e pagamento em 16/10/2024.
A segunda parcela tem data de corte em 21/10/2024 e pagamento em 04/11/2024.
A terceira parcela tem data de corte em 18/11/2024 e pagamento em 03/12/2024.
O conselho de administração da Allos aprovou também um programa de recompra de ações. Poderão ser recompradas até 20 milhões de ações ordinárias. Essas ações representam 4,1% do total de 492.392.986 ações ordinárias de emissão da companhia, em circulação no mercado.
O programa encerra em 30 de setembro de 2025.
“A implantação do programa visa o investimento dos recursos disponíveis da companhia de forma a maximizar a geração de valor para os acionistas”, afirmou a Allos.
A AgroGalaxy Participações (AGXY3) divulgou nesta terça-feira, 1°, que foi proferida decisão da 19ª Vara Cível e Ambiental da Comarca de Goiânia deferindo o processamento do pedido de recuperação judicial da companhia e de suas subsidiárias.
A companhia anunciou o pedido de recuperação judicial em setembro destacando que nos últimos meses despendeu esforços para lidar com desafios significativos relacionados a eventos climáticos e deterioração das condições de mercado.
A Hidrovias do Brasil (HBSA3) informou nesta terça-feira, 1, que, em assembleia geral extraordinária realizada nesta data (AGE), acionistas representantes de 85,387681% de seu capital social aprovaram, por maioria, o aumento do capital social da Hidrovias mediante a emissão de novas ações, além da implementação de determinados ajustes no Estatuto Social.
O aumento de capital será de no mínimo, R$ 1.200.000.001,80, com a emissão de 352.941.177 novas ações ordinárias, e, de no máximo, R$ 1.499.999.998,00, com a emissão de 441.176.470 novas ações ordinárias a um preço por ação de R$ 3,40 por ação.
Segundo a companhia, o objetivo é viabilizar o acesso da Hidrovias a novos investimentos, impulsionando sua agenda de crescimento e geração de valor aos acionistas, com destaque para investimentos em capacidade adicional no Corredor Norte, fortalecendo seu posicionamento na região, além de contribuir com o desenvolvimento de uma matriz logística mais eficiente para o Brasil.
O Fleury paga nesta quarta, 2, juros sobre o capital próprio no valor bruto de R$ 0,33738402078 por ação. Tem direito acionistas da companhia no fechamento do pregão de 14 de agosto de 2024.
A Mitre paga nesta quarta-feira, 2, a primeira parcela do dividendo anunciado em 8 de agosto. O valor é R$ 0,03781618347 por ação ordinária. A data base dessa parcela foi 23 de setembro.
A data com para ter direito aos juros sobre o capital anunciados pela Dimed – Panvel em 25 de setembro, é nesta quarta, 2. O valor total é de R$ 13,5 milhões, representando o valor total de R$ 0,090380596 para as ações ordinárias, sendo o valor líquido, já deduzido o Imposto de Renda na Fonte, de R$ 0,07682351. O pagamento será em duas parcelas. A 1ª parcela será paga em 30 de abril de 2025, no valor de R$ 0,028921791 por ação. A 2° parcela será paga em 30 de maio de 2025, no valor de R$ 0,061458805 por ação.
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