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Eventos que podem impactar a Bolsa na semana e agenda de proventos

 

Publicado às 20h01

Atualizado em 09/09 às 23h

 

Eventos no radar do mercado na semana:

Inflação oficial

Na terça-feira, 10, o IBGE divulga o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), conhecido como a inflação oficial. Será às 9h. Um dado muito acima ou abaixo do esperado pelos analistas pode mexer com ações do setor de construção e varejo. Na quarta-feira pela manhã, o destaque é a apresentação da Pesquisa Mensal de Serviços. Na quinta, também pela manhã, será divulgada a Pesquisa Mensal de Comércio. 

Dados de inflação nos EUA

Dados de inflação nos Estados Unidos vão concentrar as atenções do mercado, principalmente em um momento em que crescem as apostas de corte de juros na maior economia do mundo. O Índice de Preços ao Produtor (PPI) será divulgado na quinta-feira, às 9h. Na quarta-feira, no mesmo horário, vai ser apresentado o índice de Preços ao Consumidor (CPI). Ambos podem trazer volatilidade adicional às Bolsas.

Prévia do PIB

Na sexta, às 9h, o Banco Central divulga o Índice de atividade econômica (IBC-Br). Será referente a julho. O IBC-Br é considerado uma prévia do PIB.

Dados da China

Na China ocorre esta semana a divulgação de importantes dados econômicos, como produção industrial, varejo, importação e exportação. Esses indicadores ajudam a mostrar como está a atividade econômica no gigante asiático e podem impactar papéis de empresas com exposição à China, como a Vale (VALE3), exportadora de minério para o país. 

Agenda de proventos desta semana:

Terça, 10

Camil (CAML3) 

A Camil Alimentos paga na terça, 10, R$ 25 milhões de reais em proventos. O valor de R$ 19 milhões, correspondente a R$ 0,055706838 por ação, será pago na forma de juros sobre o capital. 

O valor de R$ 6 milhões, correspondente a R$ 0,017591633 por ação, será pago na forma de dividendo. Tem direito aos JCP e dividendos detentores de ações ordinárias de emissão da companhia na data base de 3 de setembro de 2024. As negociações de ações a partir do dia 4 de setembro de 2024, inclusive, são realizadas na condição “ex-JCP e dividendo”. 

Trisul (TRIS3) 

A Trisul (TRIS3) vai pagar em 10 de setembro mais uma parcela dos dividendos anunciados em abril e maio. A companhia vai pagar a 2ª parcela dos dividendos mínimos obrigatórios no montante de R$ 14.710.801,57, equivalente a R$ 0,08077863132 por ação ordinária. 

A Trisul também vai pagar a 2ª parcela dos dividendos adicionais com base nas reservas de lucros no montante de R$ 3.289.198,44, equivalente a R$ 0,01806135081 por ação ordinária. 

Tem direito aos dividendos obrigatórios as pessoas inscritas como acionistas na data-base de 24 de abril de 2024, respeitadas as negociações realizadas até essa data, inclusive. Dessa forma, em relação aos dividendos obrigatórios, as ações serão negociadas “ex-dividendos” a partir de 25 de abril de 2024, inclusive. 

Terão direito aos dividendos adicionais as pessoas inscritas como acionistas na data-base de 29 de abril de 2024, respeitadas as negociações realizadas até essa data, inclusive. Dessa forma, em relação aos dividendos adicionais, as ações da companhia serão negociadas “ex-dividendos” a partir de 30 de abril de 2024, inclusive.

Quarta, 11

Banco do Brasil (BBAS3) 

A data com para ter direito aos juros sobre o capital do Banco do Brasil anunciados em 23 de agosto, é na quarta-feira, 11. O banco vai distribuir R$ 1.065.116.250,00 a título de remuneração antecipada aos acionistas sob a forma de Juros sobre o Capital Próprio, relativos ao terceiro trimestre de 2024. O valor dos JCP por ação é R$ 0,18. Os JCP serão pagos em 27/09/2024. As ações serão negociadas “ex” a partir de 12/09/2024.

Quinta, 12

Banrisul (BRSR6)

A data com para ter direito aos JCP do Banrisul anunciados na segunda, 9, é nesta quinta, 12. O valor bruto unitário por tipo e classe de ação é de R$ 0,12225702 por ação ON, R$ 0,12225702 por ação PNA e R$ 0,12225702 por ação PNB.

As ações passam a ser negociadas “ex-direito” aos juros intermediários a partir de 13 de setembro de 2024.

O pagamento ocorrerá em 27 de setembro de 2024 pelo valor líquido de R$ 0,10391847 por ação ON, R$ 0,10391847 por ação PNA e R$ 0,10391847 por ação PNB, já deduzido o Imposto de Renda na Fonte de 15%.

Notícias corporativas

Grupo Mateus (GMAT3) é multado em mais de R$ 1 bi pela Receita Federal

O Grupo Mateus (GMAT3) recebeu uma multa bilionária da Receita Federal. Em um fato relevante enviado ao mercado no sábado, 7, a companhia informou que tomou conhecimento do auto de infração da Receita Federal (RFB) contra sua controlada Armazém Mateus, no qual a Receita questiona exclusões de créditos presumidos de ICMS da base de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) relativos aos exercícios sociais de 2014 a 2021.

A autuação foi feita no montante total de R$ 1.059.014.615,34, sendo R$ 633,2 milhões em relação ao questionamento da apuração dos cálculos do IRPJ, R$ 225,1 milhões em relação aos cálculos da CSLL e multas administrativas no valor de R$ 200,5 milhões.

“A companhia informa que a Armazém é beneficiária de subvenções concedidas pelos Estados e ressalta que, apesar da divergência da RFB em relação aos cálculos que fundamentam as exclusões dos créditos presumidos de ICMS da base de cálculo do IRPJ e da CSLL com base nas subvenções, tais exclusões da Armazém foram feitas à luz da legislação aplicável”, afirmou o Grupo Mateus no fato relevante.

A companhia informou que, juntamente com seus assessores, avaliará detalhadamente a fundamentação do auto de infração e apresentará a “devida impugnação no prazo regulamentar”. Na análise preliminar efetuada pela companhia e seus assessores, o tema em questão reúne “importantes e bons argumentos em favor da defesa da Armazém, de modo que a classificação da referida contingência é de perda “possível”, não havendo necessidade de provisionamento”, destacou a companhia.

O auto de infração está em fase administrativa, podendo, se for o caso, ser discutido também na esfera judicial.

Morgan Stanley reduz participação na Lojas Renner (LREN3)

O Morgan Stanley reduziu participação na Lojas Renner (LREN3). A informação consta em um comunicado divulgado no sábado, 7.

Em 6 de setembro o Morgan Stanley (de forma agregada, por meio de suas subsidiárias) atingiu posição / exposição equivalente a 4,9% do número total de ações ordinárias da Lojas Renner.

Vale lembrar que em 30 de agosto, o Morgan Stanley (de forma agregada, por meio de suas subsidiárias) informou que tinha atingido posição / exposição equivalente a 7,2% do número total de ações ordinárias da Lojas Renner.

PetroReconcavo (RECV3) divulga dados da produção em agosto

A PetroReconcavo (RECV3) informou seus dados de produção e entrega referentes ao mês de agosto de 2024.

A produção consolidada do mês de agosto foi de 25.688 boe/dia, redução de 4% na comparação mensal, em função de efeitos não-recorrentes de paradas para manutenção no midstream de terceiros e uma intervenção no poço GTE-03 que impactaram temporariamente a produção do período, explicou a petroleira.

“Após a solução das ocorrências e estabilização da produção, ao final do mês, a produção retornou ao patamar do mês de julho. Apesar dos desafios operacionais no mês de agosto, a companhia manteve o ritmo de execução do programa de workovers, mantendo a média acima de 20 projetos executados”, afirmou a PetroReconcavo.

No Ativo Potiguar, a produção foi de 13.206 boe/dia, estável em relação ao mês anterior, sendo a produção de petróleo de 8.476 bbl/dia e a de gás em 4.730 boe/dia.

No Ativo Bahia, a produção foi de 12.482 boe/dia, redução de 8% em relação ao mês anterior, sendo a produção de petróleo de 6.339 bbl/dia e a de gás em 6.143 boe/dia.

Azul (AZUL4) se manifestou sobre reportagem do Valor

A Azul (AZUL4) se manifestou sobre uma reportagem do Valor Econômico intitulada “Exclusivo: Azul precisa de capital no curto prazo, mas já avalia soluções para 2025”.

A matéria reporta que, na Azul, é ventilada a possibilidade de um aumento de capital privado, ou seja, com emissão de ações que podem ser subscritas apenas pelos acionistas, por meio da entrada de um investidor âncora para um aporte de US$ 200 milhões.

Em um comunicado ao mercado na noite de sexta-feira, 6, a Azul reiterou que está explorando, junto aos seus principais stakeholders, diversas modalidades de negócio para otimizar a estrutura de equity acordada no plano de otimização de capital do ano passado e está analisando outras formas de captação adicional de recursos, através do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC) e utilizando a Azul Cargo como garantia, no valor de até US$ 800 milhões.

“Até o momento, no entanto, não há nenhuma inclinação ou decisão concreta da companhia em seguir com uma modalidade específica de negócio, já que as conversas estão em andamento”, afirmou a aérea, destacando que “não há nenhum fato ou documento vinculante que mereça divulgação”.

Eztec (EZTC3) anuncia lançamento de empreendimento na zona Sul de SP

A Eztec (EZTC3) anunciou o lançamento do Lindenberg Alto das Nações, empreendimento na zona Sul de São Paulo. O Valor Geral Venda %Eztec é de R$ 541,5 milhões.

O empreendimento de alto padrão é em um complexo multiuso, integrado com Carrefour e torre comercial, localizado na Av. das Nações Unidas e Rua Alexandre Dumas, prolongamento da Av. Dr. Chucri Zaidan.

Mahle (LEVE3) contrata Itaú corretora como formador de mercado

A Mahle Metal Leve (LEVE3) contratou o Itaú Corretora de Valores, para exercer a função de formador de mercado de suas ações ordinárias negociadas na B3.

O contrato tem como objetivo fomentar a liquidez das ações ordinárias e vigorará por prazo indeterminado.

O formador de mercado iniciará as suas atividades a partir de 9 de setembro de 2024.

Guepardo eleva participação no Fleury (FLRY3)

A gestora Guepardo Investimentos elevou participação no Grupo Fleury (FLRY3). A informação consta em um comunicado divulgado na noite de sexta-feira, 6, pela companhia.

Na qualidade de administradora de carteiras de investimentos, os fundos geridos pela Guepardo  passaram a deter, de forma agregada, 27.364.100 ações ordinárias da companhia, representando aproximadamente 5,0008% do total de ações ordinárias.

A Guepardo destacou que não tem por objetivo a aquisição de controle da companhia e não busca alterar sua administração ou composição de controle.

Investidores estrangeiros superam brasileiros na Cury (CURY3)

Os investidores estrangeiros superam os brasileiros na Cury Construtora (CURY3) este ano. Os estrangeiros detêm atualmente 61,1% das ações em circulação da companhia, enquanto os brasileiros respondem pela parcela restante, de 37,9%.

Em agosto do ano passado, o quadro era praticamente o inverso: investidores do Brasil detinham 62,1% do free float, enquanto os do exterior respondiam por 38,9%.

Segundo o diretor de Relações com Investidores, Ronaldo Cury, isso ocorre devido aos fundamentos financeiros e operacionais e da valorização dos papéis, que, em 30 de junho de 2024, foi de 188% comparado ao IPO em setembro de 2020.

Neste mesmo período, a companhia lançou 107 empreendimentos, que totalizam R$ 15,2 bilhões em VGV.

A maior parte das ações da Cury detidas pelos estrangeiros – 34% – são de investidores do Canadá e dos Estados Unidos. O sucesso junto aos investidores norte-americanos levou a companhia a ser reconhecida entre as top 3 em sete categorias do prêmio Institucional Investor Research,  entregue em 3 de setembro, em Nova York.

A Cury é uma das maiores construtoras do país e está entre as líderes do segmento de habitação, com empreendimentos em 30 cidades do Brasil.

Cade aprova proposta de acordo de associação da SLC (SLCE3) com a Agropecuária Rica para JV

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a proposta de acordo de associação da SLC Agrícola (SLCE3) com a Agropecuária Rica, uma empresa do Grupo RZK, para criação de uma joint venture, cujos detalhes foram divulgados em 18 de julho de 2024 (veja aqui).

O despacho de aprovação sem restrições foi publicado no Diário Oficial da União, já tendo transitado em julgado.

 

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Redação

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