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Petrobras inicia procedimentos para entrada em operação da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) no RJ

 

Publicado às 21h38

 

A Petrobras (PETR3, PETR4) iniciou os procedimentos para entrada em operação da maior unidade de processamento de gás natural (UPGN) do país, localizada em Itaboraí, na região metropolitana do Rio de Janeiro.

A companhia obteve, em 9/9, autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para operação industrial da planta.

A unidade receberá gás do pré-sal da Bacia de Santos, transportado por meio do gasoduto Rota 3, que também iniciará operação.

“O Projeto Integrado Rota (PIR3), do qual faz parte a UPGN, é estratégico para a Petrobras, pois possibilitará o aumento da oferta de gás natural ao mercado brasileiro, com rentabilidade para a companhia”, afirmou a petroleira estatal em um comunicado ao mercado nesta quarta-feira, 11.

Neste momento, estão sendo realizadas as etapas finais de preparo da UPGN, com a calibração de processos e equipamentos. Nessa fase, o gás ainda não é disponibilizado para o mercado.

O início das operações comerciais está previsto para a primeira quinzena de outubro.

O PIR3 vai viabilizar o escoamento de até 18 milhões de m³/dia e o processamento de até 21 milhões de m³/dia de gás pela UPGN, ampliando a oferta de gás natural para o mercado nacional e reduzindo a dependência de importações.

Complexo de Energias Boaventura

A Petrobras passa a nomear o Polo Industrial de Itaboraí, onde está instalada a UPGN, como Complexo de Energias Boaventura, em referência ao Convento São Boaventura, localizado dentro do polo industrial e cujas ruínas foram conservadas pela companhia.

O Complexo será inaugurado nesta sexta-feira (13/9). Além do gasoduto implantado para o escoamento de gás natural e da UPGN, a Petrobras está trabalhando em projetos no Complexo, como duas termelétricas a gás para participação nos leilões previstos pelo setor elétrico, e prevê construir outras unidades de refino para produção de combustíveis e de lubrificantes.

Após a conclusão das obras de todo o Complexo, o conjunto de unidades terá capacidade aproximada de produzir 12 mil barris por dia (bpd) de óleos lubrificantes de Grupo II, 75 mil bpd de diesel S-10 e 20 mil bpd de querosene de aviação (QAV-1). A planta vai operar em sinergia com a Refinaria Duque de Caxias (Reduc).

 

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Redação

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