Publicado às 9h29
Atualizado às 10h09
O Ibovespa futuro (INDZ24 – contrato com vencimento para 18 de dezembro/24) abriu em queda nesta quarta-feira, 30, mas virou para alta. Às 10h09 subia 0,09% aos 132.530 pontos. Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.
Às 10 o dólar comercial subia 0,41% a R$ 5,785 na venda.
Às 9h25 o preço do barril de petróleo Brent subia 1,15% (US$ 71,5). O brent é referência para a Petrobras.
Mais cedo, o contrato futuro para janeiro de 2025 do minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, na China, tinha alta de 0,38% a 786 iuanes (US$ 110,3). A cotação pode impactar os papéis da brasileira Vale (VALE3) e CSN Mineração (CMIN3). Lembramos que o preço do contrato acima ainda tem oscilação nas próximas horas. Esse dado foi obtido no link: http://www.dce.com.cn/DCE/Products/Industrial/Iron%20Ore/index.html
A Marfrig (MRFG3) informou nesta quarta-feira, 30, que a Comission de Promocion y Defensa de la Competencia (CPDC) do Uruguai negou o recurso para a autorização de venda de ativos que se encontram no Uruguai para a Minerva (BEEF3).
Esses ativos são as unidades de abate de bovinos de Colônia, Salto e San José.
A obtenção da aprovação da CDPC é uma das condições necessárias para o fechamento da operação.
Segundo a Marfrig, o preço atribuído de alienação dos ativos Uruguai foi de R$ 675 milhões, ajustado por cláusulas contratuais, e que está depositado em conta garantia.
A decisão não é definitiva e segue sujeita a recursos, explicou a Marfrig em um fato relevante.
Em outro fato relevante enviado ao mercado também nesta quarta-feira, a Minerva afirmou que está avaliando os termos da nova decisão e “deverá interpor recurso nos próximos dias”.
A Minerva destacou que a decisão da CPDC se restringe à operação Uruguai, não afetando a aquisição dos estabelecimentos industriais e comerciais da vendedora localizados no Brasil, na Argentina e no Chile, cujo fechamento, inclusive, foi consumado no último dia 28 de outubro.
A Weg (WEGE3) divulgou nesta quarta-feira, 30, que teve lucro líquido de R$ 1,57 bilhão no terceiro trimestre de 2024 (3T24). Esse valor corresponde à alta de 20,4% em relação ao terceiro trimestre de 2023 (3T23).
O Ebitda foi de R$ 2,22 bilhões, alta de 27,9% em relação ao superior ao 3T23.
A receita líquida atingiu R$ 9,85 bilhões no 3T24, alta de 22,1% na base anual de comparação.
O conselho de administração da Klabin (KLBN11) aprovou novas versões da política de dividendos e juros sobre capital próprio e da política de endividamento financeiro. A informação foi divulgada nesta terça-feira, 29, após o fechamento do mercado.
Entre as diretrizes, está o pagamento trimestral de proventos.
Acesse aqui a íntegra da política de dividendos e juros sobre capital próprio.
A Klabin também informou que celebrou acordos com uma Timber Investment Management Organization (Timo) para o investimento conjunto em quatro sociedades de propósito específico (SPEs). Em um fato relevante a companhia explicou que as SPEs serão controladas pela Klabin e terão como objetivo principal a exploração da atividade florestal nos estados do Paraná, São Paulo e Santa Catarina.
O projeto será chamado de Plateau e foi aprovado, por unanimidade e sem ressalvas, pelo conselho de administração.
O patrimônio das SPEs será composto, principalmente, por parte dos ativos florestais oriundos do Projeto Caetê, além dos seguintes ativos e recursos a serem aportados pela Klabin e pela Timo: -Klabin: aporte de 23 mil hectares de florestas plantadas e 4 mil hectares de terras produtivas; e -Timo: aporte de R$ 1,8 bilhão em caixa, sendo a primeira parcela na data do fechamento do Projeto Plateau e o restante previsto para o segundo trimestre de 2025.
A Timo poderá realizar aportes adicionais nas SPEs até o segundo trimestre de 2025 no valor agregado de até R$ 0,9 bilhão.
Dentre outros direitos típicos conferidos a acionistas controladores de sociedades desta natureza, a Klabin terá o direito de preferência na compra da madeira produzida pelas SPEs.
“O Projeto Plateau reforça o compromisso da Klabin com a disciplina na alocação de capital, redução da alavancagem e otimização do ROIC, com criação de valor para todos os seus stakeholders”, afirmou a companhia.
A assembleia geral extraordinária da Ouro Fino (OFSA3) realizada na terça-feira, 29, aprovou a redução do capital social da companhia, no valor de R$ 120 milhões, por considerá-lo excessivo, sem cancelamento de ações, mediante restituição em dinheiro aos acionistas.
A redução de capital fará com que o capital social passe de R$ 599.823.731,62 para R$ 479.823.731,62, mediante a restituição de capital aos acionistas da companhia proporcionalmente a suas participações acionárias, e sem o cancelamento de quaisquer ações representativas do capital social da companhia, mantendo-se, portanto, inalterado o número de ações e o percentual de participação dos acionistas no capital social.
O valor da restituição aos acionistas será equivalente ao montante total de R$ 120 milhões, correspondente, nesta data, a R$ 2,23182709678 por ação.
Considerando que a publicação da ata da assembleia ocorrerá em 30 de outubro de 2024, a companhia informa que em 29 de dezembro de 2024 se encerrará o prazo legal de 60 dias para oposição de credores à redução de capital.
Caso se torne efetiva, acionistas titulares de ações da Ouro Fino na data de 30 de dezembro de 2024 (data de corte) terão direito ao recebimento da restituição de capital.
Dessa forma, as ações de emissão da companhia passarão a ser negociadas ex-direitos da redução de capital a partir de 2 de janeiro de 2025.
A restituição será paga à vista no dia 10 de janeiro de 2025.
A Alphabet (Nasdaq: GOOGL; B3: GOGL34), companhia que controla o Google, divulgou nesta terça-feira, 29, que teve lucro líquido de US$ 26,3 bilhões no terceiro trimestre. Esse valor corresponde à alta de 33,6% na base anual de comparação. Diluído por ação, o lucro passou de US$ 1,55 para US$ 2,12.
A receita da gigante americana subiu 15,1% na base anual de comparação, para US$ 88,27 bilhões.
A divisão de busca teve faturamento de US$ 49,3 bilhões no terceiro trimestre, alta anual de 12,1%. A receita do YouTube registrou expansão de 12,1%, para US$ 8,9 bilhões.
A receita do Cloud subiu 35%, para US$ 11,3 bilhões.
A Alphabet anunciou que pagará US$ 2,5 bilhões em dividendos. Cada acionista, que tiver ações da empresa em 9 de dezembro, receberá a US$ 0,20 por ação em 16 dezembro.
A agência de classificação de risco Fitch, uma das mais importantes do mundo, revisou a perspectiva dos IDRs (Issuer Default Ratings – Ratings de Inadimplência do Emissor) da mineradora Vale (VALE3) de “estável” para “positiva”. O relatório foi divulgado no fim da tarde desta terça-feira, 29.
A agência afirmou os IDRs de Longo Prazo em Moedas Estrangeira e Local ‘BBB’ da empresa. Ao mesmo tempo, a Fitch afirmou o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(bra)’, com perspectiva “estável”.
“A revisão da perspectiva reflete o fim de uma elevada incerteza e das pressões nos ratings da Vale relacionadas aos riscos ambientais e de litígio, após o recente acordo firmado por sua subsidiária Samarco Mineração, bem como o aumento da escala e da diversificação da companhia em um mix de produtos ferrosos de maior valor agregado, favorecendo a sua posição na categoria de rating ‘BBB’”, afirma a agência em relatório.
Para a Fitch, o acordo mitiga as incertezas, com saídas de caixa definidas e mais administráveis relacionadas à reparação integral dos acidentes de Mariana e Brumadinho, as quais não prejudicam o perfil financeiro da Vale.
A agência acredita que a Vale continuará comprometida em preservar um perfil de baixa alavancagem e que gerará fluxos de caixa fortes, enquanto administra preços mais baixos de minério de ferro e equilibra oportunidades de crescimento e de retorno aos acionistas. A expectativa é de que a alavancagem líquida ajustada pela Fitch seja, em média, de 0,7 vez entre 2024 e 2026.
A Brisanet (BRIT3) informou que foi aprovado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financiamento para apoiar na conectividade de escolas públicas e na implantação de rede de alta capacidade em cinco estados na região nordeste.
O BNDES, como gestor de recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST), aprovou financiamento de R$ 200 milhões para a Brisanet Serviços de Telecomunicações, controlada integral da companhia.
Esse montante está dividido em R$ 26,6 milhões para implantação de banda larga em escolas públicas e R$ 173,3 milhões para a rede de transporte de dados de alta capacidade em fibra óptica em cinco estados.
A primeira tranche compreende a construção de 430 quilômetros de rede de fibra óptica, além de manutenção da conectividade gratuita por, no mínimo, 24 meses, que viabilizarão a conexão de 51 escolas públicas localizadas em 27 municípios do Ceará e 2 municípios do Rio Grande do Norte. Cerca de 8.200 alunos serão atendidos e beneficiados pelos investimentos. A rede de alta capacidade, por sua vez, contará com aproximadamente 2.806 km de rede de fibra óptica para atender 96 municípios no interior dos estados da Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte.
Fundos de investimento geridos pela Squadra Investimentos e investidores não residentes no país geridos pela Squadra Investiments atingiram na última segunda-feira, 28, o total de 28.948.183 ações ordinárias da Multiplan (MULT3).
Esse total inclui ações objeto de empréstimo, e/ou outros valores mobiliários e instrumentos derivativos lastreados em tais ações, equivalentes a 5,01% do total de ações ordinárias emitidas pela companhia.
A Squadra informou que 682.617 ações ordinárias de emissão da Multiplan encontram-se doadas em empréstimo.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) informou na terça-feira, 29, que enviou à Petrobras (PETR3, PETR4), no último 25 de outubro, ofício solicitando esclarecimentos e complementações sobre o Plano de Proteção e Atendimento à Fauna Oleada (PPAF), relativo ao licenciamento ambiental da atividade de perfuração marítima no bloco FZA-M-59, na bacia da Foz do Amazonas.
O Parecer Técnico do Ibama reconheceu a significativa redução dos tempos de resposta e atendimento à fauna na documentação apresentada pela Petrobras. “Apesar do avanço dos estudos apresentados pela empresa, os técnicos do Instituto solicitaram mais detalhamentos pontuais para a adequação integral do plano ao Manual de Boas Práticas de Manejo de Fauna Atingida por Óleo, como a presença de veterinários nas embarcações e quantitativo de helicópteros para atendimento de emergências”, explicou o Ibama.
O documento foi encaminhado à Petrobras para dar continuidade da análise do licenciamento do bloco FZA-M-59, na bacia da Foz do Amazonas.
Auren, Isa Cteep (Transmissão Paulista), Log, Kepler Weber, d1000 – após o fechamento do mercado.
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