Ibovespa futuro, dólar e notícias de empresas com ações negociadas na Bolsa

15 de agosto de 2024 Por Redação

 

Publicado às 9h35

Atualizado às 9h54

 

Ibovespa futuro

O Ibovespa futuro (INDV24 – contrato com vencimento para 16 de outubro/24) abriu em alta nesta quinta-feira, 15. Às 9h54 subia 0,40% aos 135.815 pontos. Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.

Dólar

Às 9h50 o dólar comercial subia 0,18% a R$ 5,479 na venda.

Petróleo e minério

Às 9h30 o preço do barril de petróleo Brent subia 0,99% (US$ 80,5). O brent é referência para a Petrobras.

Mais cedo, o contrato futuro para janeiro de 2025 do minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, na China, tinha queda de 2% a 704 iuanes (US$ 98,4). A cotação pode impactar os papéis da brasileira Vale (VALE3) e CSN Mineração (CMIN3). Lembramos que o preço do contrato acima ainda tem oscilação nas próximas horas. Esse dado foi obtido no link: http://www.dce.com.cn/DCE/Products/Industrial/Iron%20Ore/index.html

Companhias que pagam provento ou que têm ‘data com’ nesta quinta, 15:

Caixa Seguridade (CXSE3) 

A Caixa Seguridade paga nesta quinta-feira, 15 , dividendos intercalares anunciados em 9 de maio. O valor é de R$ 840 milhões de reais. O valor por ação é de R$ 0,28. Esses dividendos tem como base a posição acionária de 1° de agosto de 2024, sendo que as ações são negociadas ex-dividendos a partir de 2 de agosto de 2024.

Bmg (BMGB4) 

O Banco Bmg (BMGB4) paga nesta quinta, 15, juros sobre o capital próprio referente ao segundo trimestre de 2024, no valor bruto total de R$ 49 milhões, equivalente a R$ 0,0840 por ação ordinária e preferencial. Com retenção de 15% de imposto de renda retido na fonte, resulta no valor líquido de R$ 0,0714 por ação. O pagamento tem como base de cálculo a posição acionária final registrada no dia 22 de julho de 2024.

Randoncorp (RAPT4)

A Randoncorp paga nesta quinta, 15, os JCP anunciados em 17 de julho no valor líquido de R$ 0,13112 por ação ordinária e preferencial. Tem direito ao recebimento acionistas titulares de ações da companhia na base acionária de 22 de julho de 2024. O pagamento será iniciado no dia 15 de agosto de 2024.

Intelbras (INTB3)

A Intelbras (INTB3) paga nesta quinta, 15, dividendos intercalares no valor de R$ 0,18588380878 por ação. Tem direito acionistas titulares de ações de emissão da Intelbras ao final do pregão do dia 1° de agosto de 2024. Os JCP anunciados em 19 de março de 2024 também serão pagos na quinta, 15.

Klabin (KLBN11)

A Klabin paga nesta quinta, 15, o dividendo anunciado em 30 de julho no valor de R$ 0,33719547965 por unit. O valor por ação ordinária e preferencial é de R$ 0,06743909593. A data-base foi 5 de agosto.

Ultrapar (UGPA3) 

A ‘data com’ para ter direito ao dividendo da Ultrapar anunciado em 7 de agosto, é nesta quinta, 15. As ações passarão a ser negociadas “ex-dividendos” a partir de 16 de agosto de 2024. O valor é de R$ 0,25 por ação ordinária, a serem pagos a partir de 23 de agosto de 2024.

Lavvi (LAVV3)

A ‘data com’ para ter direito ao dividendo da Lavvi anunciado em 7 de agosto é nesta quinta, 15. As ações serão negociadas ex-dividendos a partir de 16 de agosto, inclusive. O valor é de R$ 0,08033388112 por ação. O pagamento dos dividendos será realizado no dia 26 de agosto de 2024.

Notícias corporativas

Petrobras inicia processo de reativação da fábrica de fertilizantes de Araucária (PR)

A Petrobras (PETR3, PETR4) investirá R$ 870 milhões para o retorno das atividades operacionais da fábrica de fertilizantes Araucária Nitrogenados (ANSA), subsidiária integral da companhia. 

A fábrica, localizada no Paraná, está hibernada desde 2020 e teve sua reabertura aprovada em junho de 2024. 

A previsão é de que a produção comece no segundo semestre de 2025. 

“Os estudos que antecederam a decisão de retorno das atividades da unidade comprovaram a viabilidade técnica e econômica do investimento”, afirma a petroleira. 

Atualmente, a fábrica está em processo de contratação de serviços e aquisição de materiais, com previsão de conteúdo local superior a 85%. Após finalizada essa etapa, será realizada a mobilização dos contratos de serviços e manutenção dos equipamentos para o início das atividades. 

Situada ao lado da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), a Ansa tem capacidade de produção de 720 mil toneladas/ano de ureia, o que corresponde a 8% do mercado; 475 mil toneladas/ano de amônia; além de 450 mil m³/ano do Agente Redutor Líquido Automotivo (ARLA 32). 

A Petrobras prevê o investimento de R$ 3,2 bilhões, contemplados no horizonte do PE 2024-2028, destinado a paradas de manutenção e projetos de investimento na Repar. Entre os projetos, está prevista a implantação de uma nova unidade de hidrotratamento de médios (HDT), que tem por finalidade o aumento da produção de diesel S10, além de projetos de melhoria de eficiência energética, visando uma menor pegada de carbono nas operações e aumento de carga de destilação, para acréscimo da produção de derivados e atendimento ao mercado. 

Dividendo da Taesa (TAEE11): ‘data com’ é nesta quinta, 15

A “data com” para ter direito ao dividendo intercalar e aos  juros sobre capital próprio (JCP) da Taesa (TAEE3, TAEE4 e TAEE11), anunciados na última segunda-feira, 12, é nesta quinta-feira, 15. 

A “data com” ou “data de corte” indica qual é o último dia em que o investidor deve possuir uma ação para receber o provento anunciado. 

A partir de sexta-feira, 16 de agosto, as ações e units passarão a ser negociadas “ex-proventos” na B3.

O montante total dos proventos soma R$ 223.278.032,33. 

O valor dos dividendos intercalares por Unit TAEE11 é R$ 0,30502950951. O valor dos JCP por Unit TAEE11 é R$ 0,34309455648. 

O pagamento dos proventos ocorrerá no dia 27 de novembro de 2024.

Marfrig (MRFG3) reverte prejuízo lucra R$ 75 mi no 2T24; companhia anuncia recompra de ações

A Marfrig (MRFG3) reportou lucro líquido consolidado de R$ 75 milhões no segundo trimestre de 2024 (2T24). Dessa forma, a companhia reverte o resultado negativo de R$ 784 milhões do mesmo período do ano passado.

O Ebitda ajustado somou R$ 3,37 bilhões, alta de 64,8% em relação ao 2T23.

O conselho de administração da Marfrig aprovou um novo plano de recompra de ações.

A companhia poderá adquirir até 25.181.865 ações, correspondentes a 2,78% do total de ações de emissão da companhia e 8,19% das ações em circulação.

O prazo máximo para realização das aquisições é de 18 meses, encerrando em 14 de fevereiro de 2026.

Syn (SYNE3) aprova dividendo intercalar de R$ 2,88 por ação

O conselho de administração da Syn Prop & Tech (SYNE3) aprovou a distribuição de dividendos intercalares no valor total de R$ 440 milhões de reais. Esse valor corresponde a R$ 2,8825156395308100 por ação.

Os dividendos intercalares serão pagos no dia 2 de setembro de 2024, com base na posição acionária existente junto ao agente escriturador das ações da companhia em 20 de agosto de 2024, inclusive, sendo que as ações serão negociadas “ex” dividendos a partir de 21 de agosto de 2024.

Copel (CPLE6) conclui programa de desligamento voluntário 2023

A Copel (CPLE6) concluiu o Programa de Desligamento Voluntário 2023 (PDV). A informação foi divulgada na noite desta quarta-feira, 14.

Dos 1.437 funcionários com adesão efetivada, 180 deixaram a companhia até 30 de junho de 2024, 1.078 desligaram-se nesta quarta-feira e outros 179 empregados, cujas funções foram consideradas de maior criticidade, deixarão a Copel entre dezembro de 2024 e início de 2025.

O reconhecimento contábil referente às indenizações já foi provisionado em 2023 e nos próximos dias ocorrerá apenas o efeito caixa dos respectivos pagamentos.

“Nessa fase de sua transformação organizacional, a Copel fez extenso mapeamento de processos e atividades, desenvolvendo um plano detalhado de transferência de conhecimento, mobilidade e promoções internas para substituir os que ingressaram no programa, além da automatização de processos para garantir a transição segura de atividades e os níveis de qualidade dos serviços”, afirmou a companhia.

Cosan (CSAN3) reduz prejuízo no 2T24

A Cosan (CSAN3) teve no segundo trimestre de 2024 prejuízo líquido contábil de R$ 227 milhões. Esse valor corresponde à queda de 78% em relação ao prejuízo de R$ 1 bilhão do 2T23.

O Ebitda sob gestão somou R$ 7,1 bilhões, alta de 14,5% em relação ao segundo trimestre de 2023.

O Ebitda sob gestão contempla 100% dos resultados das investidas controladas e co-controladas Rumo, Compass, Moove, Radar e Raízen, além do resultado referente à participação que a holding possui na Vale (VALE3), via equivalência patrimonial.

BRF (BRFS3) reverte prejuízo e reporta lucro no 2T24; companhia anuncia recompra de ações

A BRF (BRFS3) teve lucro líquido de R$ 1,094 bilhão no segundo trimestre de 2024 (2T24). Dessa forma reverte o prejuízo de R$ 1,33 bilhão no 2T23.

O Ebitda ajustado da companhia foi de R$ 2,62 bilhões, alta de 160,4% no ano.

A BRF anunciou também um programa de recompra de ações. A quantidade máxima de ações a serem adquiridas é de até 17 milhões de ações ordinárias. Atualmente a companhia tem 804.203.900 ações ordinárias em circulação no mercado. O programa encerra em 7 de outubro de 2025.

Banese (BGIP4) aprova pagamento de juros sobre o capital

O conselho de administração do Banese – Banco do Estado de Sergipe (BGIP4) aprovou o pagamento de juros sobre capital próprio (JCP) relativo ao primeiro semestre de 2024.

O valor é de R$ 21.412.724,47. O valor bruto é de R$ 1,146093311 por ação para as ações ordinárias e de R$ 1,260702642 por ação para as ações preferenciais.

Com retenção de 15% de imposto de renda na fonte resulta em juros líquidos de R$ 0,974179314 por ação para as ações ordinárias e R$ 1,071597246 para as ações preferenciais. Tem direito quem tiver ações da companhia em 19 de agosto de 2024. Os papéis do banco passam a ser negociados ex-JCP a partir de 20 de agosto.

Os JCP serão pagos no dia 1° de outubro de 2024.

Telefônica Brasil (VIVT3) vai pagar R$ 400 milhões em juros sobre o capital 

O conselho de administração da Telefônica Brasil (VIVT3) aprovou a declaração de juros sobre capital próprio (JCP).

O montante bruto é de R$ 400 milhões de reais. Com retenção de imposto de renda na fonte, à alíquota de 15%, resulta no montante líquido de R$ 340 milhões de reais.

O valor líquido por ação é de R$ 0,20705334478.

Tem direito quem tiver ações em 26 de agosto de 2024. Após esta data as ações serão consideradas “ex-juros”.

O pagamento desse provento será realizado até 30 de abril de 2025, devendo a data ser oportunamente definida pela diretoria.

Rumo (RAIL3) reverte lucro e registra prejuízo de R$ 1,7 bilhão

A Rumo (RAIL3) teve prejuízo líquido de R$ 1,74 bilhão no segundo trimestre de 2024 (2T24). Dessa forma reverte o lucro de R$ 167 milhões do 2T23. Com ajustes, a Rumo teve lucro líquido ajustado de R$ 721 milhões no segundo trimestre do ano.

O Ebitda ficou negativo em R$ 264 milhões no 2T24. No 2T23 o Ebitda foi positivo em R$ 1,45 bilhão. Com ajustes, o Ebitda foi de R$ 2,14 bilhões, crescimento de 47,9% na base anual.

O segundo trimestre foi impactado por eventos extraordinários e não recorrentes, como as inundações do Rio Grande do Sul, que provocaram danos à infraestrutura ferroviária da Rumo na Malha Sul.

A Rumo também atualizou projeções para o ano, e estima investimentos (capex) entre R$ 5,4 bilhões e R$ 5,7 bilhões.

Também prevê um volume transportado entre 80 bilhões e 82 bilhões de TKU.

A companhia projeta Ebitda ajustado entre R$ 7,6 bilhões e R$ 7,9 bilhões no ano.

SLC (SLCE3) lucro líquido de R$ 348,7 milhões no 2T24

A SLC Agrícola (SLCE3) reportou lucro líquido de R$ 348,7 milhões no 2T24, queda de 7,8% na base anual de comparação.

Na mesma base de comparação, o Ebitda ajustado caiu 53,4%, para R$ 258,1 milhões.

IRB (IRBR3) reporta lucro líquido de R$ 65 milhões no 2T24

A IRB (IRBR3) teve no 2T24 lucro líquido de R$ 65,2 milhões, alta de 225% na comparação com o lucro do segundo trimestre de 2023, conforme relatório de resultados divulgado nesta quarta-feira.

A resseguradora destacou os impactos das enchentes no Rio Grande do Sul em maio, afirmando que até junho de 2024, os impactos oriundos dessa tragédia foram de 150 milhões de reais de sinistros avisados somados a R$ 107 milhões de provisões de IBNR (Incurred But Not Reported) totalizando 257 milhões contabilizados na linha de sinistros retidos.

O Índice de sinistralidade do IRB foi de 65% no 2T24 e 62% no 1S24. Quando comparado com o ano anterior, ficou melhor tanto no trimestre quanto no semestre em 8,6p.p. e 13,8p.p. respectivamente.

Resultado de underwriting positivo em R$ 34 milhões no 2T24 e R$ 156 milhões no 1S24, o que representa um crescimento de R$ 117 milhões quando comparado com o primeiro semestre do ano passado.

Gol tem prejuízo líquido de R$ 1,05 bilhão

A Gol (GOLL4) teve prejuízo líquido ajustado de R$ 1,05 bilhão no segundo trimestre de 2024 (2T24), revertendo lucro de R$ 416 milhões do mesmo período do ano anterior.

O Ebitda recorrente foi de R$ 745 milhões, queda de 21,3% em relação ao 2T23.

Oi reverte prejuízo no 2T24 e reporta lucro bilionário

A Oi (OIBR3) teve lucro líquido de R$ 15 bilhões no 2T24. Dessa forma reverte o prejuízo de R$ 845 milhões no período de 2023. A tele destacou que o resultado se deve à aprovação do plano de recuperação judicial da companhia em abril, reduzindo cerca de 70% das dívidas da companhia.

O Ebitda ficou negativo em R$ 318 milhões. No 2T23, o Ebitda havia sido positivo em R$ 42 milhões.

A receita líquida consolidada foi de R$ 2,1 bilhões, queda de 12,6% na comparação anual.

Americanas (AMER3): prejuízo de R$ 2,27 bi em 2023

A Americanas teve prejuízo de R$ 2,27 bilhões em 2023, alta de 82,8% em relação a 2022, quando teve perdas de R$ 13,2 bilhões.

O balanço foi divulgado pela varejista na quarta-feira, 14.

O Ebitda ajustado foi negativo em R$ 2,4 bilhões em 2023, frente aos R$ 3,2 bilhões negativos registrados em 2022.

A receita líquida somou R$ 14,9 bilhões no ano passado, redução de 42,1% em relação aos R$ 25,8 bilhões registrados em 2022.

Em 2023, o volume bruto de mercadorias (GMV, na sigla em inglês) da empresa foi de R$ 22,8 bilhões, uma queda de 45,9% em relação a 2022.

A varejista também divulgou que teve prejuízo de R$ 1,4 bilhão no primeiro semestre de 2024, variação de 55,9% em relação ao mesmo período de 2023, quando teve perdas de R$ 3,2 bilhões.

A receita líquida somou R$ 6,8 bilhões no primeiro semestre deste ano, queda de 2,6% em relação aos R$ 7,03 bilhões registrados no mesmo período do ano anterior.

No primeiro semestre do ano, o GMV atingiu R$ 10,06 bilhões, queda de 9% em relação aos R$ 11,05 bilhões registrados no mesmo período de 2023.

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