Carrefour Brasil (CRFB3): vendas consolidadas atingem R$ 29,5 bi no 3T24, alta de 4,8%
Publicado às 21h05
O Carrefour Brasil (CRFB3) divulgou nesta terça-feira, 22, que suas vendas consolidadas totalizaram R$ 29,5 bilhões no 3T24, +4,8% vs. 3T23 com crescimento de vendas mesmas lojas (LfL) de +5,6% no Atacadão, +7,1% ex-gasolina no Carrefour Varejo e +3,2% no Sam’s Club.
O e-commerce GMV atingiu R$ 3 bilhões no 3T24 (10,5% das vendas), aumentando 21% vs. o mesmo período do ano anterior, impulsionado pelo crescimento nas vendas 1P alimentar de +39,7% a/a, atingindo R$ 1,8 bilhão no trimestre.
No varejo, a vendas totalizaram R$ 6,4 bilhões no 3T24, -7,9% na base anual, explicado pela redução de 22% na área de vendas combinado com o crescimento de LfL ex-gasolina de +7,1% (6,5% incluindo gasolina).
“O crescimento LfL continua a acelerar no formato, demonstrando o momento positivo do segmento após os ajustes no portfólio e revisão da estratégia de precificação”, afirmou a companhia.
Tanto o segmento alimentar quanto o não alimentar apresentaram crescimento LfL similar de +7,6% a/a e +6,2% a/a, respectivamente. A penetração das vendas do digital no Varejo atingiu 20,2% no trimestre (+1,4 p.p. a/a), no e-commerce alimentar a penetração foi de 10,2% (+2,8 p.p. a/a).
Operação sale-leaseback
O Carrefour Brasil também anunciou que assinou um contrato com o Fundo de Investimento Imobiliário Guardian Real Estate (GARE11), gerido pela Guardian Gestora.
O objetivo é a venda de 15 imóveis próprios onde estão localizadas lojas operadas pelo Carrefour ou suas afiliadas sob a bandeira “Atacadão”, com valor total de R$ 725 milhões.
No âmbito da referida transação, a companhia irá celebrar contratos de locação na modalidade “sale-leaseback” (estratégia em que uma empresa vende um imóvel e logo em seguida o aluga de volta), com prazo inicial de 13 anos, renováveis por períodos adicionais de 5 anos, garantindo a continuidade de suas operações.
As despesas com aluguel desses imóveis serão de aproximadamente R$ 4,8 milhões por mês (cap rate de 8%).
A operação está sujeita a condições precedentes usuais neste tipo de transação, incluindo aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
A expectativa é que a operação seja fechada ainda no exercício social de 2024.
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